sábado, 31 de outubro de 2015

1º de Novembro: Dia de todos os Santos


A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.

Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

A comunhão com os santos: «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus»

Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus».

«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos»

Pastoral da Juventude inicia encontros com adolescentes na paróquia, participe!


Começam nesse domingo, dia 01/11, os encontros da comunidade de adolescentes e jovens da paróquia. Eles irão se reunir sempre após a missa das 19:30h, na igreja matriz de São Domingos. Você é o convidado especial!

Serão momento de aprendizado, partilha e vivência da fé. Venha participar e traga seus amigos. Convide seus filhos, sobrinhos, netos; enfim, aqueles que você ama para esse momento especial! Vamos iniciar juntos essa caminhada, pelo caminho descobriremos muitas coisas. Aceite esse convite!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNBB divulga nota sobre a realidade sociopolítica brasileira; leia a íntegra da nota


A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira (27), durante coletiva de imprensa, nota sobre “A realidade sociopolítica brasileira: dificuldades de oportunidades”. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da instituição, que esteve reunido em Brasília, de 27 a 29 deste mês. 

Na nota, a CNBB manifesta-se a respeito do momento de crise na atual conjuntura. “A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo”, declaram os bispos. 

Confira a íntegra do texto:

A REALIDADE SOCIOPOLÍTICA BRASILEIRA

DIFICULDADES E OPORTUNIDADES

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores humanos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.

A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela “sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre” (Papa Francisco – Alegria do Evangelho, 85). 

Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desigualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Está se aproximando o Dia de Finados; Veja a programação de missas em Mococa e o significado dessa data


Está se aproximando o Dia de Finados, na tradição de nossa igreja um dia de oração e memória daqueles que já foram morar com o Pai. Na nossa cidade, como acontece todos os anos as paróquia realizarão missas campais nos cemitério de Mococa, no Cemitério municipal, no cemitério Água Nova e nos distritos de São Benedito e Igaraí. Veja a programação das celebrações:


Significado do dia de finados

Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.

A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.

“A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal”, disse.

O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.

”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós”, salientou.

Dia de finados e purgatório.

O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

“O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Entenda os principais pontos do relatório final do Sínodo


Com a autorização do Papa, foi publicado na noite de sábado, 24, o Relatório Final do XIV Sínodo ordinário sobre a Família. Composto de 94 parágrafos, votados singularmente, o documento foi aprovado por maioria de 2/3, ou seja, sempre com o mínimo de 177 votos. Os padres sinodais presentes eram 265.

Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, apenas dois parágrafos obtiveram a maioria com margem limitada e são os que se referem a situações difíceis, como a abordagem pastoral às famílias feridas ou em situação irregular do ponto de vista canônico e disciplinar: convivências, casamentos civis, divorciados recasados e o caminho para se aproximar pastoralmente destes fiéis.

Indissolubilidade matrimonial
O Relatório define a doutrina da indissolubilidade do matrimônio sacramental como uma verdade fundada em Cristo mas ressalva que verdade e misericórdia convergem em Cristo e, portanto, convida ao acolhimento das famílias feridas.

Os padres sinodais reiteram que os divorciados recasados não são excomungados e reafirmam que os pastores devem usar o discernimento para analisar as situações familiares mais complexas. O ponto 84 explica que a participação nas comunidades dos casais em segunda união pode se expressar em diferentes serviços: “Deve-se discernir quais formas de exclusão atualmente praticadas nos âmbitos litúrgico, pastoral, educativo e institucional podem ser superadas”.
Discernimento

À situação específica dos casais em segunda união, o ponto 86 do documento faz referência a um percurso de acompanhamento e de discernimento espiritual com um sacerdote, “pois a ninguém pode ser negada a misericórdia de Deus”. Neste sentido, “para favorecer e aumentar a participação destes fiéis na vida da Igreja, devem ser asseguradas as condições de humildade, discrição, amor à Igreja e a seu ensinamento, na busca sincera da vontade de Deus e no desejo de dar uma resposta a ela”.

Em relação ao crescente fenômeno dos casais que convivem antes de se casar ou depois de um matrimônio sacramental, o relatório diz tratar-se de uma situação que deve ser enfrentada de maneira construtiva e vista como uma oportunidade de conversão para a plenitude do matrimônio e da família, à luz do Evangelho.

Pessoas homossexuais e uniões homossexuais
De acordo com o relatório final, pessoas homossexuais não podem ser discriminadas, mas a Igreja é contrária às uniões entre pessoas do mesmo sexo. O Sínodo julga também inaceitável que as Igrejas locais sofram pressões neste campo e que organismos internacionais condicionem ajudas financeiras aos países pobres à introdução do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
Migrantes e refugiados

Alguns parágrafos abrangem questões dedicadas aos migrantes, refugiados e perseguidos cujas famílias são desagregadas e possam ser vítimas do tráfico de pessoas. Os bispos invocam o acolhimento ressaltando os seus direitos e deveres nos países que os hospedam.

Valorizar a mulher, tutelar crianças e idosos
Os padres sinodais condenaram a discriminação contra mulheres em todo o mundo, incluindo a penalização da maternidade. Em relação à violência, ressalta que “a exploração das mulheres e a violência exercida sobre o seu corpo estão muitas vezes unidas ao aborto e à esterilização forçada”. Pede-se também uma maior valorização da responsabilidade feminina na Igreja, com intervenção nos processos de decisão, participação no governo de algumas instituições e envolvimento na formação do clero.

A respeito da reciprocidade e na responsabilidade comum dos cônjuges na vida familiar, afirma-se que “o crescente compromisso profissional das mulheres fora de casa não encontrou uma adequada compensação num maior empenho dos homens no ambiente doméstico”.

Sobre as crianças, o documento entregue ao Papa ressalta a beleza da adoção e do acolhimento temporário, que “reconstroem relações familiares rompidas” e menciona também os viúvos, os portadores de deficiência, os idosos e os avós, que permitem a transmissão da fé nas famílias e devem ser protegidos da cultura do descarte. Também as pessoas não casadas são lembradas por seu engajamento na Igreja e na sociedade.

Fanatismo, individualismo, pobreza, precariedade no trabalho
Como sombras dos tempos atuais, o Sínodo cita o fanatismo político-religioso hostil ao cristianismo, o crescente individualismo, a ideologia ‘gender’, os conflitos, perseguições, a pobreza, a precariedade no trabalho, a corrupção, os problemas econômicos que excluem famílias da educação e da cultura, a globalização da indiferença, a pornografia e a queda da natalidade.

Preparação ao matrimônio
O documento final reúne as propostas para reforçar a preparação ao matrimônio, principalmente dos jovens que hoje têm receio de se vincular. É recomendada uma formação adequada à afetividade, seguindo as virtudes da castidade e do dom de si. Outra relação mencionada no texto é entre a vocação à família e a vocação à vida consagrada. São também fundamentais a educação à sexualidade e a corporeidade e a promoção da paternidade responsável.

Família, porto seguro
Enfim, o a Relatório sublinha a beleza da família, Igreja doméstica baseada no casamento entre homem e mulher, “porto seguro dos sentimentos mais profundos, único ponto de conexão numa época fragmentada, parte integrante da ecologia humana. Deve ser protegida, apoiada e encorajada”.

Pedido ao Papa um documento sobre a família
O documento se encerra com o pedido dos Padres Sinodais ao Papa de um documento sobre a família, indicando a perspectiva que ele deseja dar neste caminho.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Não se esqueça: acontece no próximo domingo o Chá da Primavera na paróquia São Domingos; participe!


Sínodo se aproxima do fim e Papa cria Congregação para áreas da Família, Leigos e Vida

O Papa Francisco anunciou nesta quinta-feira, 22, a criação de uma nova congregação da Cúria Romana para as áreas da Família, Leigos e Vida. O anúncio foi feito ao inaugurar a reunião geral do Sínodo dos Bispos nesta tarde no Vaticano.

Francisco informou ainda aos participantes que uma comissão de estudos vai determinar a nova estrutura, que congregará o atual Conselho Pontifício para a Família, o Conselho Pontifício para os Leigos e a Academia Pontifícia para a Vida.

O anúncio dá mais relevo à área da Família dentro dos organismos centrais de governo da Igreja Católica, que colaboram mais diretamente com o Papa. A proposta de alteração tinha sido feita em setembro pelo conselho consultivo de cardeais.

O Sínodo dos Bispos sobre família se aproxima do fim. Na coletiva desta quinta-feira, 22, grande parte do tempo foi dedicada ao relatório final. Hoje, 23, o relatório deve ser concluído para votação no sábado.

Conversaram com a imprensa o Cardeal Oswald Gracias, que integra a comissão criada pelo Papa para a redação do texto final; o Cardeal Patita Mafi, do Reino de Tonga (Oceania); e o Cardeal José Horacio Gomes, arcebispo de Los Angeles (EUA). Em breves colocações, eles fizeram um balanço de pontos discutidos no Sínodo e dos preparativos para a redação do documento final.

Cardeal Gracias destacou a experiência de caminho conjunto que se faz na assembleia sinodal. Ele disse que a proposta é ver como os bispos podem ajudar o Papa e como podem seguir seus trabalhos pastorais. Ele falou de uma “descentralização”, ou seja, os bispos devem ser formados em nível teológico, moral e canônico para compreender as diferentes abordagens necessárias a fim de enfrentar os problemas específicos de cada país. “O Santo Padre veio agradecer-nos pelo nosso trabalho na Comissão, não ficou para a discussão, mas nos falou sobre a importância da família”.

Metodologia de redação do relatório final

O cardeal explicou ainda como funciona o método de trabalho para a redação o relatório final. Os especialistas analisam as mais de 700 emendas apresentadas para o documento final e escolhem as mais representativas para que a Comissão decida quais delas inserir no texto final.

Ainda na fase de esboço, o relatório possui cerca de 100 páginas, aprovadas por unanimidade pela Comissão. Na abertura, é possível que seja inserido um preâmbulo, a pedido de alguns Círculos menores.

Depois de ter sido apresentado padres sinodais, o texto proposto deve ser colocado em discussão na manhã de hoje. As modificações que forem solicitadas devem ocorrer, de forma escrita, até as 14h, pois a tarde será dedicada à reelaboração do texto. No sábado pela manhã o relatório definitivo será lido na Sala do Sínodo; à tarde o texto será votado parágrafo por parágrafo. Depois, caberá ao Papa estabelecer se vai publicar o relatório ou não.

Globalização e impacto na família

Diretamente de Tonga, na Oceania, Cardeal Mafi, que é o mais jovem do colégio cardinalício (54 anos), voltou ao Sínodo após sua participação na assembleia passada. “Venho com um coração aberto e em escuta para aprender com os meus irmãos bispos do primeiro mundo”.

Ele destacou que, no mundo globalizado atual, há tanto bençãos como desafios que dizem respeito às famílias. Em especial no seu país (Reino de Tonga), Cardeal Mafi falou das dificuldades dos Estados insulares, que ainda não têm instituições fortes, e das transformações que o individualismo tem levado para a família.

Tema das migrações

Com relação às discussões feitas até agora, Cardeal Gomez disse que gostaria de ter tido mais tempo para falar sobre alguns temas, como imigração, a relação entre família e economia e educação. Nos EUA, por exemplo, existem 11 milhões de imigrados irregulares, explicou, e se trata de pessoas que fazem parte das famílias e que precisam de ajuda.

“É importante examinar os temas e, verdadeiramente, ter um sentido de missão para dar a Boa Nova a todos (…) Então há a esperança de que o Sínodo 2015 ajude as pessoas a entender como ser um bom católico na vida diária”.
Por Canção Nova, com informações do Vaticano

CONIC fala sobre Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Em 2016 a Campanha da Fraternidade será Ecumênica (CFE), isso ocorrerá pela 4ª vez coordenada pelo CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) e todas as igrejas que integram este Conselho. 

O A12.com conversou com a secretária-geral do Conic, pastora Romi Márcia Bencke que explicou o que é uma Campanha da Fraternidade Ecumênica, falou sobre a participação das Igrejas do Conic e a história e as expectativas para a CFE2016.

A12 – O que é uma Campanha da Fraternidade Ecumênica?

Romi – No ano 2000, no contexto do Jubileu, optou-se por realizar a Campanha de forma ecumênica. Por isso, naquele ano, a coordenação dos preparativos e execução da Campanha foram entregues ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC. Com isso, as igrejas que fazem parte do Conselho realizaram a Campanha. É por isso que se diz que ocorreram, ao longo da história da Campanha da Fraternidade três Campanhas da Fraternidade Ecumênicas: 2000, 2005 e 2010.

A que acontecerá no ano de 2016 será a 4ª Campanha Ecumênica.

Essa Campanha é coordenada pelo CONIC e todas as igrejas que integram este Conselho, no período da Quaresma irão assumir o tema, lema da Campanha e realizar a coleta da solidariedade para apoiarmos projetos, ações voltadas para a melhoria de vida das pessoas e fortalecimento de ações comunitárias que têm o objetivo de promover ações de participação popular e cidadania. Claro que a participação da igrejas não é restrito apenas às igrejas que fazem parte do CONIC.

Qualquer igreja que se identifica com o tema da Campanha: ‘Casa Comum, nossa responsabilidade’ pode participar. Todas as igrejas e também religiões são bem-vindas. A Campanha da Fraternidade Ecumênica é uma ótima oportunidade de oferecermos um testemunho público comum de que cremos em um mesmo Deus, pai de Jesus Cristo, nosso Salvador.

O Espírito Santo é a força que nos move para superarmos as barreiras da divisão. A Campanha Ecumênica é, portanto, um testemunho de unidade.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA...

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II, o papa da paz! Ele é o santo de nossos dias, que mostrou com o exemplo de vida o amor pela Igreja e pelo evangelho. Mesmo doente anunciou com fervor Cristo às nações por onde andou. Foi o um dos papas que mais viajou o mundo, indo aonde estavam as ovelhas desgarradas.

João Paulo II nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade deWadovice na Polônia sob o nome de Karol Wojtyla. Sua história está totalmente ligada a história do seu país, oprimido até a 1ª Guerra Mundial e em sua grande maioria católico. A Polônia era praticamente uma vitoriosa em meio a tantos países vizinhos protestantes e ortodoxos. Ali, ser católico era motivo de orgulho a pátria e o nosso papa João Paulo II, desde criança, foi um católico fervoroso e muito nacionalista.

Os primeiros passos na Igreja Católica

Tinha o sonho de ser ator e aos 19 anos seu maior sonho era ajudar a Polônia a vencer a guerra e queria fazer isso através do teatro, utilizando-o como "arma" para "ganhar espíritos". A Polônia tinha sido invadida por Hitler e os nazistas haviamproibido qualquer tipo de missa ou seminário mas em 1942, com 22 anos, entrou para o seminário “clandestinamente” e surpreendeu a todos quando anunciou que queria ser padre. A intenção continuava a mesma, mas agora tinha o propósito da Igreja Católica por trás de dela.
João Paulo II manteve-se firme e tranquilo durante todo o processo principalmente contra os comunistas que eram contra o catolicismo e com seu carisma e diplomacia conseguiu subir rapidamente na hierarquia da Igreja Católica. No dia 1º de novembro de 1946 aconteceu a sua ordenação sacerdotal na Cracóvia e em 1948 após a sua gradução como doutor, voltou a Polônia onde foi vigário e capelão dos Universitários.


A nomeação como PapaEm 1960, a Igreja Católica na Polônia vivia o momento oposto da Igreja Católica no Ocidente. Enquanto uma era muito respeitada e admirada a outra ia de mal a pior. Por conta disso, em 1962 o Papa João XXIII convocou o “Concílio do Vaticano” com o intuito de de modernizar o catolicismo e reverter a atual situação que a Igreja se encontrava.
João Paulo II, recém promovido a bispo, foi um dos convidados do Concílio e sua participação foi muito firme e discreta, fato que despertou o interesse do Papa VI (sucessor de João XXIII) em querer escutar mais as suas propostas e ideias. Karol foi responsável por influenciar muitas realizações na Igreja até a morte do Papa VI e a fatídica morte do Papa João Paulo I (seu sucessor) que morreu após 33 dias no cargo. Diante dessa situação, houve uma votação e com 99 votos de 108 era eleito como novo papa, Karol Wojtyla, que escolheu o nome de João Paulo II em homenagem aos seus 3 antecessores.

Realizações e fatos

Na missa inaugural, João Paulo II declarou publicamente a sua vontade de estar com os poloneses. Nunca um Papa tinha entrado em um bloco comunista, mas sob ameaça de revolta, o dirigente na época foi obrigado a ceder e proporcionar ao povo uma visita de 8 dias a sua terra Natal sendo recebido pelo grito “queremos Deus”.
Em 1981, sofreu um atentado onde levou dois tiros e por pouco não morreu. Até hoje não se sabe quem foram os responsáveis, mas desconfia-se da participação de algum governo comunista. Mesmo depois disso, o Papa seguiu firme nos seus propósitos e continuou criticando os comunistas e usava suas armas mais fortes: diplomacia agressiva, espionagem e encontros secretos. Prova de seu carisma e popularidade foi o encontro de diversos líderes religiosos em 1986 onde a seu pedido houve uma trégua mundial que foi respeitada em várias nações em guerra. Inclusive, foi um dos grandes responsáveis pela queda do comunismo.
Em 1991, lutou contra a queda dos costumes da Igreja e também contra os escândalos de pedofilia na igreja americana além de lutar também dentro da própria Igreja onde acusou muitos dérigos e teólogos que defendiam casamento de padres, ordenação de mulheres e outras teses polêmicas.
No final de seu pontificado, já estava com a saúde bem debilitada e sofrendo do mal de Parkinson e com dificuldades para falar, respirar e andar teve que parar com as viagens que lhe renderam o carinhoso título de “grande missionário” e também com as aparições em público.

Canonização

A trajetória do Papa João Paulo II até o pontificado é cheia de fé, coragem e determinação e não podemos deixar de exaltar esses elementos como fatores essenciais para a sua canonização e popularidade até nos dias de hoje.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Participe do tradicional Chá da Primavera na paróquia que acontecerá no próximo domingo, dia 25/10

Acontecerá no próximo domingo, dia 25/10, o tradicional Chá da Primavera, a partir das 14h, no salão da igreja São Lucas. Participe conosco e concorra a prêmios, nos ajudando na continuidade dos trabalhos pastorais na paróquia.

Compre seu ingresso na secretaria paroquial. Esperamos por você e sua família!


Sínodo: família não é somente um desafio, mas oportunidade para ser feliz


Concluiu-se na manhã desta terça-feira, no Sínodo dos Bispos sobre a família, o trabalho dos Círculos menores sobre a terceira e última parte do Instrumentum laboris, dedicado ao tema “A missão da família hoje”.

Na parte da tarde, a apresentação, aos Padres sinodais, dos Relatórios dos 13 grupos linguísticos e, esta quarta-feira, a publicação destes.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, conduziu a coletiva do dia sobre os trabalhos sinodais, tendo três cardeais como convidados: o espanhol Lluís Martínez Sistach (arcebispo de Barcelona); o sul-africano Wilfrid Fox Napier (arcebispo de Durban); e o mexicano Alberto Suárez Inda (arcebispo de Morelia).

A família não é somente um desafio, mas também e, sobretudo, uma oportunidade para ser felizes: disse o Card. Sistach reiterando que a preparação para o matrimônio, quer remota, quer imediata, é fundamental para evitar separações e divórcios.

Em seguida, o purpurado deteve-se sobre o Motu proprio do Papa Francisco acerca da reforma dos processos de nulidade matrimonial e reiterou tratar-se de uma reforma em harmonia com a misericórdia da Igreja, mas à luz da indissolubilidade.

Desse modo, os casais que experimentaram um falimento podem refazer sua vida, de cabeça erguida, diante de Deus e da Igreja.

Daí, o apelo do purpurado espanhol a fim de que seja incrementada a gratuidade de tais processos. Na eventualidade de não ser possível encontrar a verdade objetiva e imediata, observou o Cardeal, o processo breve torna-se ordinário.

“Nem todos os Tribunais eclesiásticos das dioceses do mundo dispõem de pessoas adequadamente preparadas” no setor, concluiu o arcebispo de Barcelona, e, portanto, o desafio se encontra também nesse campo.

A família constitui a base da sociedade, é sua célula fundamental, reiterou, por sua vez, o Cardeal Suárez Inda, fazendo votos de que todas as instituições atuem em defesa da família. Em seguida, o purpurado mexicano deteve-se sobre o drama dos migrantes, cuja situação cria muitas dificuldades às famílias não somente por causa da distância geográfica, mas também pelo aspecto normativo que por vezes impede a reunificação familiar.

A esse propósito, o arcebispo de Morelia agradeceu aos bispos dos EUA pelo grande trabalho de acolhimento que fazem com os migrantes mexicanos.

Outra chaga que atinge as famílias é a da criminalidade organizada e da globalização que muitas vezes deixa os jovens sozinhos, no processo educacional, ressaltou o purpurado.

Em seguida, em relação aos processos de nulidade matrimonial, afirmou: “Nós, bispos, temos agora uma maior responsabilidade, o Papa reconhece-nos como juízes misericordiosos a nível diocesano e, portanto, devemos ser testemunhas da Igreja, mãe de ternura”.

Por fim, respondendo à pergunta de um jornalista a propósito de uma possível viagem do Papa ao México, o Cardeal Suárez afirmou:

“Sem dúvida, a visita do Papa é um motivo de imensa alegria.” As datas ainda não foram estabelecidas, mas certamente será uma viagem centralizada nos temas da reconciliação e da paz.

Seguramente, continuou o purpurado, o Santo Padre irá ao Santuário de Guadalupe e, talvez, tenha a oportunidade de visitar alguma casa de detenção e de encontrar os jovens, para dar esperança ao país.

Depois foi dado espaço à África, com a reflexão do Cardeal Napier:

“Os bispos africanos trouxeram uma lufada de otimismo ao Sínodo”, a exemplo de Deus, mas também do Papa Francisco, afirmou o purpurado, que em seguida voltou seu olhar para os leigos, sobretudo para as famílias felizes.

“São eles – disse – que de certo modo indicam ao Sínodo a direção a ser tomada. É importante, portanto, concentrar-se na vocação e missão da família na Igreja de hoje e acompanhar os cônjuges, tanto antes quanto depois do matrimônio, porque se reforma a Igreja reformando a família, que constitui sua base.

Por fim, interpelado pela imprensa sobre a carta enviada por alguns cardeais ao Papa, o purpurado sul-africano reiterou: era uma missiva reservada ao Pontífice e estava muito no espírito daquilo que ele disse, ou seja, falar com sinceridade e ouvir com humildade.

Em todo caso, concluiu o arcebispo de Durban, trabalhando junto no Sínodo, nós, bispos, reencontramos o espírito de colegialidade, sempre buscando fazer o melhor da Igreja.
Por Rádio Vaticano

Igreja se une em apelo à COP21

Partindo da inspiração na Encíclica do Papa ‘Laudato si’, o Pontifício Conselho da Justiça e da Paz está lançando um apelo em vista da Conferência sobre as Mudanças Climáticas, COP 21, marcada para Paris, de 30 de novembro a 11 de dezembro próximos.

O documento se intitula “Apelo de Cardeais, Patriarcas e Bispos de diversas partes do mundo à COP21” e será apresentado segunda-feira (26/10) aos jornalistas, na Sala de Imprensa da Santa Sé. No início do encontro, haverá a assinatura do Apelo por alguns representantes do Episcopado mundial.

Quem estará presente

Participarão da coletiva os Cardeais Oswald Gracias, Presidente da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC), Arcebispo de Bombaim (Índia); e Rubén Salazar Gómez, Presidente do Conselho Episcopal latino-americano (CELAM), Arcebispo de Bogotá (Colômbia). Também falarão com a imprensa representantes de Associações Continentais de Conferências Episcopais da Oceania e da Europa. Como convidado especial, estará presente o Prof. Jean-Pascal van Ypersele de Strihou, Universidade Católica de Lovaina (Bélgica).

Assista ao vivo

O apelo estará disponível no site da Aliança Internacional de Organizações Católicas de Desenvolvimento, www.cidse.org. 
Por Rádio Vaticano

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

15 de outubro: Dia dos Professores - Aqueles que dedicam uma vida ao futuro de todos nós, parabéns pelo seu dia!


Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho e foi pisada, e as aves do céu a comeram.

E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade.
E outra caiu entre espinhos, e, crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um.
Lucas 8:5-8

Neste mês de outubro, comemora-se o Dia dos Professores, momento propício para podermos comparar a tarefa de ensinar à tarefa de semear, mas com uma observação: de que para o bom educador não há solo ruim, e o objetivo é o de semear sempre, com a expectativa de que haverá fruto.

Atualmente, ao professor cabe ser mais que professor, cabe ser educador, o profissional que é sensível o bastante para perceber a riqueza da diversidade humana que está em suas mãos, e tirar o maior proveito possível desta situação, em prol da aprendizagem de todos.

O professor se encanta a cada dia com sua profissão e consegue reconhecer o potencial que cada aluno/aluna tem e que outras pessoas não conseguem.

Quem não se lembra das palavras de estímulo/incentivo que recebeu de um professor ou professora?

Quem não se lembra da sua primeira professora/professor?

Cada professor(a) é único(a) em sua maneira de ensinar, de semear conhecimento/informação e formação em seus alunos e alunas. Cada aula planejada com seriedade, carinho e alegria é um momento impar entre o professor e seus alunos. Faça desses momentos espaços de crescimento, ensine/semeie e aprenda a cada dia e você verá as sementes brotarem.

Se as sementes parecerem não querer brotar re-planeje suas ações, pense no que você quer ensinar, quantas vezes forem necessárias, semeando com amor, respeito, paciência, com fé em seu aluno e em sua aluna e em Deus.

Feliz Dia dos Professores/as/Semeadores/as.
Nilza Mary Rosário

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Arcebispo australiano fala de desafios do Sínodo sobre família


Os riscos de idealizar o matrimônio e a vida familiar. A tarefa de condensar diferentes pontos de vista. A necessidade de uma linguagem renovada e mais amigável para certificar que a mensagem da Igreja seja ouvida. Esses são apenas três dos desafios dos participantes do Sínodo dos Bispos sobre Família nesta terça-feira, 13, nas discussões em grupos, os chamados círculos menores. Os resumos das discussões serão apresentados ao Papa nesta quarta-feira, 14.

Encarregado de apresentar os resultados do grupo de língua inglesa, o arcebispo australiano Mark Coleridge disse que há um real perigo no Sínodo de falar da família de uma forma idealizada ou romantizada e que não tem relação com a realidade da vida das pessoas.

Há uma tendência de olhar para trás, para a “era de ouro da família”, disse o bispo, em que havia uma mãe, um pai e três ou quatro crianças. Mas isso não é uma realidade para muitas pessoas e se o Sínodo não reconhece isso, vai significar simplesmente um bispo falando para o outro de modo incompreensível para outras pessoas.

Dom Mark compara os bispos a “antenas” que precisam ouvir e se envolver com as famílias em todas as suas complexidades. Falando de uma crise na vida familiar, ele disse que “o que realmente está em crise é o nosso próprio, às vezes demasiado estreito, entendimento sobre o que o matrimônio e a família são”.

O arcebispo australiano também comentou como é trabalhar com tantas perspectivas diferentes ganhando voz no Sínodo. “Sentimos que há questões que precisam ser abordadas, análises que precisam ser feitas e decisões que precisam ser tomadas em nível local ou regional”.

Enquanto acredita que os todos os líderes da Igreja são chamados por Deus para promover a verdade que foi revelada, Dom Mark acrescentou que os bispos precisam ter cuidado ao decidir o que pode e o que não pode ser negociado.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano em inglês

Papa reafirma promessa de nova visita ao Brasil em 2017

O Papa quer manter a sua palavra e voltar ao Brasil em 2017. A promessa feita em julho de 2013, diante dos fiéis em Aparecida, deverá ser cumprida, e foi o próprio Francisco a garanti-lo pessoalmente ao Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. O cardeal está participando do Sínodo sobre a Família como Presidente Delegado, motivo pelo qual não pode estar em sua arquidiocese, celebrando a padroeira.

“Com muito pesar, estou ausente da celebração da grande festa da nossa padroeira e rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, mas tenho um motivo para justificar a minha ausência: o Papa Francisco me nomeou como um dos Presidentes delegados do Sínodo da Família e por isto estou aqui em Roma, participando do encontro até dia 25. Tive, no entanto, a alegria de participar, e presidir a missa, da comunidade brasileira aqui em Roma, no bairro de Trastevere. Foi uma celebração com uma participação muito grande de brasileiros que vivem em Roma e nos arredores de Roma. Isto me fez, de certo modo, preencher, este sentimento de pesar por não poder participar da celebração de honra e louvor em Aparecida. Estou unido espiritualmente a todos os romeiros, a todos aqueles que estão hoje visitando o Santuário, em peregrinação; estou rezando por todos e pedindo a Deus que, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que abençoe o nosso Brasil, o nosso povo, que nos dê luzes para podermos seguir o nosso caminho rumo ao crescimento, ao desenvolvimento, sempre na paz e na harmonia, e também na justiça social, onde todos os brasileiros possam usufruir do crescimento e do progresso do nosso país”.

“Estive com o Santo Padre nesta manhã de segunda-feira (12/10) em seu gabinete na Casa Santa Marta, renovando o convite para que ele possa, se Deus assim o permitir, ir novamente ao Brasil, visitar novamente o Santuário da padroeira do Brasil. É claro que o convite é para 2017, quando celebraremos 300 anos do encontro da imagem de Aparecida no Rio Paraíba. O Santo Padre, é claro, deseja ir, como já o manifestou em outras oportunidades. Está distante ainda, não podemos dizer que esta visita é oficial porque não nos cabe dar esta notícia, pois cabe é claro à Santa Sé, à Sala de Imprensa do Vaticano, comunicar a agenda e a programação do Santo Padre, sobretudo em relação às suas visitas ao exterior, mas nós o aguardamos e esperamos que o Santo Padre nos visite em 2017; será realmente uma bênção muito grande para todo o Brasil a sua visita”.

“Eu lhe lembrei que ele havia feito esta promessa lá na Tribuna Papa Bento XVI, quando se despediu da multidão: ‘Até 2017!’. Ele falou ‘Eu sei disso, me recordo desta minha expressão daquele dia e tenho este desejo muito sincero de voltar a visitar Aparecida, sobretudo nesta ocasião dos 300 anos, que é um acontecimento muito especial, muito singular para Aparecida e para todo o Brasil”.
Por Rádio Vaticano

CNBB apoia campanha de resgate às crianças desaparecidas

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está apoiando, em conjunto com outras entidades, a campanha “Vamos resgatar nossas crianças!”, promovida pelos conselhos Federal (CFM) e Regionais de Medicina (CRMs). O objetivo é colaborar para a elucidação de casos de desaparecimento de crianças, por meio da atuação das autoridades competentes.

No site do CFM é possível cadastrar um desaparecimento e buscar por crianças desaparecidas. São oferecidos formulários online para os dois serviços. O endereço eletrônico também dispõe de dicas para médicos e familiares de como evitar e agir em casos suspeitos de desaparecimento.

De acordo com o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, atualmente há 371 casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes entre 4 e 15 anos, sendo 204 meninos e 167 meninas. Apenas quatro pessoas foram localizadas. As informações ainda não refletem a realidade, uma vez que o serviço disponibilizado precisa “mapear iniciativas estaduais de registro e divulgação de casos de crianças e adolescentes desaparecidos e, com o apoio das redes de segurança pública e de direitos da criança e do adolescente, registrá-los na base nacional”. Essa ação é necessária para “consolidar uma matriz nacional” de dados a respeito do tema.

De acordo com o CFM, são mais de 250 mil casos de crianças desaparecidas no Brasil. As estatísticas apontam um desaparecimento a cada 15 minutos no país. O tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade de 2014, faz mais de 20 milhões de vítimas no mundo. O principal motivo de fugas e sumiço de menores são os maus-tratos.

Um folder confeccionado pelo CFM apresenta informações de como evitar um desaparecimento, explicando que os pais devem, por exemplo, ensinar à criança o nome completo e o telefone dos responsáveis e a “não aceitar alimento, falar ou sair com estranhos ou pessoas não autorizadas”. Também são indicadas ações de como proceder numa situação, além de abordar a norma da Lei 11259/2005, que prevê a busca imediata pela criança a partir da ocorrência policial.
Por CNBB

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Paróquia se prepara para celebrar São Lucas, evangelista

Nossa paróquia vai celebrar o padroeiro de uma de suas comunidades: São Lucas! Homem de profundo conhecimento e fé inabalável, que ajudou a escrever a história de Cristo através de seu evangelho.

Participe conosco! São Lucas é o padroeiro dos médicos, por isso, nesses dias, vamos rezar por esses profissionais e pela saúde daqueles que estão enfermos.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida; façamos a consagração à rainha e padroeira do Brasil


Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, o Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, o celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!

domingo, 11 de outubro de 2015

Círio de Nazaré 2015 reúne mais de 2 milhões de fiéis pelas ruas de Belém




Cerca de dois milhões de pessoas participaram da 223ª edição do Círio de Nazaré, a maior procissão católica do Brasil, realizada neste domingo (11), em Belém. A romaria começou por volta de 6h, após missa de abertura realizada na Catedral de Belém pelo arcebispo metropolitano Dom Alberto Taveira. Às 11h30, a berlinda chegou à Basília Santuário, após percurso de 3,6 km (veja vídeo acima). Na Basílica, milhares de fiéis estão reunidos para assistir a missa celebrada por Dom Irineu Roman, Bispo Auxiliar de Belém, realizada logo após o fim da procissão.

O trajeto do Círio iniciou em frente à Catedral de Belém, na Praça Frei Caetano Brandão, seguindo para a Praça do Relógio, Av. Portugal, Boulevard Castilhos França, Av. Presidente Vargas e Av. Nazaré até a Praça Santuário.

Durante a procissão, 13 carros acompanham a multidão para que os devotos possam depositar suas promessas, em geral grandes velas ou objetos de cera que simbolizam as graças alcançadas.

Chamados de ex-votos, estes objetos são posteriormente catalogados e passam a integrar o acervo do museu do Círio.

Ao longo da procissão, vários devotos traziam imagens da santa e miniaturas de casas, em agradecimento. Vindo de Teresina (PI), Pedro da Conceição Silva trazia consigo um objeto diferente: um terço gigante, pesando 13 quilos. Ele explica que recorreu à Nossa Senhora após os médicos declararem que sua esposa teria apenas dois anos de vida.

"A minha esposa estava muito doente em Teresina. Os médicos desenganaram e deram no máximo dois anos de vida para ela. Então eu recorri à Nossa Senhora pela saúde da minha esposa e disse que pagaria a promessa aqui em Belém. Eu ofereci esse sacrifício. Participo há 23 anos seguidos, e há 13 anos eu venho com o terço, pagando a promessa".

Outros devotos seguiam o trajeto de joelhos. Cleidiane Maria, 40 anos, veio de Ourém, nordeste do Pará, para cumprir a promessa que fez.

A Corda é um dos grandes símbolos da festa religiosa. Assim como a da Trasladação, tem 400 metros e pesa 600kg. Aproximadamente 7 mil pessoas conduzem a corda que puxa a Berlinda de Nossa Senhora de Nazaré. Sob forte calor, os fiéis seguem agarrados à corda em uma emocionante demonstração de fé.

Pedaços da corda são disputados pelos promesseiros ao fim da procissão. Para que ela não seja rompida antes da chegada da berlinda em seu destido, a arquidiocese de Belém realiza desde 2011 uma campanha pelo não corte antecipado da corda. No entanto, às 9h55, romeiros informaram que a corda foi cortada perto da quinta estação.

A Corda faz parte do Círio desde 1855, quando, por causa de uma forte chuva, a feira do Ver-o-Peso ficou inundada. Na época a berlinda era conduzida por um carro de boi, que não pode passar. A solução foi atar cordas a fim de que os romeiros pudessem desatolar a Berlinda.

Desde o Círio 2004 a diretoria da festa alterou o formato da Corda nas procissões, que deixou de ser em forma de “U” para ser linear. Na Trasladação e Círio de 2014, a Corda continua sendo dividida em núcleos (da Cabeça e da Berlinda) e estações (são cinco, ao todo) com cordões de isolamento feitos pela Guarda de Nazaré e fuzileiros da Marinha do Brasil.

O Núcleo da cabeça da corda, com 11 metros, foi conduzido por cerca 92 pessoas. As cinco estações, cada uma com 6 metros, foram levadas por quase de 50 promesseiros.
Informações: G1

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sínodo dos Bispos entra na fase de discussão em grupos


Bispos de várias partes do mundo continuam reunidos no Sínodo que acontece no Vaticano desde o último domingo, 4. Na manhã desta quarta-feira, 7, três deles conversaram com a imprensa sobre os trabalhos dos círculos menores, uma discussão em grupos divididos por idiomas.

Presentes na coletiva de hoje Dom Salvador Piñeiro (Peru), Dom Laurent Ulrich (França) e Dom Charles Joseph Chaput (EUA). Mediando a conversa, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Dom Ulrich comentou a riqueza de se trabalhar em conjunto, nos círculos menores, sobre um sujeito delicado e completo como a família. “A família nos ajuda a nos confrontarmos com nós mesmos e passar por cima das nossas diferenças.”

Essa harmonia que a discussão em grupos divididos por idiomas proporciona também esteve na fala de Dom Piñeiro, que participa do círculo de língua espanhola. Além desse aspecto, o arcebispo citou a importância dessa colegialidade entre os bispos e do acompanhamento do Santo Padre. “O ambiente fraterno vai ajudar para seguir nas reflexões e voltarmos às igrejas com novos projetos para cuidar da família”.

Dom Piñeiro lembrou que Deus chama o casal para que sejam esposos e pais e a Igreja precisa acompanhar as famílias nesse caminho. Porém, embora haja o consenso de que a família é célula base da sociedade, ainda há espaço para aspectos contrários a isso, como casos de divórcio e aborto. “Temos que apostar no Evangelho de Jesus que é de vida e esperança e pela família”, declarou.

A intervenção de Dom Chaput, dos EUA, na coletiva de hoje recordou o recente Encontro Mundial das Famílias, realizado na Filadélfia em setembro passado. “O objetivo do encontro das famílias era celebrar a vida familiar, os participantes foram embora com mais confiança no futuro”, disse.

Esse encontro mundial, que foi animado também pela presença do Papa Francisco, reuniu famílias do mundo inteiro, que vivem realidades distintas. Essa diversidade de contextos familiares constitui, inclusive, um dos desafios do Sínodo, e não passou despercebida por Dom Chaput. “É importante no Sínodo trabalhar pelos problemas relevantes não só a um país, mas a todos os países (…) Nossa audiência é imensa, temos que ter em conta essa diversidade (…) Temos que ter cuidado com nossa linguagem para não ferir as pessoas, mas também temos que ser fiéis à doutrina da Igreja ”.

Em especial, Dom Chaput recordou o tema do homossexualismo, assunto polêmico que deve ser discutido no Sínodo. “Estou certo de que o tema do homossexualismo será objeto de discussão e espero encontrar palavras que acolham, e não firam”.

As coletivas de imprensa têm sido realizadas diariamente para informar aos jornalistas o andamento do Sínodo. Na conversa de hoje, padre Lombardi acrescentou que os padres sinodais são livres para publicar suas intervenções ou conceder entrevistas à imprensa.

Círio de Nazaré 2015 acontece nesse final de semana e reunirá milhares de fiéis pelas ruas de Belém-PA


Acontecem neste final de semana em Belém, capital do estado do Pará, os tradicional festejos do Círio de Nazaré, maior evento religioso do país e certamente um dos destaques do turismo religioso no Brasil.

Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.

Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.

Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
O domingo do Círio começa com a celebração de uma missa em frente à Catedral metropolitana de Belém, a Sé, às 5h30. Ao término da missa, às 6h30, é iniciada a procissão que percorre as ruas de Belém até a Praça Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6 quilômetros. Em 2004, o trajeto foi cumprido em 9 horas e 15 minutos, sendo registrado como o Círio mais longo de toda a história.

A cada ano, o Círio de Nazaré atrai um número maior de romeiros, reunindo, além dos fiéis de Belém e do interior do Estado, devotos de várias regiões do país e até mesmo visitantes estrangeiros. Durante todo o trajeto feito pela imagem de Nossa Senhora, os devotos fazem diversas manifestações de fé, além de enfeitar as ruas e casas em homenagem à Santa.

Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio cultural de natureza imaterial. Mérito conquistado não só pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, mas também pelo simbolismo da corda do Círio, que todos os anos é disputada pelos promesseiros que enchem as ruas de Belém de fé e emoção; dos carros de promessas, que carregam as graças atendidas pela Virgem; dos mantos de Nossa Senhora, que a deixam ainda mais linda; da Berlinda, que se destaca na multidão carregando a pequena imagem tão singela e do hino “Vós sois o Lírio Mimoso”, canção que embala os milhares de corações que acompanham o Círio em uma só voz.

Após a grande procissão, a imagem da Virgem fica exposta no altar da Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15 dias, período chamado de quadra nazarena.

Curiosidade

O termo “Círio” tem origem na palavra latina “cereus” (de cera), que significa vela grande de cera. Por ser a principal oferta dos fiéis nas procissões em Portugal, com o tempo passou a ser sinônimo da procissão de Nazaré aqui Belém e de muitas outras pelas cidades do interior do Pará.


História da devoção à N. S. de Nazaré

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.

No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.

Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.

Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.

Evento da Canção Nova reunirá dezenas de milhares de fiéis em São Paulo

Monsenhor Jonas Abib, padre Marcelo Rossi e padre Reginaldo Manzoti, além de conhecidos sacerdotes, pregadores e cantores e músicos católicos já confirmaram presença no Abraça São Paulo, grande evento católico que acontecerá no dia 25 de outubro, domingo, no estádio do Morumbi.

Essa é uma excelente oportunidade para quem desejar compartilhar um dia de muita espiritualidade com sacerdotes tão conhecidos e admirados.

Fundador da comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib inspirou milhares de jovens com suas músicas, pregações a atividades em rádio e tevê.

Padre Marcelo Rossi é sacerdote da Diocese de Santo Amaro, que se tornou conhecido pelas suas celebrações na tevê Globo, músicas e livros, enquanto que o padre Reginaldo Manzoti se tornou conhecido pelas suas atividades de evangelização no rádio e tevê, entre outras.

Além deles, o evento da Canção Nova terá a presença de outros sacerdotes, como os padres Serginho e Adriano Zandoná, Kátia Roldi Zavaris, presidente da Renovação Carismática Católica Nacional, Diácono Nelsinho Corrêa, Salette Ferreira, Eliana Ribeiro, Orlando Junior, Ministério de Música Canção Nova, assim como diversos apresentadores da TV Canção Nova.


A expectativa da comunidade Canção Nova, responsável pela organização do evento, é de que o encontro na capital paulista reúna mais de 60 mil pessoas no Estádio do Morumbi, no bairro do mesmo nome, situado na Zona Sul da capital paulista.

Além de disputas esportivas, o estádio já foi palco de grandes eventos religiosos como o Encontro do Papa João Paulo II com os Operários, em 1980, o “Sou feliz porque sou Católico”, realizado pelo padre Marcelo Rossi em 1997, e os Cenáculos da Renovação Carismática Católica, entre o final da década de 80 e início de 90, que tinham à frente o próprio padre Jonas Abib, fundador da comunidade Canção Nova.O Abraça São Paulo terá como tema “Agindo Deus, quem impedirá?” (Is 43,13), inspirado no livro do profeta Ezequiel: “Porei em vós o Meu Espírito para que revivais” (37, 6b: ).

O evento será realizado das 7h30 às 18h00 do dia 25 de outubro e os portões serão abertos a partir das 06h00. A programação inclui momentos de espiritualidade diversos, como pregação da Palavra, Adoração ao Santíssimo Sacramento, cânticos de louvor e animação, sendo encerrada com a Santa Missa.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Saiba os novos horário de missas e atividades na Paróquia São Domingos


Sínodo dos Bispos: 1º relatório reitera indissolubilidade do matrimônio

Os trabalhos da 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos começaram nesta segunda-feira, 5. Na primeira congregação geral, o relator do Sínodo, Cardeal Peter Erdö, apresentou um relatório inicial dividido em três partes, que indica a necessidade de acompanhamento misericordioso às famílias em situações difíceis, porém sem deixar dúvidas quanto à indissolubilidade do matrimônio.

O cardeal húngaro recordou os diversos desafios que as famílias enfrentam hoje, como o problema das injustiças sociais, migrações, salários baixos e violência contra as mulheres. O relatório, porém, ressalta aspectos positivos, como o matrimônio e a família que transmitem valores e oferecem uma possibilidade de desenvolvimento à pessoa humana. “A família é o local onde se aprende a experiência do bem comum”, destaca o documento.

A missão da família nos dias de hoje é o foco da terceira parte do relatório apresentado nesta manhã. Reitera-se a importância da colaboração das famílias cristãs com instituições públicas e na criação de estruturas econômicas para apoiar os que vivem em situações de pobreza. “Toda a comunidade eclesial deve tentar assistir as famílias vítimas de guerras e perseguições”, lê-se no relatório.

Divórcio

Com relação às famílias feridas, referindo-se, em especial, aos casos de separação, o documento destaca que o método de ação deve ser o da misericórdia e acolhimento, sem deixar, porém, de apresentar a verdade clara sobre o matrimônio. Nesse sentido, o documento encoraja, para os divorciados que não se casaram novamente, a criação de centros de aconselhamento diocesanos para ajudar os cônjuges nos momentos de crise, apoiando os filhos, que são vítimas destas situações, e não esquecendo “o caminho do perdão e da reconciliação, se possível”.

Já sobre os divorciados recasados, pede-se uma aprofundada reflexão. “É imperativo um acompanhamento pastoral misericordioso que, no entanto, não deixe dúvidas sobre a verdade da indissolubilidade do matrimônio, como ensinado pelo próprio Jesus Cristo. A misericórdia de Deus oferece ao pecador o perdão, mas exige a conversão”.

O relatório introdutório também menciona e esclarece o chamado “caminho penitencial”, que se refere aos divorciados recasados ??que praticam continência e que, portanto, poderão ter acesso aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, evitando, porém, provocar escândalo.

Homossexualismo

Outro parágrafo é dedicado ao cuidado pastoral das pessoas homossexuais. A orientação é que elas sejam acolhidas com respeito e delicadeza, evitando qualquer sinal de discriminação. O relatório recorda, porém, que não há fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus para o matrimônio e a família.

“É totalmente inaceitável que as Pastores da Igreja sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem as ajudas financeiras aos países pobres para a introdução de leis que estabeleçam o ‘matrimônio’ entre pessoas do mesmo sexo”.

Defesa da vida

Os últimos parágrafos do Relatório abordam o tema da vida, reafirmando seu caráter inviolável desde a concepção até a morte natural. Não, portanto, ao aborto, à terapia agressiva, à eutanásia, e sim à abertura à vida como uma exigência intrínseca do amor conjugal. O Cardeal Erdo lembra ainda o grande trabalho da Igreja no apoio às mulheres grávidas, às crianças abandonadas, a quem abortou e às famílias impossibilitadas de curar os seus entes queridos doentes.

Recomenda-se também a promoção da cultura da vida diante da cada vez mais difundida cultura de morte e se sugere um ensino adequado sobre métodos naturais para a procriação responsável. Central também é o incentivo à adoção das crianças, “forma específica de apostolado familiar”.

Palavra do Cardeal Baldisseri

Além do Cardeal Erdo, a primeira Congregação Geral desta Assembleia teve o discurso do Secretário-Geral, Cardeal Lorenzo Baldisseri, que percorreu, em ordem cronológica, o caminho preparatório deste 14º Sínodo ordinário. Ele enfatizou que a família é um tema importante e transversal, que diz respeito não apenas aos católicos, mas a todos os cristãos e à humanidade.

Cardeal Baldisseri saudou os muitos casais presentes no Sínodo, na qualidade de Auditores e Peritos. Entre eles, recordou, há uma presença significativa feminina da qual se espera uma contribuição especial para que o Sínodo possa olhar para a família com o olhar de ternura, atenção e compaixão das mulheres.

Por Canção Nova com Rádio Vaticano

Sínodo para a Família: começam as reflexões no Vaticano, papa afirma: "Sínodo é caminhar juntos", acompanhe


Os trabalhos sinodais tiveram início esta segunda-feira (05/10) com a primeira Congregação Geral. Depois de rezarem a hora média e da saudação do Presidente-delegado, Card. Vingt-Trois, os padres sinodais ouviram o discurso do Santo Padre.

Sínodo é caminhar juntos

Francisco recordou que o Sínodo não é um congresso ou um parlatório, não é um parlamento nem um senado. Mas é um caminhar juntos, com o espírito de colegialidade e de sinodalidade, adotando corajosamente a parresia, o zelo pastoral e doutrinal, a sabedoria, a franqueza e colocando sempre diante dos olhos o bem da Igreja, das famílias.

“O Sínodo é uma expressão eclesial, isto é, a Igreja que caminha unida para ler a realidade com os olhos da fé e com o coração de Deus. O Sínodo se move necessariamente no seio da Igreja e dentro do santo povo de Deus, do qual nós fazemos parte na qualidade de pastores, ou seja, de servidores. Além disso, o Sínodo é um espaço protegido onde a Igreja experimenta a ação do Espírito Santo. No Sínodo, o Espírito fala através da língua de todas as pessoas que se deixam guiar pelo Deus que sempre surpreende, pelo Deus que revela aos pequeninos aquilo que esconde aos sábios e aos inteligentes; pelo Deus que criou a lei e o sábado para o homem e não vice-versa; pelo Deus que deixa as 99 ovelhas para procurar a única ovelha perdida; pelo Deus que é sempre maior do que nossas lógicas e dos nossos cálculos.”

Espírito Santo

Todavia, advertiu o Papa, o Sínodo só poderá ser um espaço da ação do Espírito Santo se os participantes se revestirem de coragem apostólica, de humildade evangélica e de oração confiante:

“A coragem apostólica que não se deixa intimidar nem diante das seduções do mundo, que tendem a apagar do coração dos homens a luz da verdade, substituindo-a com pequenas e temporárias luzes; a humildade evangélica que sabe esvaziar-se das próprias convicções e preconceitos para ouvir os nossos irmãos; humildade que leva a apontar o dedo não contra os outros para julgá-los, mas para estender a mão, para erguê-los sem jamais se sentir superiores a eles”.

Sem ouvir Deus, concluiu o Papa, “todas as nossas palavras serão somente palavras que não saciam nem servem. Sem deixar-se guiar pelo Espírito, todas as nossas decisões serão somente decorações que, ao invés de exaltar o Evangelho, o cobrem e o escondem”.

Por fim, o Pontífice agradeceu a todos que trabalham e trabalharam para a realização do Sínodo, pedindo a intercessão da Sagrada Família para os trabalhos sinodais.

Cardeais Falam sobre o Sínodo

A XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem por tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo” teve início neste domingo, 4, no Vaticano.

O Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP), falou de suas expectativas para este sínodo em entrevista ao Programa Brasileiro, da Rádio Vaticano: “As expectativas são as melhores. Esta Assembleia sinodal ordinária é a conclusiva da primeira etapa que começamos no ano passado com o mesmo tema: a família. Na primeira etapa, nós tratamos mais dos desafios que a família enfrenta no mundo de hoje. Nesta segunda etapa, a conclusiva, votaremos um documento final que será entregue ao Santo Padre. E dependerá dele o desejo de fazer uso deste documento para publicar uma Exortação pós-sinodal ou não. Cabe ao Santo Padre esta decisão. Nós esperamos continuar aprofundando os desafios, mas procurando dar uma resposta. Primeiro, analisando esses desafios à luz da palavra de Deus, portanto procurando descobrir a missão da família. Depois, procurar mostrar também o caminho da família no mundo de hoje, que é de ser missionária, uma pequena Igreja doméstica, uma Igreja que não se fecha em si mesma, mas que se abre para evangelizar outras famílias, levar a Boa Nova do Evangelho a outras pessoas.”

Dom Damascendo completou: “Que as famílias possam encontrar na palavra final do Sínodo uma luz para viver a sua vocação matrimonial e possa encontrar também uma inspiração para fazer do seu lar uma Igreja doméstica, missionária, que assuma sua responsabilidade com o futuro da Igreja e da sociedade. Esperamos também que leve um conforto e um consolo e uma orientação aos casais que passam por sérias dificuldades.”

O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer também falou à emissora, e se deteve na relação da mídia com o Sínodo: “Primeiramente, é positivo que a mídia se interesse pelo tema da família e pelo trabalho da Igreja em relação a ela. Seria pior se não se interessasse por nada. Por outro lado, é claro, é preciso ter discernimento e senso crítico em relação às tentativas de eventualmente pautar o Sínodo a partir de certos setores da mídia ou da opinião pública. A mídia certamente levanta questões a partir daquilo que é a vida da sociedade, da cultura do momento. Mas, como o Papa disse, o que nos deve orientar não é simplesmente aquilo que são desejos, mas nossa fidelidade realmente à Palavra de Deus e aos desígnios de Deus sobre a família.”

Dom Odilo lembrou das palavras usadas pelo Papa: “O Sínodo não é um parlamento, disse o Papa, onde se dá a vitória de um sobre o outro. Somos todos discípulos da Palavra de Deus. O trabalho da mídia é importante, mas seria bom se pudesse perceber o trabalho da Igreja.”

O Sínodo acontece até o próximo dia 25. Seu tema é: “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo.”
Rádio Vaticano
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