Neste período de férias em que os compromissos públicos do Papa se reduzem, ficamos em “jejum” das palavras do Pontífice. Contudo, por meio das redes sociais, Francisco se faz sentir mesmo que seja somente com 140 caracteres, como ocorre no Twitter.
Na manhã desta terça-feira, 28, o Papa escreveu: “Queridos jovens, não tenham medo do matrimônio: Cristo acompanha com a sua graça os esposos que permanecem unidos a Ele”.
“Setor dos casais”
Durante as audiências gerais das quartas-feiras, na Praça São Pedro, um dos locais mais concorridos é o “setor dos casais”. Em fase de preparação para o matrimônio ou casados já há algum tempo, não importa: a cena se repete. Noivas com seus longos vestidos brancos desfilam pelas imediações do Vaticano chamando a atenção de quem passa.
Na audiência geral de 29 de abril deste ano, o tema da catequese do Papa foi justamente o matrimônio – e as dificuldades que isto implica nos dias de hoje. “É uma realidade que as pessoas se casam cada vez menos; é real: os jovens não querem casar”, refletiu o Papa.
“Por outro lado, em muitos países aumenta o número de separações, e diminui o número de filhos. A dificuldade de permanecer unidos, quer como casal, quer como família, leva a interromper os vínculos com frequência e rapidez cada vez maiores, e são precisamente os filhos os primeiros a sofrer as consequências”, diz.
Cultura do provisório
Se alguém experimenta desde a infância que o matrimônio é um vínculo “temporário”, inconscientemente para esta pessoa será assim, reforçou Francisco.
“Com efeito, muitos jovens são impelidos a renunciar ao próprio programa de um vínculo irrevogável e de uma família duradoura. Acho que devemos meditar com grande seriedade sobre o motivo pelo qual tantos jovens ‘não estão dispostos’ a casar. Existe uma cultura do provisório. Tudo é provisório, parece que não existe algo definitivo”.
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