sexta-feira, 29 de abril de 2011

JOÃO PAULO II SERÁ BEATIFICADO DOMINGO - O Vaticano pede que os fiéis estejam em vigília

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No dia 02 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo, entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica à Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio, Nossa Senhora de Fátima, a quem o Papa atribuiu “a mão que desviou projétil” para que ele não morresse.

Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.

João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.

No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, o Papa convidou a todos para entrar no terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem deixar de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a santidade.

João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das pessoas e dos pequeninos “Guerras nunca mais”.

No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no enterro do velho papa.
Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Papa morto ainda falava e ensinava a paz.

O povo aclamava “Santo Súbito”. Seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.
O cardeal que presidiu no dia 08 de abril de 2005 a missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger, foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e será ele, que ouviu a aclamação do povo, “Santo Súbito”, que neste domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de 2011, Dia do Trabalhador, proclamará Bem Aventurado, o Bispo da Santa Igreja, o Papa João Paulo II.

E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem Aventurado João Paulo II.

Rogai por nós.
Amém! Aleluia!

Dom Bruno Gamberini

Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP

quinta-feira, 28 de abril de 2011

BENTO XVI: “O eco da Ressurreição continua a ressoar na Igreja”


bento_xvi_mensagem_pascoaO eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos”, disse o pontífice.

O papa explicou ainda em sua mensagem de páscoa que “a ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem”.

Nas palavras de Bento XVI: “a Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projeto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e, sobretudo, o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade”.

E encerrando sua mensagem, o papa disse: “Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está conosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha conosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.”

domingo, 24 de abril de 2011

MENSAGEM DE PÁSCOA À COMUNIDADE

Exiba 209.jpg na apresentação de slidesMeus votos de Feliz Páscoa a você.
 Feliz Páscoa significa se dispor a caminhar na luz de Jesus Cristo. Significa igualmente iluminar a vida com a luz de Jesus Cristo. Seja vida vivida no sofrimento, seja na preocupação, seja na melancolia ou tristeza, seja na depressão...
Ilumine sua vida na luz de Jesus Cristo, porque nele os dias da Paixão terminaram; Ele mostra a realidade com outro brilho. Seja vida vivida na alegria, seja expectativa, seja esperança ou otimismo...
Ilumine sua vida na luz de Jesus Cristo, porque os dias da Paixão terminaram e ele dá mais brilho ao coração alegre e esperançoso. Você nasceu para brilhar e para brilhar com a luz de Jesus Cristo, com a luz da Ressurreição. Aleluia! Cristo ressuscitou!
Feliz Páscoa. Aleluia.

Padre João Marcos.

RESSUSCITOU! - "Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo?"







    Ressuscitou! Está Vivo! Abandonou a morte, superou as trevas. A Ressurreição de Cristo é as primícias para os que morreram, os que vão morrer e sinal de vida eterna para os que vivem na morte.

    Mas é preciso compreender para crer e crer para compreender. Pois ao celebrar a Páscoa, a passagem da morte à vida, isto é, crer na Ressurreição. Diz Santo Agostinho: “Não é grande coisa crer que Jesus morreu; também os pagãos o crêem, também os judeus e os condenados; todos o crêem. Mas a coisa realmente grande é crer que ressuscitou. A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo”.

    Existem pessoas que só vivem do Cristo morto. No dia em que estamos vivendo a Páscoa do Senhor –, a Ressurreição, que é a base da vida –, muitas delas não conseguem sair da morte para a Ressurreição. São pessoas que ainda estão presas à morte que aconteceu na Sexta-feira da Paixão, sem olhar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele que venceu a morte e nos deu a vida eterna.

    Por que ainda insistimos em querer aquilo que é morte? O que nos falta para experimentarmos a vida, mas a vida do Ressuscitado, a vida de Cristo no nosso corpo mortal? E quais são as áreas de nossa vida que estão mortas pelo pecado, pelas trevas? O poder da Ressurreição de Cristo quer atingi-lo por inteiro e lhe dar uma vida nova, pois com a Ressurreição somos participantes da vida de Cristo, da vida eterna.

    Sim, a morte de Cristo não é prova suficiente da verdade, mas um testemunho supremo da sua caridade. Somente a Ressurreição é a verdade atestada e comprovada. É o selo que o Pai põe entre a morte e a vida.
No entanto, a Ressurreição de Cristo não é somente um fato para fornecer provas garantidas, uma demonstração de poder, uma coisa criada pela Igreja, um ato público para o povo voltar para Deus. Mas, antes de tudo, é um ato de amor infinito do Pai, o ápice da ação de Deus no mundo. Uma prova de amor de Deus não somente pelo seu Filho Jesus, mas também por toda a humanidade que recebeu a Ressurreição de Cristo em suas vidas.

    Com a Ressurreição de Cristo quem ganhou foi o homem; pois nós também iremos ressuscitar com Ele. Nosso corpo mortal vai e já pode experimentar a Ressurreição pela ação do Espírito Santo
“Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos também dará a vida aos nossos corpos mortais por meio de seu Espírito que habita em nós” (Rm 8,11).
Essa é a nossa alegria e esperança, porque Jesus não fica com nada para Ele. Ele faz questão de se dar ao homem gratuitamente.

    “A Ressurreição de todos realiza-se pelo Espírito Santo. E não entendo só ressurreição dos corpos no fim dos tempos, mas também a regeneração espiritual e a ressurreição das almas mortas, que se efetua todos os dias espiritualmente. Esta ressurreição é outorgada mediante o Espírito Santo por Cristo que, morto uma vez, ressuscitou e ressuscita em todos os que vivem dignamente” (Simeão, o Novo Teólogo).

    Não tenhamos medo de nos expor à Ressurreição de Cristo para que saiamos da morte, das trevas e das doenças. Levantemo-nos e gritemos: Cristo Ressuscitou! Aleluia!


Pe. Reinaldo C. Da Silva

FELIZ PÁSCOA!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

COMUNIDADES EM ADORAÇÃO DURANTE TODO O DIA


As comunidades e movimentos da Paróquia São Domingos se uniram as Igreja do mundo inteiro revezaram-se durante toda a noite e todo dia em momentos de adoração e reflexão ao Cristo eucaristico em constante estado de vigília. 





MISSA DO LAVA-PÉS E INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA



















quinta-feira, 21 de abril de 2011

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO



Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo! Vinde, adoremos!

    A Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
   
    São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a comtemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

    A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
    Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

    A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria comtempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

    O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um últmo, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração

    Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testeunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

MISSA DO LAVA-PÉS E A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA


No gesto do lava–pés Jesus antecipa as conseqüências do amor incondicional que nos leva ao serviço de todos até daquele que  já estava prestes a  traí-lo.

Quem tem amor a Jesus, que partilham de sua vida e missão, não poderão se ausentar do serviço ao outro, do acolhimento e da entrega de si. Jesus partilhava o amor pleno  recebido do Pai e oferecido aos seus.

No Antigo Testamento, o dono da casa  lavava os pés do hóspede como gesto de acolhida.
Abraão acolheu Deus na figura dos três homens que o visitaram (cf. Gn 18,4). No gesto de lavar os pés, Jesus, o primogênito de Deus, acolhe na casa paterna  toda a humanidade.
Mais tarde, Jesus senta-se à mesa com eles. Tomando o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos dizendo: “Tomai  todos e comei,  isto é meu corpo” Jesus  “deu graças”, essa expressão, no  idioma em que  foi escrita é eukaristein, de onde deriva o  termo eucaristia.
A afirmação de que partiu o pão  indica que  todos comeram de um mesmo pão partilhado, significando a comunhão entre Cristo e a  Igreja.

A expressão “Isto é o meu corpo”, significa  isto sou eu mesmo.
Jesus é que alimenta a  Igreja e dá vida a ela enquanto caminha  rumo ao  reino definitivo.
O pão  fracionado e entregue aos discípulos  representa a  totalidade da vida oferecida a Deus e à humanidade.

A eucaristia que  recebemos nos alimenta para o amor e para a vida.


COMENTEM!

MISSA E UNÇÃO DOS ENFERMOS








FOTOS: Geni Appolinário

terça-feira, 19 de abril de 2011

DIA É MARCADO POR ORAÇÕES E HOMENAGENS A SANTO EXPEDITO

O SANTO DAS CAUSAS URGENTES

Santo Expedito foi martirizado na Armênia, ele era militar, e um dia, tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. O espírito do mal apareceu para ele em forma de corvo e lhe segredou: "Cras, Cras, Cras", palavra latina que quer dizer amanhã, isto é, Deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie a sua conversão!
Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gritando: "Hodie", que quer dizer hoje: "Nada de protelações é para já"!

Por isso que Santo Expedito é sempre invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios urgentes, e que qualquer demora poderia causar grande prejuízo.
Santo Expedito não adia o seu auxílio para amanhã. Ele atende hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que também nós não deixemos para amanhã nossa conversão.

Oração a Santo Expedito


Ó Deus, que intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.

Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
 Assim seja.

Amém!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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