quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SER PROFETA NO MUNDO DAS COMUNICAÇÕES

O discípulo de Cristo é aquele que primeiro escuta e depois faz e fala.
    
 A escuta, o testemunho e a palavra são as três pilastras do edifício espiritual, imprescindíveis na Catequese, na Comunicação da Boa Nova. A comunicação é um assunto antigo e novo. Tão antigo quanto a palavra, característica do ser humano, tão novo quanto os meios que nos surpreendem por sua incrível abrangência e instantaneidade.
      Em um mundo em que as notícias são praticamente instantâneas, chegam como enxurrada e envelhecem em 15 minutos, como fazer para que nossos irmãos prestem atenção às mensagens impactantes e aos ensinamentos maravilhosos que desejamos ardentemente transmitir, segundo a ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 110,15).
Também é necessário ter a coragem de dizer NÃO à mentalidade do mundo. “Seja o seu sim, sim, seja o seu não, não” (Mt 5,37) , sem ambigüidades, sem concessões. É necessário desenvolver um sadio juízo crítico para discernir o joio do trigo nas informações que nos vêm pelos jornais, rádios, TV, Universidades, etc.
Superemos o medo de não sermos aceitos se não seguirmos o estilo do mundo. A massificação provoca o desinteresse: tudo fica previsível.
Como alertar para a Grande Novidade do Evangelho? Mais do que estudar é preciso pensar. “Aprender a pensar, eis o princípio da moral”, disse Pascal.
Aprender a pensar, discernir, prestar atenção e orar são requisitos permanentes para o progresso espiritual necessário aos discípulos de Cristo.

  Há algo que cause mais espanto, ternura e reverência do que o Mistério do Verbo Encarnado? Não diminuamos o esplendor dessa verdade central do cristianismo, com um antropocentrismo, ou melhor, egocentrismo que nos esvazie do divino, do sagrado.
O Senhor não precisa de propagandistas, mas de discípulos. O catequista é aquele que prepara os corações e aponta para o Messias esperado, há tanto tempo desejado – Jesus, que é o centro de nossa catequese.
Tudo quanto precisava de ser dito já o foi pelo Verbo, a “dicção” do Pai. Desejaríamos ser um pequeno eco de algumas verdades eternas. Cristo veio reconciliar as coisas da terra com as coisas do céu.

30 DE SETEMBRO: Dia dos Secretários

Mislene
 Nossa homenagem à secretária da paróquia: Mislene!

Sempre disponível e atenciosa ao zelo com as coisas de Deus e da igreja, atendendo à todos com dedicação!
Obrigado pela ajuda e Parabéns!

Parabéns à todos as (os) secretárias (os) que com seu trabalho seguem ajudando e auxiliando nas tarefas!

Foto: Geni Appolinário

terça-feira, 27 de setembro de 2011

SORRIA MAIS: Gargalhar pode funcionar como analgésico


Uma pesquisa da Oxford, na Grã-Bretanha, revelou que a gargalhada libera no organismo substâncias químicas que agem como analgésicos naturais. Segundo os pesquisadores, o efeito seria resultante do esvaziamento dos pulmões, que faz com que o corpo humano produza endorfina.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Robin Dunbar, a risada incontrolável libera a substância química que não apenas gera certa euforia, como também atua como analgésico. Mas atenção! Ele diz que uma simples risada não faz efeito – é preciso uma boa gargalhada para ser eficaz.
"É exatamente o que acontece quando alguém diz que riu até doer. Soa como uma experiência bastante dolorosa, e é a dor que produz o efeito da endorfina", contou Dunbar à rede BBC.

Sociedade
Para o professor Dunbar, os resultados podem ser úteis para explicar o papel do riso no estabelecimento da sociedade humana, há dois milhões de anos. Segundo ele, embora todos os primatas sejam capazes de rir, apenas os humanos conseguem gargalhar e, com isso, liberar a endorfina.
Segundo a teoria de Dunbar, a substância favoreceu a criação de laços sociais entre os indivíduos da espécie. "Neste estágio, quisemos mostrar que, sim, rir ativa endorfina. O próximo passo será avaliar se dar risadas realmente faz com que grupos fiquem mais próximos, trabalhem em equipe e demonstrem mais generosidade", disse o pesquisador.
Caso a teoria se confirme, ela poderá explicar porque, há 2 milhões de anos, as tribos de humanos uniam até cem pessoas, enquanto a de primatas de grande porte contemporâneos chegavam apenas à metade deste número.
Com informações da BBC.

A IGREJA CATÓLICA E OS ANJOS

Em meio a tantas inovações e informações, muitas vezes o ser humano sente-se sufocado e oscila entre a descrença e o sincretismo diante de questões religiosas. Para alguns, crer é quase sinônimo de atraso intelectual, pois a crença parece ser uma realidade ultrapassada. Do outro lado estão aqueles que vivem numa miscelânea religiosa, tendo como princípio de fé realidades provenientes de diversas religiões ou movimentos religiosos. Essa observação vale para a questão dos anjos.

Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.” (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresias.


O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações, Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.


Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: “Pelo Cristo vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz”.


A liturgia cristã, tanto grega quanto latina, honra os anjos como servos de Deus e amigos dos homens. Basta lembrar que no dia 29 de setembro celebra-se a festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, e no dia 02 de outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda. A Igreja também associa suas celebrações à liturgia celeste, como atestam o Trisagion do ritual de São João Crisóstomo e o tríplice Sanctus (Santo) do ritual latino.


Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas sagradas são anônimos. Então, de onde vem o nome de Haniel que é tido como chefe dos Principados (anjos que são representados carregando cetros de madeira ou cruzes nas mãos)?
Certamente a denominação de Haniel provenha da Cabala judaica, ramo místico do judaísmo e do atual mundo esotérico. A Cabala consiste em interpretações místicas e numerológicas das Escrituras hebraicas. Os autores da Cabala tratam cada letra, número e acento das Escrituras como se fossem um código secreto contendo algum significado profundo mais oculto, colocado lá por Deus com algum propósito, inclusive a profecia.


Dessa forma, entende-se que o denominado anjo Haniel não é contado entre os anjos que a Igreja Católica honra, assim como Uriel, Raguel, Sarakael, Remiel e muitos outros que são descritos no II Livro de Enoc, que faz parte da literatura apócrifa judaica e não é considerado livro canônico, ou seja, inspirado por Deus.


Pe. Agnaldo Rogério dos Santos


No dia 29 de Setembro a igreja celebra a festa de seus Arcanjos - Rafael, Gabriel e Miguel.
 Peçamos a interseção desses mensageiros do Pai!

domingo, 25 de setembro de 2011

TIRE UMA ARMA DO FUTURO DO BRASIL - Campanha Nacional pelo Desarmamento


A Campanha Nacional do Desarmamento 2011 tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para retirar de circulação o maior número de armas de fogo possível e contribuir para a redução da violência no País.

Estudos como o Mapa da Violência, divulgado em fevereiro deste ano pelo Ministério da Justiça, apontam diminuição da violência e queda nos índices de homicídio no período das campanhas anteriores. Portanto, a medida se mostra eficaz e cumpre determinação do Estatuto do Desarmamento.

Casos Reais

O ESTATUTO


O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) entrou em vigor em 2003 e regulamenta o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil. Com o Estatuto, o país passou a ter critérios mais rigorosas para o controle das armas. O registro é o primeiro passo para ter uma arma em casa ou portá-la na rua.

O certificado de registro é o documento que atesta que a arma é de origem legal e permite que ela seja mantida sob guarda, ou seja, autoriza a posse da arma. Assim, o cidadão pode mantê-la em casa ou no local de trabalho, desde que seja o responsável legal pelo estabelecimento.
A posse não permite que o indivíduo ande nas ruas com a arma. Para isso, é preciso a autorização para o porte de arma de fogo. O porte é concedido previamente pela Polícia Federal.

A lei proíbe que civis tenham o porte de arma. A exceção é para os casos em que o individuo comprovadamente tiver a vida ameaçada. O porte de armas é permitido aos agentes de segurança pública, integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes de inteligência e agentes de segurança privada.


Casos Reais

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

BENTO XVI NA ALEMANHA: Papa diz que o ecumenismo está em perigo e pede a união dos cristãos

Agência Ecclesia
 Bento XVI visitou o antigo convento dos Agostinhos em Erfurt, Alemanha, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546), antes de promover a reforma que o levou à separação de Roma, pedindo a união dos cristãos face à “secularização”.
“O mais necessário para o ecumenismo é, sobretudo, que pressionados pela secularização, não venhamos a perder quase inadvertidamente as grandes coisas que temos em comum, aquelas que por si só nos fazem cristãos”, afirmou.

O Papa falava no encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD), comitiva liderada pelo presidente do organismo, o pastor Nikolaus Schneider, confessando tratar-se de um “momento emocionante”.
O discurso considerou "um erro" que, ao longo de séculos, se tenha visto em primeiro lugar, aquilo que "separa" os cristãos e não tse tenha percebido "de modo essencial" o que têm em comum.
Aos cristãos, indicou Bento XVI, compete enfrentar conjuntamente o “contexto do mundo secularizado” e a “ausência de Deus” nesta sociedade, sem pretender “ser modernos adulterando a fé”.

“Naturalmente, a fé tem de ser novamente pensada e, sobretudo, vivida hoje de um modo novo, para que se torne algo que pertença ao presente, mas para isso não ajuda a sua adulteração”, alertou.

Para o Papa, não são as “táticas” que podem “salvar o cristianismo”, mas sim “uma fé pensada e vivida de modo novo, mediante a qual Cristo, e como ele Deus vivo, entre no mundo”.

“Num encontro ecuménico, não devemos só lamentar as divisões e as separações, mas também agradecer a Deus por todos os elementos de unidade que conservou para nós e incessantemente nos concede”, indicou, no discurso que apresentou durante uma oração decorreu na igreja do antigo convento dos Agostinhos (Augustinerkloster), local onde viveu Martinho Lutero (1483-1546) antes de promover a reforma que o levou à separação de Roma.
Durante a cerimónia ecuménica presidida pelo Papa e pelo responsável máximo do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD), pastor Nikolaus Schneider, foi lido um salmo da Bíblia, na tradução de Lutero.
Agência Ecclesia

A celebração contou ainda com a presença de representantes das outras Igrejas protestantes germânicas, além de autoridades políticas como a chanceler alemã, Angela Merkel.
Bento XVI convidou a ver tanto “o pecado do homem, que se nega a Deus fechando-se em si mesmo” como “as vitórias de Deus, que sustenta a Igreja não obstante a sua fraqueza”.
“Dar testemunho deste Deus vivo é a nossa tarefa comum no momento atual”, acrescentou.

O Papa sublinhou a importância desse testemunho perante a “ausência de Deus”: “À medida que o mundo se afasta de Deus, vai-se tornando cada vez mais claro que o homem, na petulância do poder, no vazio do coração e na ânsia de prazer e felicidade, «perde» progressivamente a vida”.

“Neste tempo, o nosso primeiro serviço ecuménico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade”, precisou.

Agência Ecclesia

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MOMENTOS DA SEMANA DA FAMÍLIA 2011 EM NOSSA PARÓQUIA

Fotos: Geni Appolinário
















BENTO XVI NA ALEMANHA: Papa diz que a intolerância religiosa pode leva à sérias consequências sociais


Bento XVI chegou hoje a Berlim para a sua terceira viagem à Alemanha desde que foi eleito Papa, em 2005, uma iniciativa que tem, pela primeira vez, caráter de visita de Estado.
No aeroporto, o Papa foi recebido pelo presidente alemão, Christian Wulff, e pela chanceler Angela Merkel, para além de outras autoridades civis e religiosas e uma representação de católicos da Alemanha.


Bento XVI afirmou na cerimônia de boas vindas que a “indiferença crescente na sociedade” perante a religião pode colocar em risco a “convivência” entre todas as pessoas.
“A respeito da religião, constatamos uma indiferença crescente na sociedade, que, nas suas decisões, tende a considerar a questão da verdade sobretudo como um obstáculo, dando por isso a prioridade às considerações utilitaristas”, disse, ao ser recebido em Berlim pelo presidente alemão, Christian Wulff.

No seu primeiro discurso na capital germânica, o Papa destacou que “a liberdade precisa de uma ligação primordial a uma instância superior” e que “o facto de haver valores que não são de modo algum manipuláveis” é a “verdadeira garantia” da liberdade.
A cerimónia de boas-vindas na primeira visita de Estado de Bento XVI à sua terra natal, seis anos após a sua eleição (abril de 2005) decorreu nos jardins do palácio, residência oficial do chefe de Estado alemão.

“Embora a minha viagem seja uma visita oficial que reforçará as boas relações entre a República Federal da Alemanha e a Santa Sé, não vim aqui primariamente por ter em vista certos objetivos políticos ou económicos, como justamente fazem outros homens de Estado, mas para encontrar o povo e falar-lhe de Deus”, precisou o Papa, numa intervenção sublinhada pelas palmas dos presentes.

Para Bento XVI, a “convivência” social exige uma “base vinculativa”, “caso contrário, cada um vive só para o seu individualismo”.

"A religião é um destes fundamentos para uma convivência bem sucedida", indicou.
O discurso papal assinalou a importância da “solidariedade”: “Só usando também as minhas forças para o bem dos outros é que posso verdadeiramente realizar-me como pessoa livre. Isto vale não só no âmbito privado mas também na sociedade”.

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