Neste dia internacional da mulher, a pastoral da criança, a Igreja e a sociedade prestam homenagem à uma mulher tão humana e tão cristã, a Dra Zilda. Arns. Ela cativou o mundo pelo seu jeito de ser mulher, de ser cidadã e de ser cristã. Um clima de orfandade ainda paira entre nós pelo falecimento da Dra Zilda, e ao mesmo tempo brota em nossos corações sentimentos de admiração e de gratidão por sua pessoa, sua fé e sua competência da Dra. Zilda.
Ela brilhou e aqueceu o mundo com a luz do seu amor maternal, sua coragem inaudita, sua fé e religiosidade ecumênica e sua invejável sabedoria. Nela fomos agraciados com o verdadeiro feminismo e o verdadeiro cristianismo. Ela realizou plenamente a grande proposta da economia solidária porque acreditou no pobre, na solidariedade, no soro caseiro, na multi mistura. Uma nova economia é possível.
Há mortos que continuam a falar através de seu testemunho e de suas boas obras. O sorriso e a coragem profética da Dra Zilda, ainda falam. Vemo-la discutindo com os grandes e embrenhada no interior da Amazônia e entrando nos barracos das favelas. Sempre nobre e sempre com os pobres, convidando-nos à partilha, à solidariedade e principalmente ao amor fraterno. Nela a fé se manifestou nos gestos de amor aos mais pequeninos. Parece que cada um de nós gostaria de possuir um pouquinho da fé, do amor e do humanismo atestado pela fundadora da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa.
Zilda Arns realizou sonhos que também são nossos. Sonhos de toda a humanidade. Todos sonhamos ser bons e ser dedicados aos outros. As pessoas que realizam estes sonhos são para nós um paradigma. Encontramos um pouco de nós mesmos nestas pessoas. Elas se tornam um arquétipo, um modelo, um ideal.
Mais uma vez registramos suas últimas palavras: “Como os pássaros cuidam de seus filhos ao fazer o ninho no alto das árvores, longe dos predadores, ameaças e perigos e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los”. A tarefa agora é nossa. A vida em primeiro lugar e desde o inicio até seu fim natural. Criança e o idoso são as vitimas da cultura secularizada e de determinadas ideologias radicais que em nome dos direitos humanos defendem o direito de matar. A vida é o bem primário e fundamental, é o fundamento de toda a sociedade e de toda verdadeira política.
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