Para os cristãos, a ressurreição é uma verdade de fé, e a morte deve ser encarada como sendo a passagem para a vida eterna. Esse mistério é difícil de entender e só conseguimos aceitá-lo pela fé em Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, como nos afirma os Evangelhos.
Crer em Cristo e na sua ressurreição exige de nós abertura de coração, humildade e sabedoria. À medida que nos abrimos a Cristo, somos iluminados pelo Espírito Santo, para o entendimento, aceitação e experiência desse mistério: que a nossa união com Cristo nos assegura a ressurreição e a vida eterna.
No dia 2 de novembro celebramos finados, dia de todos os fieis defuntos. Nesse dia, as pessoas visitam os cemitérios para rezar por seus entes queridos já falecidos. Levam flores, acendem velas, fazem orações e celebram Missas em suas intenções. Porém, a maioria das pessoas não faz ideia de como esses gestos simples têm um grande valor espiritual.
Ao rezar pelos falecidos, alcançamos para eles o que a Igreja chama de Indulgência, que pode ser Plenária ou Parcial. Indulgência é a remissão das penas devidas pelos pecados já confessados e perdoados, mediante determinados atos de devoção. É Plenária quando abrange a totalidade das penas temporais. Parcial, quando perdoa somente uma parte das penas.
Vamos entender melhor. Humanamente falando, roubar é pecado. A pena é ficar preso por um tempo. E, mesmo que a pessoa tenha se arrependido do roubo, legalmente ela deve cumprir a pena para ficar livre da culpa diante da sociedade. Espiritualmente, é mais ou menos assim: cometemos pecados, que entristecem a Deus e que ferem a nós e aos outros. Depois, podemos nos arrepender e nos confessar.
Porém, dependendo do pecado, fica a pena, que será paga após a morte, no purgatório. Entretanto, é bom saber que quem está no purgatório já está salvo, mas ainda não está pronto, totalmente limpo, para ver a deus face a face. Depois de um tempo é que iremos para o céu definitivamente. As Indulgências, porém, podem "acelerar" esse processo, aliviando ou tirando as penas devidas.
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