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sábado, 12 de dezembro de 2015

Chegamos a terceira semana do advento, celebramos o Domingo da Alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está perto”


O terceiro Domingo do Advento é conhecido como “Domingo da Alegria”. O mundo em que vivemos está carente de alegria. A depressão tornou-se a doença dos tempos modernos. Muitos, na ânsia de ter alegria, agarram-se a coisas e pessoas que, no máximo só lhes conseguem proporcionar momentos fugazes de prazer. Nossa verdadeira alegria encontra-se no Senhor: “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto” (Fl 4, 4.5).

Alegrai-vos! O Senhor está próximo! Nesta certeza, celebramos o terceiro domingo do advento, chamado o “domingo da alegria”. Há muitas definições de alegria, uma delas é a manifestação de contentamento e júbilo.

Estamos em tempo de preparação e espera. Mas a liturgia, hoje, nos convida a uma espera alegre. O “Prometido” está para chegar, por isso, somos tocados por uma alegre exultação. O “Esperado” se aproxima, e mesmo em meio à dor, somos convidados a cantar de alegria e rejubilar.

Nos tempos da ditadura militar brasileira, uma música de Caetano Veloso retratou a luta do povo brasileiro em prol da democracia e da liberdade de expressão. Mesmo em meio à dor, Caetano exaltou a felicidade e a alegria com a música “Alegria, alegria”, chamando o povo sofrido à vida e denunciando a morte.

Hoje há tantas situações que precisam da alegria, mas, desta alegria que é o próprio “Esperado” que vem e transforma nossas vidas: a guerra em paz, a fome em fartura, a desolação em consolo, o ódio em amor, o desespero em esperança, as trevas em luz… .

Perante a proximidade da vinda do Senhor, somos convidados a mudar de atitudes e comportamentos. Madre Teresa de Calcutá dizia “… sermos felizes com Deus agora significa: amar como Ele ama, ajudar como Ele ajuda, dar como Ele dá, servir como Ele serve, salvar como Ele salva, ficar vinte quatro horas com Ele, encontrá-lo em suas tristes aparências”.

No evangelho de hoje, as pessoas que estão à margem da sociedade acolhem a palavra de Deus anunciada por João. “Que devemos fazer?”, perguntam as multidões, os publicanos e os soldados.

A resposta do precursor de Jesus exige radicalidade a ser demonstrada no cuidado abnegado dos irmãos necessitados. João, seguindo a tradição dos profetas antigos, mostra que a conversão consiste em praticar a justiça e a fraternidade (3,10-14).

A pregação de João apresenta elementos que Jesus, também, utilizará em seu ensinamento. Quem compartilha metade de suas roupas, e metade de seu alimento, é como Zaqueu que partilha metade de seus bens com os pobres (19,8).

Os publicanos, discriminados por coletarem os impostos para os romanos, acolhem a mensagem de Jesus (5,27-29; 15,1). Os soldados, desprezados por servir o Império, se deixam tocar pelo evangelho de Cristo (7,1-10; 23,47).

A ação e o testemunho de João fazem renascer a expectativa da vinda do Messias, isto é, o Ungido de Deus, para restaurar a vida do povo. Mas, João é o precursor e se considera inferior ao escravo mais humilde, encarregado de desatar as correias das sandálias.

O batismo de João simboliza a conversão e prepara para receber o definitivo em Cristo. Como Messias, “Jesus batizará com o Espírito Santo e com fogo”, realizando plenamente as promessas da salvação.

A imagem da pá, separando os grãos de trigo da palha, acentua o sentido radical do anúncio profético de esperança que prepara o tempo novo, Jesus de Nazaré, o Messias, o Enviado de Deus, traz a Boa Nova da salvação, transformando as situações que impedem o crescimento do Reino. Sua presença libertadora proclama a chegada do Reino de Deus que proporciona alegria e paz, sobretudo às pessoas marginalizadas.

A profecia de Sofonias, na primeira leitura, convida à alegria e ao júbilo, pois o Senhor manifestou sua presença de salvação no meio do povo. A sentença foi revogada e foram afastados os poderosos opressores que causaram destruição e exílio.

A ação do Senhor suscita novas lideranças, a partir de um povo pobre e humilde que confia na sua presença de amor. A presença do Senhor consola e encoraja na missão de reconstruir a identidade e o país: “Não temas porque o Senhor está no meio de ti. Ele se compadece, ama e se alegra por ti, como nos dias de festa”.

O salmo é o cântico de Isaías 12, uma ação de graças ao Senhor, que se revela como salvação no meio povo. A experiência de “beber no manancial da salvação”, na fonte onde jorra a verdadeira vida, leva a divulgar as maravilhas do Deus Salvador por toda a terra.

Na segunda leitura, Paulo convida os filipenses a exultar de alegria, pois o Senhor está próximo. O apóstolo ensina a testemunhar o evangelho com alegria, em meio às provações, à experiência da prisão, por causa de Cristo (1,12-26).

A comunidade, enquanto aguarda a vinda do Senhor, deve ser identificada pela bondade e pelo amor solidário. É chamada a confiar suas necessidades ao Senhor em oração, súplica e ação de graças, confiando plenamente em sua palavra. A paz de Deus, que ultrapassava toda compreensão humana, guarda o coração e os pensamentos em Cristo Jesus.

Este é o domingo “Gaudete”, isto é, da alegria, pois “o Senhor está próximo”. Sua salvação já está atuando em nosso meio pela ação do Espírito Santo, fortalecendo a nossa missão a serviço da vida. João Batista nos chama a uma conversão autêntica, manifestada com frutos de justiça e de fraternidade.

O apelo do precursor do Messias leva a assumir atitudes essenciais que consistem em compartilhar roupas e comida, ou seja, os bens que possuímos; a não praticar injustiças, extorsões; a não oprimir, abusando do poder e acusando falsamente.

Trata-se de uma conversão pessoal e social para acolher Jesus Cristo, Palavra do Pai, que vem revelar o seu nome.

Santo Agostinho, num de seus sermões, dizia: “João era a voz, mas o Senhor, no princípio, era a Palavra (Jo 1,1). João era a voz passageira, Cristo, a Palavra desde o princípio. João é a voz do que grita no deserto, do que rompe o silêncio. Aplainai o caminho do Senhor, como se dissesse: ‘Sou a voz que se faz ouvir apenas para levar o Senhor aos vossos corações. Mas ele não se dignará vir aonde o quero levar, se não preparardes o caminho’. Imitai o exemplo de João. Julgam que é o Cristo e ele diz não ser aquele que julgam. Se tivesse dito: ‘Eu sou o Cristo’, facilmente teriam acreditado nele, pois já era considerado como tal antes que o dissesse. Mas não disse; pelo contrário, reconheceu o que era, disse o que não era, foi humilde. Viu de onde lhe vinha a salvação; compreende que era uma lâmpada”.

A exortação da liturgia de hoje é parte integrante da mensagem da alegria e salvação, que vem de Deus. É necessário manifestar nossa alegria na retidão e na bondade de nossa forma de viver.

A proximidade do Senhor, a sua presença em nosso meio, nos proporciona viver na alegria, na tranquilidade, na oração e na paz. A transformação pessoal nos compromete a tornar as estruturas deste mundo mais de acordo com o Evangelho e o Reino de Deus.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Chegamos a segunda semana do advento, estamos na expectativa da vinda do Senhor

Vamos ascender nessa semana a segunda vela da coroa do advento, caminhando rumo ao natal do Senhor. O Advento é tempo de alegre expectativa. O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado. 

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus. 

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

domingo, 29 de novembro de 2015

Alegria do Advento


Iniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.

Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.

A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.

A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido.

Estamos sensibilizados diante das ameaças causadas pelos últimos acontecimentos, tanto em Mariana, como nos atentados suicidas lá na França. Caminhamos por caminhos que levam ao caos, quase como o dilúvio citado pela Sagrada Escritura. Dá a impressão de que caminhamos para a destruição total. Isso pode acontecer se providências corajosas não forem tomadas.

A fonte do verdadeiro amor é Deus. Podemos até imaginar ou construir outros caminhos de amor, mas nunca estaremos totalmente realizados se nosso olhar não for voltado para essa fonte cristalina em Deus, através de Jesus Cristo, que causa compromisso de justiça de uns para com os outros no relacionamento.

Por Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba (MG)

Cinco detalhes sobre a Coroa do Advento que talvez você desconheça

A Igreja se prepara para iniciar o tempo de Advento neste domingo, 29 de novembro, e como é tradição os fiéis se reunirão para rezar e acender a primeira vela da Coroa do Advento. Confira a seguir, cinco detalhes que todo cristão deve saber sobre a Coroa.

1. Tradição e evangelização

A Coroa do Advento tem a sua origem em uma tradição pagã europeia. No inverno, acendiam-se algumas velas que representavam o “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltassem. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. A partir de seus próprios costumes ensinavam-lhes a fé católica.

2. Por que deve ter uma forma circular?

O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo, o qual nunca deve terminar.

3. Usar ramos verdes

Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. O desejo mais importante deve ser querer chegar a uma união mais forte com Deus, nosso Pai, assim como a árvore e seus ramos.

4. Leva quatro velas

As quatro velas permitem refletir na experiência da escuridão provocada pelo pecado, o qual deixa o homem cego e o afasta de Deus. Depois da primeira queda do homem, Deus foi dando pouco a pouco uma esperança de salvação que iluminou todo o universo, como as velas da Coroa.

Neste sentido, assim como as trevas se dissipam com cada vela que acendemos, os séculos foram se iluminando cada vez mais com a próxima chegada de Cristo ao mundo.

As quatro velas colocadas na Coroa de Advento são acendidas semana a semana, nos quatro domingos do advento e com uma oração especial.

5. Inclui uma vela rosada

Tradicionalmente as velas da Coroa de Advento são três roxas e uma rosa, esta é acendida no terceiro Domingo do Advento. Este dia é conhecido também como “Domingo Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete (regozijem-se).

Durante a Celebração Eucarística deste dia, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são com detalhes rosa, simbolizando a alegria e convidando os fiéis a se alegrar porque o Senhor já está perto.

Em alguns lugares, todas as velas da Coroa são substituídas por velas vermelhas e, na Noite de Natal, é colocada no centro da coroa uma vela branca, simbolizando Cristo como centro de tudo que existe.

Sugestões

a) Recomenda-se fazer a coroa de Advento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo do Natal.

b) A coroa deverá estar em um lugar privilegiado da casa, de preferência onde seja facilmente visível a todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importância de preparar-se bem para este momento.

c) É conveniente fixar um horário para se fazer a liturgia da coroa do Advento de maneira que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos.

d) Recomenda-se repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um acende a vela, outro lê a passagem bíblica, outro faz algumas preces, a fim de que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar.

sábado, 28 de novembro de 2015

Conheça o significado da Coroa do Advento


Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.

Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.

Simbolismo da Coroa de Advento 
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.

A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.

O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.

Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.

Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.

Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.

Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.

Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.

Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.

As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.

O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
a primeira vela é do profeta;
a segunda vela é de Belém;
a terceira vela é dos pastores;
a quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
o tempo dos patriarcas;
o tempo dos reis;
o tempo dos profetas.

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