Na oração do Regina Coeli, o Papa Francisco diz que Cristo convida todos a sair de si para ir em direção aos outros
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, o mandamento de Jesus inspirou as palavras que o Papa Francisco pronunciou antes de rezar a oração do Regina Coeli com os fiéis e peregrinos na Praça de São Pedro.
O Evangelho deste domingo, 10, leva ao Cenáculo, onde Jesus se dirige aos discípulos durante a Última Ceia, acrescentando que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.
O Papa explica que essas palavras resumem toda a mensagem de Jesus, tudo o que Ele fez: deu a vida por seus amigos que, no momento crucial, o abandonaram, traíram e renegaram. “Isso nos diz que Ele nos ama mesmo que não mereçamos o seu amor: assim Jesus nos ama!”.
Deste modo, Jesus mostra que o caminho para segui-lo é o caminho do amor. O seu mandamento não é um simples preceito, é novo, porque Ele por primeiro o realizou, deu a sua própria carne e assim a lei do amor está escrita uma vez por todas no coração do homem.
Indicando o caminho do amor, Cristo convida todos a sair de si para ir em direção aos outros. “Jesus nos mostrou que o amor de Deus se aplica no amor ao próximo. Todos os dois caminham juntos. As páginas do Evangelho estão repletas deste amor: adultos e crianças, cultos e analfabetos, ricos e pobres, justos e pecadores foram acolhidos no coração de Cristo.
Portanto, esta Palavra do Senhor ensina a todos como amar uns aos outros, mesmo que haja divergências e diferenças, mas é justamente ali que se vê o amor cristão.
“Este é o amor que Jesus nos ensinou e que nos leva a realizar pequenos e grandes gestos: gestos de atenção a um idoso, a uma criança, a um doente, a uma pessoa só e em dificuldade, sem casa, sem trabalho, imigrada, refugiada (…) Nesses gestos se manifesta o amor de Cristo”, concluiu o Papa.
Dia das Mães
Neste domingo, Dia das Mães, o Papa enalteceu mais uma vez o valor da maternidade. Depois da oração do Regina Coeli, Francisco recordou “com gratidão e afeto todas as mães”. E se dirigiu à multidão perguntando se havia mães na Praça. Ao ouvir as respostas, pediu um aplauso a todas elas e fez votos de que a salva de palmas abrace todas as mães – as que vivem conosco fisicamente, mas também espiritualmente – e que recebam a proteção de Nossa Senhora.
Em inúmeras ocasiões em homilias, discursos e catequeses, o Papa falou do elo que une a mãe a seu filho. “São elas que testemunham a beleza da vida”, disse na catequese de janeiro deste ano, citando o Arcebispo Oscar Arnulfo Romero, que dizia que as mães vivem um “martírio materno”.
Com informações: Rádio Vaticano
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