segunda-feira, 19 de março de 2012

CATEQUESE PROMOVE CELEBRAÇÃO ESPECIAL COM AS CRIANÇAS

A manhã de domingos foi especial na Paróquia São Domingos. Crianças e famílias da Catequese Paroquial participaram de mais uma missa especial presidida por pe. Helio e com muitas surpresas. Com os catequizandos envolvidos nas entradas e leituras, todos prestaram bastante atenção na conversa do padre com Clarinha e Luquinha, e ao final recebram suspresas.

A próxima celebração especial com as crianças será na grende festa da páscoa, às 9:30 na matriz de São Domingos. Participe em família!

MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO
Fotos: Geni Appolinário














19 DE MARÇO: Festa de São José

 E então, amigo José?



Que te falo eu da luta de todos os dias? Dessa rotina de cansaços e de labutas, desse pegar pesado que deixa as horas livres curtas demais e as incertezas quanto ao futuro pesadas demais?

Assim te falo, amigo José, porque de trabalho tu entendes. E como eras infantigável e dedicado, perfeccionista e paciente... Tua mulher nunca te ouviu reclamar e nem precisava te pedir que buscasses água no poço da aldeia, porque tu adivinhavas tudo.

Que te falo eu desse medo da violência e da injustiça que nos assalta pelos caminhos? Desse receio de ir e não voltar, de deixar o filho sair e não vê-lo dormir em sua cama, de não saber o que fazer diante do mal, da mentira, da desconfiança?

Assim te falo, amigo José, porque desses medos tu entendes. E como não hesitaste em te refugiar no Egito quando ameaçavam teu filho e em proteger tua família com tua própria vida.

Que te falo eu desse fogo em meu peito humano, desse Deus que me questiona, me cerca, me ama mais do que consigo sentir ou imaginar? Desse Senhor que me conhece minhas entranhas e intui todos os meus desejos e meus pensamentos, e que me deixa tão livre como o sopro do vento entre as folhas abandonadas das palmeiras verdes?

Assim te falo, amigo José, porque desse Deus tu entendes. E Ele te falava em sonhos e te tratava como filho querido e servo fiel. Agora que com Ele tu estás face a face, segreda-lhe sobre meus receios e meus cansaços, sobre minhas inquietações e minha fé, e também de meu amor tão frágil. E se achar conveniente, meu bom amigo, pede a Deus que fale em meus sonhos e me mostre o caminho que devo seguir para poder levar sempre seu Filho, se não em meus braços, ao menos em meu peito.


SANTA CASA DE MOCOCA CRIA NOVO PROJETO

A Santa Casa com sua Equipe de Gestão Participativa está com o Projeto "Amigos da Santa Casa", conheça, curta, compartilhe. É de Mococa, é bom, é nosso, é da Santa Casa!!!

Se queremos um Hospital de qualidade para todos, precisamos de todos pela qualidade do Hospital...

A Santa Casa está buscando ser Acreditada pelo CQH, um dos orgãos de referência em qualidade hospitalar no Brasil, para isso precisa da ajuda de todos!

"Amigos da Santa Casa" é um projeto com o objetivo de fortalecer os laços entre instituição, médicos, colaboradores, voluntários e comunidade, possibilitando a participação de todos na melhoria da Santa Casa, em beneficio dos pacientes, familiares, visitantes, profissionais e da própria comunidade!!!

Seja você também, Amigo da Santa Casa!!! curta, compartilhe, divulgue nas redes sociais.


Nas palavras da provedo, Maria Edna Mazieiro: "A Santa Casa está sendo planejada e trabalhada com o maior carinho, para resgatar a Saúde de quem precisar.Também para a alegria em receber novos mocoquenses, com o nascimento de nossos bebês. A Saúde é nosso Bem Maior, independente da condição socioeconômica, todos almejam ter Saúde. Saúde à Todos!"

segunda-feira, 12 de março de 2012

JORNADA MUNDIAL DAS FAMÍLIAS 2012: Catequese com as Famílias

A FAMÍLIA GERA A VIDA

A. Canto e saudação inicial


B. Invocação do Espírito Santo


C. Leitura da Palavra de Deus


27Deus criou o homem à sua imagem;
criou-o à imagem de Deus:
criou-os varão e mulher (Gn 1, 27).
18E o Senhor Deus disse: «Não é bom que o homem esteja só: vou
dar-lhe uma ajuda, que lhe seja adequada». 19Tendo, pois, o
Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos e
todas as aves dos céus, levou-os ao homem para ver como ele
lhes havia de chamar: e cada nome que o homem deu aos animais
vivos, tal devia ser o seu verdadeiro nome. 20Assim, o homem deu
um nome a todos os animais, a todas as aves dos céus e a todos
os animais dos campos; mas não se encontrava para o homem
uma ajuda que lhe fosse adequada. 21Então, o Senhor Deus mandou
descer sobre o homem um profundo sono; e enquanto ele
dormia, tirou-lhe uma costela e fechou com a carne o seu lugar.
22E da costela que tinha tirado do homem, o Senhor Deus criou
uma mulher, e levou-a para junto do homem.
23Então, o homem disse:
«Eis agora aqui,
o osso dos meus ossos,
e a carne da minha carne;
ela chamar-se-á mulher,
porque foi tirada do homem».
24Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe para se unir à
sua mulher; e os dois serão uma só carne (Gn 2, 18-24).

D. Catequese bíblica


1. Criou-os varão e mulher. Por que motivo Deus criou o homem e a mulher? Por que quis que no casal humano, mais do que em qualquer outra criatura, resplandecesse a sua imagem? O homem e a mulher que se amam, com todo o seu ser, são o berço que Deus escolheu para ali depositar o seu amor, a fim de que cada filho e cada filha que nascem no mundo possa conhecê-lo, recebê-lo e vivê-lo, de geração em geração, prestando louvor ao Criador.
Nas primeiras páginas da Bíblia explica-se o bem que Deus pensou para as suas criaturas. Deus criou o homem e a mulher iguais em dignidade, e no entanto diferentes: um é homem, e o outro é mulher. A semelhança unida à diferença sexual permite aos dois entrar em diálogo criativo, estabelecendo uma aliança de vida. Na Bíblia, a aliança com o Senhor é aquilo que dá vida ao povo, em relação ao mundo e à história da humanidade inteira. Aquilo que a Bíblia ensina a propósito da humanidade e de Deus encontra a sua raiz na vicissitude do Êxodo, em que Israel experimenta a proximidade benévola do Senhor e se torna seu povo, dando o seu consenso àquela aliança, a única da qual deriva a vida.
A história da aliança do Senhor com o seu povo ilumina a narração da criação do homem e da mulher. Eles são criados para uma aliança que não diz respeito unicamente a eles mesmos, mas envolve o Criador:
«Criou-os à imagem e semelhança de Deus: criou-os varão e mulher».
A família nasce do casal pensado, na sua própria diferença sexuada, à imagem do Deus da aliança. Nela, a linguagem do corpo tem um grande relevo, narra algo acerca do próprio Deus. A aliança que um homem e uma mulher, na sua diferença e complementaridade, são chamados a viver é à imagem e semelhança do Deus aliado do seu povo. O corpo feminino está predisposto a desejar e a receber o corpo masculino, e vice-versa, mas ainda antes a mesma coisa é válida para a «mente» e para o «coração». O encontro com uma pessoa do outro sexo suscita sempre curiosidade, apreço, desejo de se fazer notar, de dar o melhor de si, de demonstrar o próprio valor, de cuidar, de proteger...; trata-se de um encontro sempre dinâmico, cheio de energia positiva, porque no relacionamento com o outro/outra descobrimos e desenvolvemos-nos a nós mesmos. A identidade masculina e feminina é salientada especialmente quando entre ele e ela surge a maravilha pelo encontro e o desejo de estabelecer um vínculo.

Na narração de Gn 2, Adão descobre-se homem precisamente no momento em que reconhece a mulher: o encontro com a mulher faz-lhe entender e mencionar o seu ser homem. O reconhecimento recíproco do homem e da mulher derrota o mal da solidão e revela a bondade da aliança conjugal. Contrariamente àquilo que afirma a ideologia do «gender», a diferença dos dois sexos é muito importante.
É o pressuposto para que cada um possa desenvolver a sua própria humanidade na relação e na interacção com o outro. Quando os dois cônjuges se entregam totalmente um ao outro, juntos doam-se também aos filhos que poderiam nascer. Tal dinâmica do dom é depauperada, cada vez que se recorre a uma utilização egoísta da sexualidade, excluindo toda a abertura à vida.


2. Não é bom que o homem esteja só. Para cumular a solidão de Adão, Deus cria para ele «uma ajuda que lhe seja adequada». Na Bíblia, o termo «ajuda» tem sobretudo Deus como sujeito, a ponto de se tornar um título divino («O Senhor está comigo, é a minha ajuda» Sl 117, 7); além disso, com «ajuda» não se entende uma intervenção genérica, mas o socorro oferecido diante de um perigo mortal. Criando a mulher como ajuda que lhe seja adequada, Deus subtrai o homem à má solidão que mortifica, inserindo-o na aliança que dá a vida: a aliança conjugal, em que o homem e a mulher se concedem reciprocamente a vida; a aliança genitorial, em que pai e mãe transmitem a vida aos filhos.
A mulher e o homem são, um para o outro, uma «ajuda» que «está à sua frente», sustém, compartilha e comunica, excluindo qualquer forma de inferioridade ou de superioridade. A igual dignidade entre o homem e a mulher não admite qualquer hierarquia e, ao mesmo tempo, não exclui a diferença. A diferença permite ao homem e à mulher estreitar-se em aliança, e a aliança fortalece-os. É quanto ensina o livro de Ben Sirac: «Aquele que possui uma mulher virtuosa, sabe como se tornar rico; há uma ajuda que lhe é semelhante, uma coluna de apoio. Onde não existe uma cerca, os bens ficam expostos ao roubo; onde não há uma mulher, o homem suspira de necessidade» (Eclo 36, 26-27).
O homem e a mulher que se amam no desejo e na ternura dos corpos, assim como na profundidade do diálogo, tornam-se aliados que se reconhecem um graças ou outro, mantendo a palavra dada, são fiéis ao pacto, sustentam-se mutuamente para realizar aquela semelhança com Deus à qual, como varão e mulher, são chamados desde a fundação do mundo. Ao longo do caminho da vida aprofundam a linguagem do corpo e da palavra, porque de ambos há tanta necessidade quanto do ar e da água. O homem e a mulher devem evitar as insídias do silêncio, da distância e da incompreensão. Não raro, os ritmos de trabalho, quando se tornam extenuantes, subtraem tempo e energias ao cuidado da relação entre os esposos: então, há necessidade do tempo da festa, que celebra a aliança e a vida.
A criação da mulher tem lugar enquanto o homem dorme profundamente. O sono que Deus faz descer sobre ele exprime o seu abandonar-se a um mistério, que lhe é impossível compreender.
A origem da mulher permanece envolvida no mistério de Deus, como misteriosa permanece para cada casal a origem do seu próprio amor, o motivo do seu encontro e da atracção recíproca que os levou à comunhão de vida. No entanto, uma coisa parece certa: na relação conjugal, Deus inscreveu a «lógica» do seu amor, para a qual o bem da própria vida consiste em doar-se um ao outro.
O amor conjugal, feito de atracção, companhia, diálogo, amizade, atenção… mergulha as suas raízes no amor de Deus, que desde a origem pensou o homem e a mulher como criaturas que se amassem com o seu próprio amor, não obstante a ameaça do pecado possa tornar o seu relacionamento cansativo e ambíguo. Infelizmente, o pecado substitui a lógica do amor, do dom de si mesmo com a lógica do poder, do domínio e da própria afirmação egoísta.


3. Os dois serão uma só carne. Criada da costela do homem, a mulher é «carne da sua carne e osso dos seus ossos». Por este motivo, a mulher participa da debilidade – a carne – do homem, mas também da sua estrutura basilar – o osso. Um comentário do Talmude observa que «Deus não criou a mulher a partir da cabeça do homem, para que o dominasse; não a criou dos pés, a fim de que fosse submissa ao homem; mas criou-a da costela, para que permanecesse próxima do seu coração». A estas palavras fazem eco as palavras da «amada», do Cântico dos Cânticos: «Põe-me como um selo sobre o teu coração...» (8, 6). Elas manifestam a união profunda e intensa à qual aspira e à qual está destinado o amor conjugal.
«Eis agora aqui, o osso dos meus ossos, a carne da minha carne»: o homem pronuncia estas suas primeiras palavras diante da mulher. Até àquele momento ele tinha «trabalhado», dando um nome aos animais, mas permanecendo ainda sozinho, incapaz de pronunciar palavras de comunhão. No entanto, quando vê diante de si a mulher, o homem profere palavras de admiração, reconhecendo nela a grandeza de Deus e a beleza dos afectos.
Deus confia a sua criação à comunhão rica de enlevo, gratidão e solidariedade de um homem e de uma mulher. Aliando-se no amor, ao longo do tempo eles tornar-se-ao «uma só carne».
A expressão «uma só carne» faz certamente alusão ao filho, mas ainda mais evoca a comunhão interpessoal que envolve de maneira total o homem e a mulher, a ponto de constituírem uma nova realidade. Assim unidos, o homem e a mulher poderão e deverão dispor-se à transmissão da vida, ao acolhimento, gerando filhos mas também abrindo-se às formas de acolhimento e de adopção. Com efeito, a intimidade conjugal é o lugar originário predisposto e desejado por Deus, onde a vida humana não apenas é gerada e nasce, mas também é acolhida e aprende toda a constelação dos afectos e dos vínculos pessoais.
No casal existe admiração, acolhimento, dedicação, alívio à infelicidade e à solidão, aliança e gratidão pelas obras maravilhosas de Deus. E deste modo ela torna-se terreno fértil onde a vida humana é semeada, germina e vem à luz. Lugar de vida, lugar de Deus: acolhendo tanto um como o Outro, o casal humano realiza o seu destino ao serviço da criação e, tornando-se cada vez mais semelhante ao seu Criador, percorre o caminho rumo à santidade.

 

E. Escuta do Magistério


Na vida de família, os relacionamentos interpessoais encontram o fundamento e recebem o alimento do mistério do amor. O matrimónio cristão, aquele vínculo pelo qual o homem e a mulher prometem amar-se no Senhor para sempre e com todo o seu ser, constitui a nascente que alimenta e vivifica as relações entre todos os membros da família. Não é por acaso que, nas seguintes citações tiradas da Familiaris consortio e da Evangelium vitae, para explicar o segredo da vida doméstica, aprecem repetidas vezes os termos «comunhão» e «dom».


O amor, nascente e alma da vida familiar
«A comunhão conjugal constitui o fundamento sobre o qual se continua a edificar a mais ampla comunhão da família: dos pais e dos filhos, dos irmãos e das irmãs entre si, dos parentes e de outros familiares.
Tal comunhão radica-se nos laços naturais da carne e do sangue, e desenvolve-se encontrando o seu aperfeiçoamento propriamente humano na instauração e maturação dos laços ainda mais profundos e ricos do espírito: o amor, que anima as relações interpessoais dos diversos membros da família, constitui a força interior que plasma e vivifica a comunhão e a comunidade familiar.
A família cristã é, portanto, chamada a fazer a experiência de uma comunhão nova e original, que confirma e aperfeiçoa a comunhão natural e humana. Na realidade, a graça de Jesus Cristo, “o Primogénito entre muitos irmãos” (Rm 8, 29), é por sua natureza e dinamismo interior uma “graça de fraternidade”, como lhe chama S. Tomás de Aquino (Summa Theologiae IIª-IIIIae, 14, 2 ad 4). O Espírito Santo, que se infunde na celebração dos sacramentos, é a raiz viva e o alimento inexaurível da comunhão sobrenatural que estreita e vincula os crentes com Cristo, na unidade da Igreja de Deus. Uma revelação e actuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã que também, por isto, se pode e deve chamar “Igreja doméstica” (LG, 11; cf. também AA, 11).
Todos os membros da família, cada um segundo o dom que lhe é peculiar, possuem a graça e a responsabilidade de construir, dia após dia, a comunhão de pessoas, fazendo da família uma “escola de humanismo mais completo e mais rico” (GS, 52): é o que vemos surgir com o cuidado e o amor para com os mais pequenos, os doentes e os anciãos; com o serviço recíproco de todos os dias; com a co-participação nos bens, nas alegrias e nos sofrimentos».
[Familiaris Consortio, 21]


«A família tem a ver com os seus membros durante toda a existência de cada um, desde o nascimento até à morte. Ela é verdadeiramente “o santuário da vida (...), o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta, e pode desenvolver-se segundo as exigências de um crescimento humano autêntico” (Centesimus annus, 39). Por isso, o papel da família é determinante e insubstituível na construção da cultura da vida.
Como igreja doméstica, a família é chamada a anunciar, celebrar e servir o Evangelho da vida. Esta tríplice função compete primariamente aos cônjuges, chamados a serem transmissores da vida, apoiados numa consciência sempre renovada do sentido da geração, enquanto acontecimento onde, de modo privilegiado, se manifesta que a vida humana é um dom recebido a fim de, por sua vez, ser dado. Na geração de uma nova vida, eles tomam consciência de que o filho “se é fruto da recíproca doação de amor dos pais é, por sua vez, um dom para ambos: um dom que promana do dom” (Discurso aos participantes no VII Simpósio de bispos europeus, 17 de Outubro de 1989).
A família cumpre a sua missão de anunciar o Evangelho da vida, principalmente através da educação dos filhos. Pela palavra e pelo exemplo, no relacionamento mútuo e nas opções quotidianas, e mediante gestos e sinais concretos, os pais iniciam os seus filhos na liberdade autêntica, que se realiza no dom sincero de si, e cultivam neles o respeito do outro, o sentido da justiça, o acolhimento cordial, o diálogo, o serviço generoso, a solidariedade e os demais valores que ajudam a viver a existência como um dom. A obra educadora dos pais cristãos deve constituir um serviço à fé dos filhos e prestar uma ajuda para eles cumprirem a vocação recebida de Deus. Faz parte da missão educadora dos pais ensinar e testemunhar aos filhos o verdadeiro sentido do sofrimento e da morte: pode-lo-ao fazer, se souberem estar atentos a todo o sofrimento existente ao seu redor e, antes ainda, se souberem desenvolver atitudes de solidariedade, assistência e partilha com doentes e idosos no âmbito familiar».
[Evangelium Vitae, 92]



F. Perguntas para o casal e o grupo

PARA O CASAL
  1. Como vivemos o desejo e a ternura na nossa relação?
  2. Quais são os obstáculos que impedem o nosso caminho de profunda aliança?
  3. O nosso amor conjugal está aberto aos filhos, à sociedade e à Igreja?
  4. Que pequena decisão podemos tomar, para melhorar o nosso entendimento?
PARA O GRUPO FAMILIAR E A COMUNIDADE
  1. Como promover na nossa comunidade o valor do amor esponsal?
  2. Como favorecer a comunicação e a ajuda recíproca entre as famílias?
  3. Como ajudar aqueles que estão em dificuldade na vida conjugal e familiar?

G. Um compromisso para a vida familiar e social


H. Orações espontâneas. Pai-Nosso


I. Canto final

sexta-feira, 9 de março de 2012

FALTAM 500 DIAS PARA A JMJ RIO 2013!


Tão perto e tão longe: 500 dias. O coração dos jovens do mundo inteiro começa a se agitar em um misto de alegria e ansiedade. É o desejo de quem sonha com um encontro especial com Cristo. Ele nos espera, acolhe, ama, cuida de cada dia e renova a nossa esperança. A Jornada Mundial da Juventude é um sonho do coração de Deus para Rio de Janeiro e para o mundo.

Para concretizar esse sonho a juventude já começou a se mobilizar para estar no Rio, de 23 a 28 de julho de 2013. Da mesma forma os querem ser voluntários – hoje já são cerca de 11 mil – e aqueles que acolherão os peregrinos em suas casas cada dia mais abraçam a JMJ como parte de suas vidas, algo muito valioso para seus corações.

É desse sentimento que o Papa Bento XVI falava sua Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude de Madri: “Queridos jovens, a Igreja conta convosco. Necessita de vossa fé viva, de vossa caridade criativa e do dinamismo de vossa esperança. Vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e lhe dá um novo impulso. Por isso, as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não somente para vós, mas para todo o Povo de Deus”.



quinta-feira, 8 de março de 2012

BEATIFICAÇÃO: Irmã Benigna, brasileira, aproxima-se do reconhecimento da Igreja



O Processo de beatificação da irmã Benigna passou essa semana por uma importante etapa rumo ao reconhecimento da Igreja. Os seus restos mortais foram exumados e procedem da retirada de uma relíquia e posterior reconhecimento por um agente enviado pelo Vaticano.
Depois desse processo os restos mortais de irmã Benigna foram transladados para o Noviciado N. Senhora da Piedade, em Belo Horizonte - MG.

SUA VIDA DE DEDICAÇÃO AOS POBRES E A IGREJA

   Em 16 de agosto de 1907, nasceu na cidade mineira de Diamantina, Maria da Conceição Santos. De família simples, ela recebeu de seus pais os verdadeiros valores cristãos da religião Católica. Mesmo pequenina, revelava dons divinos e manifestava vocação para a vida religiosa. Participava de celebrações da Santa Missa, coroações, procissões e reza do terço. Em sua terra natal, Irmã Benigna fez o curso primário e aprendeu a tocar vários instrumentos musicais. Era uma jovem muito virtuosa. Como catequista e professora de violão, evangelizava crianças e adultos. Despertava em seus companheiros de infância e mocidade grande amor pelas coisas divinas.

     No dia 11 de fevereiro de 1935, dedicado a Nossa Senhora de Lourdes, Maria da Conceição Santos ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Em 19 de março do mesmo ano, dia dedicado a São José, ela fez seus primeiros votos religiosos nesta congregação mineira, passando a se chamar, a partir desta data, Irmã Benigna Victima de Jesus. Por amor e inspiração divina, ela escolheu este nome, entregando-se à plena vontade de Deus. niciou seu apostolado prestando serviços religiosos nos locais designados pela congregação. A Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira, em Itaúna/MG, foi o primeiro local onde trabalhou. Lá, fez os votos perpétuos no dia 6 de janeiro de 1941 e diplomou-se em enfermagem. Em 1º de janeiro de 1943, foi nomeada Madre Superiora, assumindo, então, a direção desta casa. Em seu novo cargo, fundou uma maternidade que deu assistência às mães carentes. Depois de 12 anos de dedicação e trabalho, Irmã Benigna encerrou, com louvor, sua missão em Itaúna, com a certeza de que, através da fé e devoção a Nossa Senhora, havia levado luz a muitas famílias.

     A exemplo dos Santos, Irmã Benigna também sofreu calúnias, na Serra da Piedade, Irmã Benigna foi colocada em um chiqueiro, adquirindo, assim, várias doenças. Dr. José Nogueira, médico e amigo, ao visitá-la, percebeu a extrema fragilidade de sua saúde e, temendo o pior, comunicou o fato à diretora da casa, dizendo-lhe que a congregação seria responsabilizada por ele, caso algo acontecesse à religiosa.

     Em 1950, Irmã Benigna foi designada a prestar serviços em um Asilo Hospital, na cidade de Lambari/MG. Incansável, ela deixou ali suas marcas, desenvolvendo um grande trabalho como parteira e enfermeira, dedicando carinho e amor a todos, sem distinção, e ensinando que a oração é a força para vencer todas as dificuldades e o caminho para se obter as graças de Deus, junto a Nossa Senhora. O número de pessoas daquela cidade que reconheciam dons especiais e divinos em Irmã Benigna era cada vez maior.


ORAÇÃO PARA SE OBTER GRAÇAS POR INTERMÉDIO DAS DORES DE IRMÃ BENIGNA
 
Autor: José Vanderlei das Dores

Ó Deus, que ensinastes a vossa serva Irmã Benigna a aceitar, com grande resignação, todo sofrimento e humilhação a que esteve opressa, nós Vos suplicamos: ensinai-nos também a aceitar dignamente e com humildade as provações que nos são necessárias para nossa salvação.
Ó Irmã Benigna, intercedei por nós junto a Deus para merecermos obter os dons do Divino Espírito Santo, para bem nos conduzir, durante a nossa caminhada aqui na Terra. E, assim, invocá-lo: “Ó Fonte de luz e fortaleza, que nos faz conhecer o bem e praticá-lo, ensinai-nos a orarmos ao Deus de nossa vida e a aceitarmos, ó Senhor, o Vosso jugo que nos fará leves”.

Ó Irmã Benigna, queremos, nesta breve oração, honrar as dores localizadas no Vosso Santo Corpo e, em nome delas, solicitar-vos: sede nossa advogada junto a Deus, para que obtenhamos as graças necessárias (...) e a salvação eterna. E, se depender de Vossa Vontade, ó Deus, nós vos pedimos: concedei apressar a santificação de Vossa Serva, Irmã Benigna, e, assim, poderemos dar-Vos graças pelos benefícios que temos recebido, sempre que invocamos a eficácia de sua intercessão.

Ó Deus, que nos presenteais com o dom da vida, nós Vos bendizemos e Vos suplicamos que, como Vossa serva, dominemos o ódio, a malquerença e o orgulho e, pela Vossa Santa Cruz, concedei-nos aprender a vencer todos os inimigos visíveis e invisíveis. E, pelos méritos de Irmã Benigna, ó Deus, vencer as ciladas do demônio e nos conduzir ao Reino da Eterna Glória, através das dificuldades desta vida. Assim vos pedimos por Jesus Cristo, nosso Senhor, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade com o Espírito Santo por todos os séculos.

 Amém!

terça-feira, 6 de março de 2012

08 DE MARÇO: O trabalho de mulheres guerrreiras em favor da fé e da igreja

    Dia 8 de março é dia da mulher. Nas Escrituras, na história da Igreja, na sociedade e em qualquer profissão temos mulheres marcantes, especiais, extraordinárias. Mais da metade da humanidade é do sexo feminino. Então, a promoção da mulher é um bem para toda a sociedade. Homem e mulher devem ser aliados, companheiros, parceiros, complementares. Neste assunto estamos superando tanto o machismo como o feminismo radical. É hora de ultrapassar o jeito competitivo pelo jeito cooperativo da convivência entre o homem e a mulher.

     Neste dia internacional da mulher, a pastoral da criança, a Igreja e a sociedade prestam homenagem à uma mulher tão humana e tão cristã, a Dra Zilda. Arns. Ela cativou o mundo pelo seu jeito de ser mulher, de ser cidadã e de ser cristã. Um clima de orfandade ainda paira entre nós pelo falecimento da Dra Zilda, e ao mesmo tempo brota em nossos corações sentimentos de admiração e de gratidão por sua pessoa, sua fé e sua competência da Dra. Zilda.
    Ela brilhou e aqueceu o mundo com a luz do seu amor maternal, sua coragem inaudita, sua fé e religiosidade ecumênica e sua invejável sabedoria. Nela fomos agraciados com o verdadeiro feminismo e o verdadeiro cristianismo. Ela realizou plenamente a grande proposta da economia solidária porque acreditou no pobre, na solidariedade, no soro caseiro, na multi mistura. Uma nova economia é possível.
    Há mortos que continuam a falar através de seu testemunho e de suas boas obras. O sorriso e a coragem profética da Dra Zilda, ainda falam. Vemo-la discutindo com os grandes e embrenhada no interior da Amazônia e entrando nos barracos das favelas. Sempre nobre e sempre com os pobres, convidando-nos à partilha, à solidariedade e principalmente ao amor fraterno. Nela a fé se manifestou nos gestos de amor aos mais pequeninos. Parece que cada um de nós gostaria de possuir um pouquinho da fé, do amor e do humanismo atestado pela fundadora da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa.
Zilda Arns realizou sonhos que também são nossos. Sonhos de toda a humanidade. Todos sonhamos ser bons e ser dedicados aos outros. As pessoas que realizam estes sonhos são para nós um paradigma. Encontramos um pouco de nós mesmos nestas pessoas. Elas se tornam um arquétipo, um modelo, um ideal.

    Mais uma vez registramos suas últimas palavras: “Como os pássaros cuidam de seus filhos ao fazer o ninho no alto das árvores, longe dos predadores, ameaças e perigos e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los”. A tarefa agora é nossa. A vida em primeiro lugar e desde o inicio até seu fim natural. Criança e o idoso são as vitimas da cultura secularizada e de determinadas ideologias radicais que em nome dos direitos humanos defendem o direito de matar. A vida é o bem primário e fundamental, é o fundamento de toda a sociedade e de toda verdadeira política.

Dom Orlando Brandes

08 DE MARÇO: Dia Internacional das Mulheres


Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.

Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição
e vive arrumando desculpas
para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas,
dá a luz e depois fica cega,
diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar
mas não quer ver partir os pássaros,
mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito,
ainda que seu amor
nem perceba mais tais detalhes.
Que transforma em luz e sorriso
as dores que sente na alma,
só pra ninguém notar.

E ainda tem que ser forte,
pra dar os ombros
para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia
souber entender a Alma da Mulher!


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07 DE MARÇO: Em 1274 morria o grande filósofo católico São Tomás de Aquino


     Tomás de Aquino é indubitavelmente o máximo teólogo da Igreja. Como teólogo foi sempre considerado, e por isso recebeu os títulos de Doutor Angélico, Doutor Comum, Doutor Universal. Embora a sua eminência teológica, esta não ofusca a sua excelência filosófica. Muitas vezes a ímpar sabedoria filosófica do Aquinense é esquecida, citado que é em geral como teólogo. A sua original e superior grandeza filosófica é, por vezes, desconhecida. As XXIV Teses Tomistas foram consignadas justamente para revelarem os postulados da autêntica filosofia de S. Tomás. Há realmente uma original e verdadeira filosofia de S. Tomás – o Tomismo, e não será legítimo denominá-la “filosofia aristotélico-tomista”. É inegável, como afirmam Maritain e Gilson, que a filosofia ensinada por S. Tomás lhe é própria. Não se pode deixar de reconhecer que S. Tomás seguiu as trilhas de Aristóteles, mas ele reformulou de tal modo os ensinamentos do Estagirita, que arquitetou uma outra filosofia.
Basta considerar como revolveu a filosofia peripatética, introduzindo nela os conceitos de criação das coisas por Deus, da temporalidade da matéria-prima, do próprio ser, levando a suas últimas conseqüências aquilo que o Filósofo apenas esboçara. Aliás, nenhum filósofo deixa de se fundamentar em outro filósofo ou em outros, ao apresentar as suas próprias aquisições. Isto, no entanto, não lhe retira o título de criador ou iniciador de outra filosofia. Ninguém denomina a filosofia de Aristóteles “filosofia platônico-aristotélica”.

     Qual a nota fundamental da filosofia de S. Tomás ? É ser ela “realista”. Parte o Tomismo da realidade das coisas, não de idéias imaginadas pelo filósofo que delas conclui todo um sistema coordenado de teses. Origina-se o Tomismo da percepção sensível do mundo, para, após, dela tirar, no plano abstrativo da inteligência, todo um conjunto conseqüente e harmonioso de teses. Bem define a filosofia de S. Tomás o Pontífice Leão XIII, quando escreve na genial Encíclica Aeterni Patris: “O Doutor Angélico buscou as conclusões filosóficas nas razões principais das coisas, que têm grandíssima extensão e conservam em seu seio o germe de quase infinitas verdades, para serem desenvolvidas em tempo oportuno e com abundantíssimo fruto pelos mestres dos tempos posteriores”.

     “As razões principais das coisas”, eis o ponto de partida do Tomismo. Das coisas existentes, apreendidas pelos sentidos, conceituadas, após, pela inteligência, sobe S. Tomás até as explicações últimas das mesmas. E é subindo das percepções mais primitivas das coisas que S. Tomás chega à certeza do supremo Criador delas. Vindo das mudanças das coisas, da causalidade existente entre elas, da contingência, das perfeições, e da ordem harmoniosa das mesmas, pelo caminho das cinco vias, é que o Angélico atinge a sublimidade, a suma perfeição, o ato puro, de Deus. Conhece assim a última explicação das coisas que está em Deus. Por isso o realismo tomista é a filosofia do ser e a filosofia da verdade. A verdade é a obsessão de S. Tomás, justamente porque a verdade é a correspondência da mente com as coisas. Em primeiro lugar, as coisas; depois, a mente. Em primeiro lugar, o objeto; depois, o sujeito. Do conúbio sujeito-objeto nasce a harmoniosa construção tomista. Repugna-lhe toda doutrina subjetivista. O realismo tomista tem os pés no chão. Foge dos devaneios, por vezes atraentes, das filosofias que partem da negação da “coisa espiritual” e reduzem as coisas ao mundo corpóreo. Evidentemente, como não pode haver concordância do Tomismo com tais filosofias, não pode haver também concordância com o materialismo.
     Embora o Tomismo puro negue todas essas filosofias, contudo, havendo nelas algum elemento de verdade, assume-o S. Tomás. O Tomismo, por isso, é eminentemente crítico. A verdade é de todos, e o Angélico escreve que “toda verdade, dita por quem quer que seja , vem do Espírito Santo “, e diante das diversas opiniões dos filósofos: “não olhes por quem são ditas, mas o que dizem “. O critério supremo do Tomismo é a verdade imparcialmente aceita e proposta. Escreve S. Tomás: “O estudo da filosofia não é para se saber o que os homens pensaram, mas para que se manifeste a verdade” (De Coelo et Mundo, I,22). Naturalmente decorre da filosofia da verdade ser ela “a filosofia do ser”. O ato de ser é o fundamento primeiro das coisas e a última determinação da perfeição das mesmas. A noção do ser é a primeira que afeta a nossa inteligência, e perpassa todos os nossos conhecimentos. O ser é a própria natureza de Deus, isto é, sabemos certa e logicamente que Deus é. Todavia, conhecêmo-lo por analogia, não de modo unívoco. Se o Tomismo admite entes de razão, cuja realidade objetiva está tão somente na inteligência, os seres de razão nada mais são que idéias formuladas pela razão, para que melhor se atinja a realidade existencial das coisas. Somente em Deus o ser atinge a sua suprema perfeição. Deus une todas as perfeições na infinitude de um ser que vem de si mesmo e que desconhece mudanças e sucessão. Deus é o ser de ato puro destituído de qualquer imperfeição ou potência – a perfeita posse e simultânea de todas as perfeições: é o ser eterno (Boécio).

     O Papa Paulo VI com felicidade descreve a filosofia tomista como abrangendo o Ser “quanto no seu valor universal, quanto nas suas condições essenciais”. Ao que João Paulo II acrescenta em belos termos que “esta filosofia poderia ser chamada filosofia da proclamação do ser, o canto em honra daquilo que existe”.

     O respeito tributado por S. Tomás a todos os filósofos externa-se nestas palavras, porque contribuem para que a verdade resplandeça: “Os homens mutuamente se auxiliam para a consideração da verdade. De duas maneiras: um auxilia o outro nesta consideração: direta ou indiretamente. Diretamente, são auxiliados por aqueles que encontraram a verdade, porque, como foi dito acima, enquanto cada um dos que a encontraram, as introduz num só contexto que introduz os pósteros em grande conhecimento da verdade. Indiretamente, enquanto os anteriores, errando a respeito da verdade, deram aos posteriores ocasião de se exercitarem, para que, havida por sua diligente discussão, a verdade apareça com clareza” ( In II Met. 1, n° 289 ).


     A filosofia do ser e da verdade, a tomista será também a filosofia de Cristo e, por isso, a filosofia da Igreja. Por que a “filosofia de Cristo”? Evidentemente Cristo não se manifestou como filósofo, nem formulou um sistema filosófico. A imagem que nos deixou de si não foi a de um filósofo, mas de um líder religioso. O seu linguajar nada possuía da terminologia de um filósofo. Não se afastou da linguagem popular. Não obstante, a sua mensagem religiosa contém implicitamente a filosofia do senso comum, da afirmação existencial das coisas, do princípio de contradição, dos princípios de causalidade e finalidade. Nela não se encontra o subjetivismo cartesiano, o criticismo kantiano, nem o idealismo hegeliano, nem o existencialismo sartriano e heideggeriano etc. Seria até ridículo tal mensagem da afirmação daquilo que vemos e tocamos não corresponder à realidade objetiva das coisas.

     Em profundas e relevantes explanações, o filósofo e teólogo Claude Tresmontant desvenda-nos, na Bíblia, uma implícita e subjacente filosofia metafísica e moral, que constitui o núcleo central do pensamento israelita. Cristo naturalmente não se afastou do pensamento do seu povo. Lê-se num dos magistrais livros de Tresmontant: “O cristianismo comporta – é isto que este trabalho quer pôr em luz – certas implicações e certas teses, uma certa estrutura metafísica que não são quaisquer. Quero dizer que as questões admiravelmente reconhecidas como derivadas do domínio metafísico, relativas ao ser criado e ao ser incriado, ao uno e ao múltiplo, o futuro, a temporalidade, o material e o sensível, a alma e o corpo, o conhecimento, a liberdade, o mal, etc. – o cristianismo acrescenta algumas respostas que lhe são próprias (ainda que comuns com o judaísmo), originais e que o definem, o constituem no plano metafísico. A doutrina cristã do Absoluto deriva por uma parte, e sob certo ângulo da metafísica… Por que a doutrina cristã do Absoluto não entrará com o mesmo titulo que as outras na história das filosofias humanas?(..) A Escritura Sagrada, a teologia bíblica, a teologia cristã contêm na verdade um número de doutrinas, de teses, que por direito decorrem da razão natural. Existe uma filosofia natural no interior da Revelação “.


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sexta-feira, 2 de março de 2012

PARÓQUIA RECEBERÁ AS CONFISSÕES COMUNITÁRIAS DA CIDADE

A quaresma é um tempo propício para a converssão. A confissão é um meio pelo qual alcançamos o perdão de nossas faltas e a certeza de estar junto ao caminho que nos leva ao Pai.
O tempo da páscoa se aproxima, estejamos purificados para acolher o Cristo vivo entre nós!


Confissões na Paróquia São Domingos 08/03/2012 (Quinta-feira).
Às 15h confissões na Igreja de São Lucas.
Às 19h30m na igreja matriz São Domingos.
Para saber o dia e horário de confissões em outras paróquias, acesse a programação do mês.

PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL PARA O MÊS DE MARÇO


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FAMILÍAS DO MUNDO INTEIRO SE PREPARAM PARA O ENCONTRO MUNDIAL COM O PAPA EM MAIO

 O Pontifício Conselho para a Família, do Vaticano, em conjunto com a arquidiocese de Milão, na Itália, estão promovendo o 7º Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá de 30 de maio a 03 de junho, em Milão. O tema deste encontro será “A Família: O trabalho e a festa”. Estão previstos na programação do evento congressos, feiras literárias internacionais, debates, mesas redondas, missas e um encontro com o papa Bento XVI.


Família, trabalho e festa. São as três palavras do tema para o VII Encontro Mundial das Famílias. Elas formam um trinómio que começa a partir da família, para a abrir ao mundo: o trabalho e a festa são modos como a família habita o «espaço» social e vive o «tempo» humano. O tema põe em relação o casal, um homem e uma mulher, com os seus estilos de vida: o modo de viver as relações (a família), de habitar o mundo (trabalho) e de humanizar o tempo (festa).

ORAÇÃO PARA JORNADA MUNDIAL DAS FAMÍLIAS 2012 - MILÃO

Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Pai,
nós Te adoramos,
Fonte de toda comunhão;
proteja e abençoa as nossas famílias
para que nelas haja comunhão e doação mútua entre os esposos,
entre pais e filhos.

Nos te contemplamosArtífices de toda perfeição e de toda beleza
conceda a cada família um trabalho digno e justo,
para podermos ter o necessário sustento
e gozar do privilégio de sermos teus colaboradores
na edificação do mundo.
Nós te glorificamosMotivo de júbilo e de festa






As iniciativas para a preparação do evento já começaram, e serão comunicadas através do site www.family2012.com.


Durante o encerramento do Encontro de Janeiro de 2009, na Cidade do México, Papa Bento XVI disse: "Tenho o prazer de anunciar que o VII Encontro Mundial das Famílias, se assim Deus nos permitir, será na Itália, na cidade de Milão, em 2012".

O logotipo representa uma família com ânimo jubiloso, inserida no perfil estilizado do Duomo de Milão. Os picos remetem ao perfil de uma cidade industrial cheia de chaminés. Trabalho, festa e família se fundem em uma única imagem que encontra o seu significado profundo ao ser projetada na Catedral de Milão.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SAIBA MAIS: Projeto Diocesano de Evangelização - PDE


projeto

Segundo o Pe. Joãozinho, coordenador diocesano de pastoral, o projeto diocesano de evangelização – PDE - que tem como lema: Ide e Anunciai, é um sinal de obediência e fidelidade ao mandato missionário de Jesus Cristo Ressuscitado que diz aos seus discípulos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15).

Com este Projeto Diocesano de Evangelização a nossa diocese quer estar em comunhão com a caminhada da Igreja no Brasil, assumindo o objetivo geral da Ação Evangelizadora da Igreja (2011-2015) e as indicações das Diretrizes Gerais (Doc 94 da CNBB). 

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VEM AÍ: Shekinah 2012 - 21 e 22 de abril em Mococa


FIÉIS PARTICIPAM DA CELEBRAÇÃO DE CINZAS

A igreja matriz de São Domingos ficou lotada na noite da última quarta (22), para a celebração de cinzas. A missa contou com a apresentação do vídeo institucional da CNBB que abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2012.

Padre Helio lembrou a necessidade da penitência no tempo quaresmal, nos preparando para a festa da páscoa do Senhor. Ao final os fiéis receberam a imposição das cinzas, representando a necessidade do cristão de estar em constante processo de conversão.

MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO
Fotos: Geni Appolinário/Mirim








COMUNIDADE FANUEL RECEBE RECONHECIMENTO HOJE


A Comunidade Fanuel, vai receber na missa presidida pelo bispo diocesano, D. David Dias Pimentel, o reconhecimento canônico e acolherá seus primeiros membros consagrados (Aliança).
A celebração vai acontecer hoje, 23 de fevereiro, às 19:30h, na igreja matriz de São Domingos.


Toda a comunidade está convidada a viver esse momento especial para a paróquia!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARTA-FEIRA DE CINZAS



A quarta-feira  de  cinzas  marca o  início  da  quaresma  e  campanha  da
fraternidade. Na quarta-feira de cinzas nos reunimos para a santa missa,  onde  juntamente  com  a  Igreja  meditamos  o  inicio  da
quaresma e campanha da fraternidade. Nesta missa recebemos as cinzas,  feitas dos  ramos usados no domingo de  ramos do ano
anterior, que serão colocadas em nossas cabeças,  recordando um tempo  forte  de  penitência,  renúncia  e  abstinência.Somos chamados  neste  tempo,  a  viver  os  exercícios  espirituais  da quaresma, ou seja, a oração, o jejum e a esmola.   A quaresma é este  tempo,  onde  cada  cristão  durante  quarenta  dias  se compromete a rezar mais por si e pelos irmãos de comunidade. Também  somos  chamados  ao  jejum,  ou  seja,  fazer  o  bom propósito de deixar de comer, beber, ou usar, do que mais gosta, em forma de sacrifício ou penitência por sua conversão ou pela conversão de alguém.

Esses dois exercícios culminam no esforço de colaborar com campanha da fraternidade em forma de oferta ou doação. Todos os  cristãos que  fizerem o  jejum e  conseguirem uma economia financeira neste período devem fazer uma generosa doação para a  campanha  da  fraternidade.  Todos  os  recursos  provindos  da campanha da fraternidade, a igreja usa na promoção da vida e do bem estar dos mais necessitados. Nesse ano, somos convidados
pela  campanha  da  fraternidade  a  refletir  sobre  o  tema: “Fraternidade e saúde pública” e sobre o lema: “Que a saúde se difunda sobre a  terra”.

Não poderia deixar de  ressaltar que no  tempo da quaresma temos os mutirões para as confissões. Nós padres da diocese nos reunimos, em dia e hora marcados, para atendermos em mutirão, as confissões de  todos os  fiéis que nos procurarem. Lembro que é preciso fazer um exame de consciência bem feito para se fazer uma boa confissão.
A  nossa  mensagem  nesse  mês  é  para  que  você  seja  um verdadeiro cristão. Não seja cristão apenas dentro da igreja. Seja uma  verdadeira  testemunha  viva  da  presença  de  Cristo. 

Que Deus proteja,  ilumine e guarde a  todos.
Minhas bênçãos.

Pe. Helio Ricardo Martinatti
Pároco da Paróquia São Domingos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PE. HELIO AGRADECE O APOIO NESSES 9 ANOS DE SACERDÓCIO

Agradeço a Deus pelo dom da vida. A meus pais e a minha irmã que sempre são meus incentivadores maiores. Neles sempre procurei viver a responsabilidade pelas coisas de terceiros. Com eles aprendi que a honestidade transforma a vida de qualquer pessoa.
Aos meus amigos e amigas, que partilho a minha vida, que sabem dos desafios e das minhas alegrias, minha sempre eterna gratidão.
 
A minha diocese, que me gerou para o sacerdócio, no qual quero dedicar a minha vida, para que o Senhor seja cada vez mais luz entre nós. Ao meu bispo diocesano que sempre me ouviu nas alegrias e nas tristezas, meu obrigado pela confiança. Aos meus ex-paroqianos que me ligaram ou me enviaram email e que vieram me visitar, obrigado pela lembrança nesta data. Aos meus colegas de turma, Pe. Marcelo, Pe. José Ricardo, Pe. André, somos uma turma, por isso minhas orações à vocês neste dia.
 
Enfim a todos vocês meus paroquianos, que ainda estou conhecendo, obrigado pelas mensagens e felicitações. Peço a oração de vocês.Preciso muito e vocês para que meu ministério seja cada vez mais fecundo e que cada dia que passa eu me configure ao coração de Jesus. Minha prece ao Senhor neste dia.
 
Senhor, recordando a sua Palavra pelo profeta Jeremias, 20,7 “Seduziste-me Senhor e eu me deixei seduzir. Peço te que a cada dia mais me sinta cada vez mais seduzido pela tua Palavra. Peço te que pela tua graça e pela tua misericórdia me faça cada vez mais configurado ao vosso Sagrado Coração. A vós Maria Santíssima, fiel à Palavra de Deus, suplico pela sua intercessão à meu favor, para que seja fiel com tu és.
 
Pe. Helio R. Martinatti
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