Segundo
o Pe. Joãozinho, coordenador diocesano de pastoral, o projeto diocesano de
evangelização – PDE - que tem como lema: Ide e Anunciai, é um sinal de
obediência e fidelidade ao mandato missionário de Jesus Cristo Ressuscitado que
diz aos seus discípulos: “Ide pelo mundo
inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15).
Com este Projeto
Diocesano de Evangelização a nossa diocese quer estar em comunhão com a
caminhada da Igreja no Brasil, assumindo o objetivo geral da Ação
Evangelizadora da Igreja (2011-2015) e as indicações das Diretrizes Gerais (Doc
94 da CNBB).
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Justificativa
O Projeto Diocesano de
Evangelização ( PDE) quer ser um sinal de obediência e de fidelidade ao mandato
missionário de Jesus Ressuscitado que diz aos seus discípulos: “Ide pelo mundo
inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura!” (Mc 16,15).
Com este PDE a nossa Diocese
quer estar em comunhão com a caminhada da Igreja no Brasil, assumindo o
objetivo geral da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ( 2011-2015) e as
indicações das Diretrizes Gerais ( Doc. 94 da CNBB).
Objetivo
Geral
EVANGELIZAR, a partir de Jesus
Cristo e na força do Espírito Santo,como Igreja discípula, missionária e
profética,alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia,à luz da evangélica
opção preferencial pelos pobres,para que todos tenham vida ( cf. Jo 10,10),rumo
ao Reino definitivo.
Objetivos
Específicos
Queremos ser discípulos
missionários de Jesus Cristo para fazer da nossa Diocese
+ uma Igreja missionária,
+ uma Igreja acolhedora ( casa
de irmãos),
+ uma Igreja alimentada e
animada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia,
+ uma Igreja que viva o
espírito de comunhão ( a diocesaneidade),
+ e uma Igreja que esteja a
serviço da vida e da esperança de todas as pessoa
Esquema
geral do Projeto
1-
Fevereiro a Junho de 2012
Discípulos de Jesus Cristo em
Missão
por uma Igreja: lugar da
animação bíblica da vida e da pastoral
2- Julho
a Novembro de 2012
Discípulos de Jesus Cristo em
Missão
por uma Igreja em estado
permanente de missão
3-
Fevereiro a Junho de 2013
Discípulos de Jesus Cristo em
Missão
por uma Igreja: casa da iniciação
à vida cristã
4- Julho
a Novembro de 2013
Discípulos de Jesus Cristo em
Missão
por uma Igreja comunidade de
comunidades
5-
Fevereiro a Junho de 2014
Discípulos de Jesus Cristo em
Missão
por uma Igreja a serviço da
vida plena para todos
6- Julho
a Novembro de 2014
Celebrando
a caminhada
Julho: Igreja: lugar da animação bíblica da vida e
da pastoral
Agosto: Igreja em estado permanente de missão
Setembro: Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Outubro: Igreja: comunidade de comunidades
Novembro: Igreja a serviço da vida plena para todos
Conteúdo
programático
Introdução:
Partir de Jesus Cristo
A “alma” do Projeto Diocesano
de Evangelização é o encontro com Jesus Cristo, é partir dele. Jesus é o
começo, o centro e o fim de toda a vida e ação da Igreja.
Toda ação eclesial brota de
Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa
razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com
Ele e a partir d’Ele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida
pessoal e comunitária.
Não há como executar
planejamentos pastorais sem antes pararmos e nos colocarmos diante de Jesus
Cristo. em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos
convocados a responder, antes de tudo, a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? ( Mc
8,27-29). O que significa acolhê-lo, segui-lo e anunciá-lo? O que há em Jesus
Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração ( Lc 24,32),
leva-nos a tudo deixar ( Lc 5,8-11) e, mesmo diante das nossas limitações e
vicissitudes, afirmar um incondicional amor a Ele ( Jo 21,9-17)? A paixão por
Jesus Cristo leva ao arrependimento e à verdadeira conversão pessoal e
pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida? O que significa para nós, hoje, o
Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?
Viver o encontro com Jesus
Cristo torna o discípulo missionário firmemente enraizado e edificado em Cristo
Jesus ( Ef 3,17; Cl 2,7).
1.1
Igreja em estado permanente de missão
Urgência
Jesus Cristo, o grande
missionário do Pai, envia, pela força do Espírito, seus discípulos em constante
atitude de missão ( Mc 16,15). Quem se apaixona por Jesus Cristo deve
igualmente transbordar Jesus Cristo, no testemunho e no anúncio explícito de
sua Pessoa e Mensagem. A Igreja é indispensavelmente missionária. Existe para
anunciar, por gestos e palavras, a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo.
fechar-se à dimensão missionária implica fechar-se ao Espírito Santo, sempre
presente, atuante, impulsionador e defensor ( Jo 14,16; Mt 10,19-20).
A atual consciência missionária
interpela o discípulo missionário a sair ao encontro das pessoas, das famílias,
das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do
encontro com Cristo.
Neste redescobrir missionário,
emerge, em primeiro lugar, o papel de cada pessoa batizada em todos os lugares
e situações em que se encontrar. Trata-se do testemunho pessoal, base sobre a
qual o explícito anúncio haverá de ser construído. Este é um tempo do
testemunho!
Em segundo lugar, surge a
urgência de pensar estruturas pastorais que favoreçam a realização da atual
consciência missionária. Esta deve impregnar todas as estruturas eclesiais e
todos os planos pastorais, a ponto de deixar para trás práticas, costumes e
estruturas que já não têm atualmente grandes condições de favorecer a
transmissão da fé. Não se trata, portanto, de negar tudo que já foi feito em
outras épocas, mas de reconhecer que, nesta mudança de época, é preciso agir
com firmeza e rapidez. É neste sentido que se entende a convocação de Aparecida
à conversão pastoral, através da qual se ultrapassam os limites de uma
“pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (
DAp 370).
Não se trata, portanto, de
conceber a atitude missionária ao lado de outros serviços ou atividades, mas de
dar a tudo que se faz um sentido missionário, estabelecendo, neste conjunto de
atividades desenvolvidas, algumas urgências que ajudem todos os batizados a
efetivamente se reconhecerem como missionários.
1.2-
Perspectivas de ação
A Igreja existe para os outros
e precisa ir a todos. Para que a nossa Diocese seja uma Igreja missionária ela
precisa ir a todas as pessoas.
Promover o “ministério da
visitação” ( Assembleia do Jubileu), formando o COMIPA, a fim de evangelizar
todas as casas.
“Em vista da evangelização: ser
mais audaciosos e vencer a ociosidade e a comodidade” ( Assembleia do Jubileu)
Organizar a Obra da Infância e Adolescência Missionária para evangelizar as
crianças e adolescentes.
Apoiar e incentivar os Jovens,
principalmente a participação nas Jornadas Diocesanas da Juventude e nos
Encontros Vocacionais.
Igreja:
casa da iniciação à vida cristã
2.1-
Urgência
A fé é dom de Deus! “Não se
começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo
encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida
e, com isso,uma orientação decisiva” ( Bento XVI). Por sua vez, este encontro é
mediado pela ação da Igreja.
Cada tempo e cada lugar têm um
modo característico para apresentar Jesus Cristo e suscitar nos corações o
seguimento apaixonado não a algo, mas à sua pessoa, que a todos convida para
com Ele vincular-se intimamente. Todavia, como resposta, a adesão a Jesus
Cristo implica anúncio, apresentação, proclamação. A mudança de época exige que
o anúncio de Jesus Cristo não seja mais pressuposto, porém explicitado
continuamente. O estado permanente de missão só é possível a partir de uma
efetiva iniciação à vida cristã.
A iniciação à vida cristã é o
grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e
como estamos alimentando a experiência cristã. Trata-se, portanto, de
desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que
conduza a um encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristo. É preciso
ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por
segui-lo.
A iniciação à vida cristã não
deve acontecer apenas uma única vez na vida de cada pessoa. A iniciação cristã
não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma.
Ela se refere à adesão a Jesus Cristo.Esta adesão deve ser feita pela primeira
vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano
exigir.
2.2-
Perspectivas de ação
Promover uma catequese de
inspiração catecumenal, que equivale ao processo de iniciação cristã, não
limitada a crianças, mas estendida aos jovens e adultos não batizados ou
batizados que não foram suficientemente evangelizados.
Promover uma “catequese
familiar” ( Assembleia do Jubileu)
Organizar e estruturar uma
Pastoral do Batismo que proporcione uma experiência de encontro com Jesus
Cristo.
Dar maior importância à
mistagogia da experiência litúrgica.
Igreja:
lugar da animação bíblica da vida e da pastoral
3.1-
Urgência
Vinculado à iniciação à vida
cristã, o atual momento da ação evangelizadora convida o discípulo missionário
a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar
privilegiado de encontro com Jesus Cristo.
A Igreja tem consciência de que
“particularmente as novas gerações têm necessidade de ser introduzidas na
Palavra de Deus através do encontro e do testemunho autêntico do adulto, da
influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade
eclesial” ( Bento XVI).
Não se trata, por certo, de nos
voltarmos para a Palavra de Deus como atitude momentânea, fruto do atual
período da história. Trata-se de redescobrir, mais ainda, que o contato
profundo e vivencial com as Escrituras é condição indispensável para encontrar
a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus. Deste modo,
iniciação à vida cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não
pode acontecer sem a outra, pois “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio
Cristo” ( São Jerônimo). Não há discípulo missionário sem o efetivo contato com
a Palavra de Deus, um contato que atinge toda a vida e que é transmitido aos
irmãos e irmãs.
Ao se curvar diante da Palavra,
o discípulo missionário sabe que não o faz isoladamente. Ele acolhe o dom da
Palavra na Igreja e com toda a Igreja. Assim, a Palavra é saboreada na
alteridade, na gratuidade e também na eclesialidade.
São vários os métodos de
leitura da Bíblia. A Conferência de Aparecida destacou a Leitura Orante como
caminho para o encontro com a Palavra de Deus. Nela, o discípulo missionário
acolhe a Palavra como dom, mergulha na riqueza do texto sagrado e, sob o
impulso do Espírito, assimila esta Palavra na vida e na missão. Por isso, a
animação bíblica de toda a pastoral vai além de uma pastoral bíblica
especializada, quer nos conduzir a uma iluminação bíblica de toda a vida,
porque é um caminho de conhecimento e interpretação da Palavra, um caminho de
comunhão e oração com a Palavra e um caminho de evangelização e proclamação da
Palavra. O contato interpretativo, orante e vivencial com a Palavra de Deus não
forma, necessariamente, doutores. Forma santos. Esta perspectiva deve orientar
também a formação inicial e permanente dos presbíteros.
A Igreja, como casa da Palavra,
deve, antes de tudo, privilegiar a Liturgia, pois esta é o âmbito privilegiado
onde Deus fala à comunidade. Nela Deus fala e o povo escuta e responde. Cada
ação litúrgica está, por sua natureza, impregnada da Escritura Sagrada.
3.2-
Perspectivas de ação
Favorecer para que todas as
casas tenham a Bíblia.
Promover a prática da Leitura
Orante da Bíblia nas comunidades.
Que a Bíblia seja o livro por
excelência da Catequese.
Formar e incentivar os Círculos
Bíblicos.
Formar Escola Bíblica nas
Foranias.
Investir na formação bíblica
dos leitores e leitoras na Liturgia.
Igreja:
comunidade de comunidades
4.1-
Urgência
O discípulo missionário de
Jesus Cristo faz parte do Povo de Deus ( cf. 1Pd 2,9-10) e necessariamente vive
sua fé em comunidade. Sem vida em comunidade, não há como efetivamente viver a
proposta cristã, isto é, o Reino de Deus.
Ao mesmo tempo em que se constata,
nesta mudança de época, uma forte tendência ao individualismo, percebe-se
igualmente a busca por vida comunitária. Esta busca nos recorda como é
importante a vida em fraternidade. Por isso, as paróquias têm um papel
fundamental na evangelização e precisam tornar-se sempre mais comunidades vivas
e dinâmicas de discípulos missionários de Jesus.
Comunidade implica
necessariamente convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns,
estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dores.
Num mundo plural, não se pode
querer um único modo de ser comunidade. O Espírito sopra onde quer e nenhuma
concretização comunitária possui o monopólio da ação deste mesmo Espírito.
Nenhuma deve chamar para si a primazia sobre as demais, pois todos os membros
do corpo possuem igual valor ( 1Cor 12,12ss). A comunidade eclesial deve
abrir-se para acolher dinamicamente os vários carismas, serviços e ministérios.
De cada uma dessas comunidades, exige-se que sejam alicerçadas na Palavra de
Deus, celebrem e vivam os sacramentos, manifestem seu compromisso evangelizador
e missionário com os afastados, sejam solidárias com os mais pobres. Todas as
comunidades são convocadas a se unirem em torno do Projeto Diocesano de
Evangelização e das orientações da nossa Igreja Particular.
O caminho para que a paróquia
se torne verdadeiramente uma comunidade de comunidades é inevitável. A
setorização da paróquia pode favorecer o nascimento de comunidades, pois
valoriza os vínculos humanos e sociais. Assim, a Igreja se faz presente nas
diversas realidades, vai ao encontro dos afastados, promove novas lideranças, e
a iniciação à vida cristã acontece no ambiente em que as pessoas vivem.
Uma Igreja com diversas formas
de ser comunidade deve ser igualmente uma Igreja que testemunha a comunhão de
dons, serviços e ministérios.
4.2-
Perspectivas de ação
“Renovar a comunidade” (
Assembleia do Jubileu)
Realizar a setorização das
paróquias.
Dinamizar o Conselho de
Pastoral em cada paróquia.
Dinamizar o Conselho de
Pastoral da Forania, para que haja uma “pastoral de conjunto” ( Assembleia do
Jubileu)
Incentivar os Círculos
Bíblicos.
Apoiar as Cebs e outras
pequenas comunidades e movimentos.
Igreja a
serviço da vida plena para todos
5.1-
Urgência
A vida é dom de Deus! “A grande
novidade que a Igreja anuncia ao mundo é que Jesus Cristo, o Filho de Deus
feito homem, a Palavra e a Vida, veio ao mundo para nos fazer partícipes da
natureza divina ( 2Pd 1,4), e para que participemos de sua própria vida. É a
vida trinitária do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a vida eterna” ( DAp
348). O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. A missão dos
discípulos é o serviço à vida plena.
Ao mergulhar nas profundezas da
existência humana, o discípulo missionário abre seu coração para todas as formas
de vida ameaçada desde o seu início até a morte natural. É através da promoção
da cultura da vida que os discípulos missionários de Jesus Cristo testemunham
verdadeiramente a sua fé. É pelo amor-serviço à vida que o discípulo
missionário haverá de pautar seu testemunho.
O discípulo missionário
reconhece que seu sonho por vida eterna leva-o a ser, já nesta vida, parceiro
da vida e vida em plenitude.
O serviço testemunhal à vida,
de modo especial à vida fragilizada e ameaçada, é a mais forte atitude de diálogo
que o discípulo missionário pode e deve estabelecer com uma realidade que sente
o peso da cultura da morte. Na solidariedade de uma Igreja samaritana, o
discípulo missionário vive o anúncio de um mundo diferente que, acima de tudo,
por amar a vida, convoca à comunhão efetiva entre todos os seres vivos.
5.2-
Perspectivas de ação
“Construir a sociedade
solidária” ( Assembleia do Jubileu)
“Trabalhar na promoção da
dignidade da pessoa humana” ( Assembleia do Jubileu)
Dar total importância à
família, procurando intensificar a Pastoral Familiar
Promover, corajosamente, as
Pastorais Sociais, com destaque à Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança,
Pastoral da Pessoa Idosa, etc.
Valorizar os temas da Campanha
da Fraternidade
“Formar a consciência política
dos católicos a partir da Doutrina Social da Igreja” ( Assembleia do Jubileu)
Usar os meios de comunicação
social na defesa e promoção do Evangelho da vida.
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