MULHER! SIMPLESMENTE MULHER!
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher muita coisa será dita e publicada. Palavras bonitas, frases significativas e simpáticas. A mulher será comparada a jóias e flores, será reconhecida tanto como boa cozinheira quanto como empresária competente e audaciosa. Sua ternura, sensatez, inteligência, persistência e equilíbrio serão lembrados em prosa, versos e canções em vários ritmos e idiomas... Sua sensibilidade, como sempre, será bastante comentada! Tudo para engrandecer a
rainha do lar!
Tudo muito bonito e enaltecedor. Será que, no fundo, tantas homenagens não refletem uma tremenda discriminação? Sabe-se que aceitar a mulher como boa profissional, trabalhando “até” em oficinas mecânicas, dirigindo empresas, ônibus, foguetes espaciais, caminhões, aviões e helicópteros tem sido difícil para a aioria dos homens. Eles não admitem publicamente o reconceito, mas por dentro dizem baixinho:- “Lugar de mulher é a cozinha!”.
Homens que pensam diferente são raros... Alguns disfarçam bem! A verdade é que a mulher, como concorrente, representa uma ameaça e isto reforça a discriminação, ainda que de maneira
educada e camuflada.
Mas o importante é que todos se lembrem de que mulher é ente. Gente que brilha. Gente forte. Gente que luta, que sofre, que sente e que ama intensamente. Ama sua família, seus amigos, seu trabalho. Ama a Natureza, a Arte. Ama a Vida! Ama a Deus.
Que se lembre de Maria, exemplo de mulher. Poderosa, fiel, discreta, corajosa, educadora, amante da simplicidade.
A mulher de hoje não precisa ser rainha. Basta reconhecer que os dons que Deus lhe deu possibilitam que seja semelhante à Virgem Maria.
Não precisa que haja um dia especial, nem que se façam homenagens excepcionais, nem que se exagerem nos elogios. Basta que haja, realmente, igualdade. Igualdade de direitos e de deveres.
Portanto, nem escrava, nem rainha.
Não precisa que haja um dia especial, nem que se façam homenagens excepcionais, nem que se exagerem nos elogios. Basta que haja, realmente, igualdade. Igualdade de direitos e de deveres.
Portanto, nem escrava, nem rainha.
Simplesmente, mulher!
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