quinta-feira, 10 de novembro de 2011

APROXIMA-SE O TEMPO LITÚRGICO DO ADVENTO

A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Coroa do advento
Um símbolo que pode nos ajudar a tornar mais celebrativas nossas liturgias no advento é a grinalda, ou coroa do advento. Ela é feita de um círculo de galhos sempre verdes para simbolizar a natureza infinita do amor do Deus para com todos os povos. Quatro velas são acesas e colocadas no círculo uma a cada semana do advento. Traz três velas roxas e uma quarta, a vela da "alegria" é cor-de-rosa, que é a cor litúrgica da quarta semana desse tempo.


SAIBA MAIS...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ARTIGO: Creio na Comunhão dos Santos

   
   O mês de novembro é marcado pelas comemorações da festa de todos os santos e do Dia de Finados.

    No dia de finados (2 de novembro), enquanto recordamos os familiares e amigos falecidos, nos defrontamos com o mistério  da morte. Como pessoas de fé, tomamos consciência que “a realidade de nossa existência humana não foi feita para terminar na terra, enterrada em alguma cova, mas para se transformar em luz e em amor, vivendo eternamente em Deus”. Por isso a celebração do Dia de Finados é um convite a renovarmos a nossa fé “na ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Um convite a confiarmos que “a morte é passagem para ocupar aquele lugar que Jesus mesmo nos preparou na Casa do Pai”.

    A comemoração de Todos os Santos no primeiro domingo de novembro nos remete ao Credo Apostólico, onde rezamos: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos”.
Falar da comunhão dos santos significa falar dos santos que estão na terra e dos santos que estão no céu. E se eles são santos é porque participam da santidade que existe em Deus, o único verdadeiramente Santo.

    Como cristãos sabemos que somos “santos e pecadores”. Não totalmente santos mas também não totalmente pecadores. Quanto mais refletirmos em nossas vidas “expressões da santidade que só existe em Deus”, mais santos e menos pecadores nos tornamos.
Para a Bíblia, santidade é sinônimo de justiça. Por causa disso podemos traduzir a expressão: “bem-aventurados aqueles que são perseguidos por causa da justiça”, por “bem-aventurados aqueles que são perseguidos por causa da santidade”. Sabemos que, no mundo de hoje, muitos cristãos são perseguidos por causa da sua opção de vida. Há aqueles que são perseguidos fisicamente e há aqueles outros que são perseguidos psicologicamente.

    Em nosso meio, a perseguição física acontece muito pouco. Já a perseguição psicológica cresce constantemente. Quem vive sua fé sofre ataques da grande mídia que ridiculariza o modo de viver dos cristãos; dos políticos que insistem em aprovar leis que contradizem a fé cristã; dos grandes grupos econômicos que pretendem crescer à custa dos pobres; de intelectuais que debocham da simplicidade da fé do povo.

    Que as comemorações do Dia de Finados e da Festa de todos os Santos nos ajudem a aprofundar o sentido da nossa vida e a melhor assimilarmos aquilo que professamos na nossa fé: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém”. 

Dom Canísio Klaus

Bispo de Santa Cruz do Sul - RS

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

COMUNIDADE JAVÉ E CATEQUESE PAROQUIAL REALIZAM ENCONTRO COM OS CRISMANDOS

Na manhã deste domingo (06) a Comunidade de Jovens Javé e a Catequese Paroquial realizaram um encontro com os crismandos.

Iniciando com a missa celebrada pelo pároco Padre Helio, muita música, animação e iluminados pela palavra de Deus os jovens da paróquia buscaram despertar nos catequizandos que irão receber o sacramento da Crisma a importância de prosseguir o caminho do Pai na igreja. Lembraram ainda que seu amor é infinito e acolhe à todos com nossos múltiplos dons e carismas despertados pelo Espírito Santo.

A celebração da Crisma acontece no dia 18 de novembro as 19:30 H na igreja matriz de São Domingos pela imposição das mãos do bispo D. David.

MOMENTOS DO ENCONTRO









MISSA COM CORAL SERTANEJO NA PARÓQUIA

As missas na comunidade São Lucas nesse final de semana ganharam um toque especial, a presença de um coral sertanejo abrilhantou as celebrações. Houve quem se emocionou embalado por canções de raíz adaptadas a liturgia.

MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO
Fotos: Geni Appolinário

  

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O DOMINICANO - NOVEMBRO

Acompanhe na íntegra a edição de novembro do nosso jornal - O DOMINICANO!
Somos todos chamados à vida nova!
Clique na imagem para baixar o arquivo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FINADOS: Fiéis visitam o cemitério durante todo o dia em Mococa


Cemitério de Mococa - Capela Central
Milhares de fiéis passaram pelo cemitério municipal nesse dia 02 de novembro - feriado de finados. O movimento na região foi grande desde as primeiras horas da manhã, amigos e parentes vieram trazer sua homenagem em forma de flores e velas aos túmulos de seus entes queridos.

Padre Gerson (paróquia Santa Cruz) e Padre Helio (paróquia São Domingos) que celebraram a missa das 08:00H destacaram que a morte não é o fim para o cristão e sim uma transformação, além de que o dia não deve ser de tristeza, mas dedicado às orações e súplicas pelas almas dos irmãos que já não estão entre nós.
Visitar o cemitério é a forma de fazer memória da importância da passagem de pessoas especiais em nossa vida, as almas precisam de nossa oração para alcançarem a vida eterna ao lado do Pai.

DIA DE FINADOS NO CEMITÉRIO EM MOCOCA
Fotos: Geni Appolinário

  
 
  

terça-feira, 1 de novembro de 2011

COMUNIDADE CELEBRA O DIA DE TODOS OS SANTOS

O dia primeiro de novembro foi marcado por celebrações que lembram todos os santos e santas do céu. Na paróquia São Domingos a missa na comunidade São Lucas marcou a data.
Padre Helio destacou a importância de viver a santidade em nossos dias e dar testemunho dos dons e ensinamentos do Pai, devemos assim praticar atos santos todos os dias em nosso meio. Ao final da celebração os fiéis receberam a unção dos enfermos.

MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO








FINADOS: As sementes, a taça e os óculos

Uma reflexão para o dia de todos os mortos

 
Quando nem pensava que logo deixaria meu último paradeiro, guardava em uma taça azul algumas sementes de flamboyant de jardim. Meu desejo era plantá-las numa vasilha grande. Pois, sabia que eram sementes de vida e que em contato com a terra úmida haveriam de nascer, e com o tempo se tornariam arvorezinhas e logo depois viriam as flores vermelhas ou amarelas. E embora não tivessem a ternura das rosas alegrariam os olhos de muitos.

Cuidei de embalar a taça azul. Ela já teve uma família, pois tinha outras irmãs. Sei que já fizera muitas viagens e agora, depois de ter perdido suas companheiras residia em meu armário. Gosto de coisas antigas. Elas me lembram pessoas. E olhá-las permite-me ver quem as tocou. É assim que podemos eternizar as palavras, os olhares, os aromas...

Hoje a taça azul está junto dos óculos. Aqueles óculos que facilitavam o olhar de um par de olhos que sempre me olharam com amor. E como é taça que é mais que taça, e óculos são mais óculos, guardo-os com carinho, eles me ensinam que sou gente. Tenho passado, presente e futuro. Sou capaz de pensar e de dar significado às coisas. Opa, sou diferente. Sou especial.

Pode ser melancólico falar dessas coisas. Mas duvido que tantos outros não tenham alguns cacarecos que não de vendem por dinheiro algum porque eles recordam pessoas e histórias que ainda estão no presente.

Bem, quanto as sementes, elas foram entregues a um semeador que me garantiu que já foram plantas. Até me disse que já se partiram ao meio e do seu coração está saindo um caule enfeitado de folhas pequeninas. Ao saber que não são mais sementes pedi ao semeador que conversasse com elas. Elas gostam do silêncio, do frescor da água e do canto dos pássaros, mas também adoram um bom papo. Pois, recebendo os devidos cuidados elas seguem o curso da vida e cumprem a missão para a qual foram destinadas.
Falar de coisas velhas com significados novos é falar de um ser que é capaz de transcender, de ir além. E o único ser que tem esta capacidade somos nós. Aqui vejo os indícios de eternidade.

Escrever sobre sementes é discorrer sobre a vida. É dizer que a vida também é semente. Ou para ser mais direto, somos sementes. Ou como disse o mestre Jesus, somos grãos de trigo. E assim como o grão de trigo traz em si uma gama de possibilidades, se triturado torna-se farinha e como farinha se torna tantos alimentos. Somos grãos de trigo, e se aceitamos passar pelo triturador nossa vida será transformada e nos tornaremos mais que grãos.

Tudo isso para dizer que nossa vida não é tirada, mas transformada. Que verdade consoladora, pois se no minuto final a morte parece vencer, cremos firmemente que seremos transformados e acolhidos no paraíso eterno onde teremos vida em plenitude.

Aqui encontramos razão para viver e lutar em parceria com todas as forças do bem. Sentido para nossas perdas e remédio que ajudam a cicatrizar feridas que foram abertas pela partida de pessoas queridas.  Encontramos motivo para suportar e vencer a saudade doída de pessoas queridas que já vislumbram o horizonte da eternidade e vivem uma vida onde o sol não tem ocaso.

É uma eternidade de aurora. Uma plenitude de primavera, pois a noite e o inverno já não existem mais.
Padre João Marcos Moreira
Pároco de Nossa Senhora das Graças

FINADOS: Importância da data para os cristãos


    Para os cristãos, a ressurreição é uma verdade de fé, e a morte deve ser encarada como sendo a passagem para a vida eterna. Esse mistério é difícil de entender e só conseguimos aceitá-lo pela fé em Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, como nos afirma os Evangelhos.

    Crer em Cristo e na sua ressurreição exige de nós abertura de coração, humildade e sabedoria. À medida que nos abrimos a Cristo, somos iluminados pelo Espírito Santo, para o entendimento, aceitação e experiência desse mistério: que a nossa união com Cristo nos assegura a ressurreição e a vida eterna.

    No dia 2 de novembro celebramos finados, dia de todos os fieis defuntos. Nesse dia, as pessoas visitam os cemitérios para rezar por seus entes queridos já falecidos. Levam flores, acendem velas, fazem orações e celebram Missas em suas intenções. Porém, a maioria das pessoas não faz ideia de como esses gestos simples têm um grande valor espiritual.

    Ao rezar pelos falecidos, alcançamos para eles o que a Igreja chama de Indulgência, que pode ser Plenária ou Parcial. Indulgência é a remissão das penas devidas pelos pecados já confessados e perdoados, mediante determinados atos de devoção. É Plenária quando abrange a totalidade das penas temporais. Parcial, quando perdoa somente uma parte das penas.

    Vamos entender melhor. Humanamente falando, roubar é pecado. A pena é ficar preso por um tempo. E, mesmo que a pessoa tenha se arrependido do roubo, legalmente ela deve cumprir a pena para ficar livre da culpa diante da sociedade. Espiritualmente, é mais ou menos assim: cometemos pecados, que entristecem a Deus e que ferem a nós e aos outros. Depois, podemos nos arrepender e nos confessar.

   Porém, dependendo do pecado, fica a pena, que será paga após a morte, no purgatório. Entretanto, é bom saber que quem está no purgatório já está salvo, mas ainda não está pronto, totalmente limpo, para ver a deus face a face. Depois de um tempo é que iremos para o céu definitivamente. As Indulgências, porém, podem "acelerar" esse processo, aliviando ou tirando as penas devidas.

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