O papa Bento XVI realiza de 18 a 20 de novembro a sua segunda viagem à África, no Benin, a África nunca foi tão importante como é hoje para a Igreja Católica. Enquanto o número de católicos praticantes está em declínio nos países industrializados, no continente africano o número de católicos cresce vertiginosamente. Em 1900, eram 2 milhões. Hoje, já somam mais de 140 milhões.
Bento XVI se reunirá com o presidente Thomas Boni Yayi, membros do governo e líderes das principais religiões, entre eles sacerdotes, seminaristas, religiosos e laicos. O papa visitará um centro de caridade de Madre Teresa de Calcutá e se reunirá com um grupo de crianças de uma paróquia.
A recepção dos católicos do Benin --cerca de três milhões, 34% da população-- promete ser calorosa, e muitos fiéis virão de países vizinhos.
Bento XVI levará consigo o documento ‘Africae Munus - O compromisso da África’, em uma versão em português. A Exortação Apostólica pós-sinodal, que será assinada sábado, 19, e entregue aos bispos africanos no domingo, é o documento final da 2ª Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos. O encontro se realizou de 4 a 25 de outubro de 2009 no Vaticano e teve como tema 'A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz'.
Durante três dias, o papa encontrará a comunidade civil, política e eclesial do país. Mas o ponto alto da visita será no domingo, 20, no estádio da amizade de Cotonou, para a entrega da Exortação Apostólica pós-Sinodal.
Quando em 2009 visitou pela primeira vez a África --em Angola e Camarões-- Bento XVI "descobriu uma fé viva" que atravessava uma "mudança antropológica total", segundo Mario Giro, da Comunidade Sant''Egidio e mediador de vários conflitos internos africanos.
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