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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Religião e espiritualidade previnem doenças mentais

No início do último mês de novembro, a Associação Mundial de Psiquiatria divulgou um documento em que afirma que religião e espiritualidade têm impacto relevante no tratamento e na prevenção de doenças mentais. Por outro lado, a falta de espiritualidade ou visões fanáticas de espiritualidade e religião podem piorar os quadros depressivos e aumentar o risco tanto de transtornos mentais quanto de abuso de drogas.

Para chegar a esta conclusão, a Associação analisou mais de 3.000 estudos sobre a relação entre espiritualidade e saúde mental. Os resultados indicam que a qualidade de vida e a sociabilidade melhoram com a prática espiritual e religiosa, combatendo o estresse causado por perdas, a depressão e a tendência suicida, além de ajudar na recuperação de pessoas que tentaram o suicídio.

Há dois anos, a publicação de outra pesquisa ajudou a ciência a entender um pouco melhor a influência espiritual na espessura do córtex, que é a membrana que reveste o cérebro: quando o córtex é mais fino, maiores são chances de se desenvolver a depressão; e quanto mais se nutre a religiosidade e a espiritualidade, mais espesso tende a ser o córtex, diminuindo, por conseguinte, o risco de depressão. A pesquisa foi feita na Universidade Columbia, dos Estados Unidos, e publicada no periódico JAMA Psychiatry.

Estudos anteriores já tinham indicado que, nas pessoas com histórico familiar de depressão, a espiritualidade reduz em até 90% o risco de desenvolver o transtorno. Os autores da pesquisa publicada em 2013 focaram em estudar de que forma a religiosidade se relaciona com a redução da depressão.

Durante cinco anos, eles analisaram 103 pessoas de 18 a 54 anos, das quais uma parte tinha predisposição genética para a depressão. Foi avaliada, nos 103 voluntários, a importância da religião e a frequência a templos e igrejas, além de serem feitos exames de ressonância magnética para verificar a anatomia cerebral. Os pesquisadores observaram que os participantes que davam mais importância a questões espirituais possuíam um córtex mais espesso em algumas áreas do cérebro. A associação entre religiosidade e espessura do córtex foi confirmada em todos os participantes, mas foi mais forte entre aqueles que tinham histórico de depressão na família.
Por Aleteia

sábado, 12 de dezembro de 2015

Nesse sábado, dia 12 de dezembro, celebramos Nossa Senhora de Guadalupe - Padroeira de toda a América

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.

O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”

O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.

Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.

No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Cardeal Hummes: “Crescer menos para vencer a crise e viver mais”

Nosso prazo expirou. O planeta está mal e a pagar o preço de inundações, desertificação e mudanças climáticas são os mais pobres e os povos mais vulneráveis. Chegou a hora de agir. Com esta mensagem, o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica, foi a Paris, onde estão reunidos Chefes de Estado e representantes de governos do mundo inteiro, na COP 21 – a Conferência sobre o Clima. Até o dia 11 de dezembro, eles têm a missão de planejar um programa que contenha o aumento da temperatura, que está ameaçando nossa saúde, nossa economia, nossa sobrevivência. O desafio é enorme, porque já estamos atrasados, mas como diz o Papa, “ainda há tempo”.

Na capital francesa, junto a líderes sociais e religiosos, Dom Cláudio entregou às autoridades das Nações Unidas e do Governo francês mais de um milhão e 800 mil assinaturas de pessoas todo o mundo recolhidas pelo Movimento Católico pelo Clima (MCGC) pedindo justiça e decisões em favor da humanidade e da Criação. Ouça o cardeal, clicando aqui:

“Foi um momento em que se mostrou a grande participação do mundo, hoje, da sociedade que está se movimentando nestes dias. Mais uma vez como o mundo está preocupado e ao mesmo tempo, esperançoso, que os nossos governantes tenham a vontade política de assumir esta responsabilidade, que não será fácil, claro, de tomar um novo caminho para podermos vencer esta crise do clima. É preciso reduzir as emissões de carbono, diminuir e aos poucos eliminar a utilização de combustíveis fósseis; todos nós sabemos como isto é difícil, pois grande parte do mundo a continua produzindo e faz disto a sua riqueza, suas possibilidades de desenvolvimento. Como conseguir que realmente se comece um processo de diminuir o uso de combustíveis fósseis para passar para outras energias alternativas. Sabemos que este é um processo que deve ser começado. O Papa já disse, agora, em Bangui, que é preciso agir agora ou nunca mais, porque o mundo está à beira de um suicídio. Então é preciso agir, por mais que isto custe e transformar um sistema econômico produtivo baseado neste tipo de energia e combustíveis fósseis, que é, senão a principal, uma das principais causas das mudanças climáticas, que estão havendo e que estão destruindo o planeta”.

“É claro que tudo isso não se resume apenas nos combustíveis fósseis, muitas outras coisas são necessárias: um crescimento menos voraz e menos destrutivo do planeta, menos consumista, com menos desperdício de alimentos, de energias, de água… enfim, há tantas coisas que devem ser abordadas, como a questão de como reciclar lixo, como tratá-lo, para não deixar para o futuro – como diz o Papa – um planeta que na verdade acaba sendo uma lixeira nuclear, industrial, doméstica, de lixo de tantas origens. Tudo isto faz parte deste grande empenho que o mundo terá que assumir para poder vencer esta crise climática e a crise ecológica”.

Dom Cláudio Hummes tem esperanças concretas de que a Conferência obtenha um Acordo vinculante a respeito das emissões de gás carbônico. Nos últimos anos, o acúmulo de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera tem aumentado de forma acelerada e hoje, a aposta em Paris é fechar um Acordo que limite a emissões de gases do efeito estufa. Segundo a Presidente do Brasil, Dilma Roussef, o país vai fazer a sua parte:

“Quero anunciar que será de 37% até 2025 a contribuição do Brasil para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Para 2030, nossa ambição é chegar a uma redução de 43%”.

Por Rádio Vaticano

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Primeiros mártires nascidos no Brasil podem ser canonizados em 2017


Os Bem-aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, conhecidos como Protomártires do Brasil, podem ser canonizados em 2017, quando o Papa Francisco deve retornar ao Brasil por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. O anúncio foi feito pelo Arcebispo de Natal (RN), Dom Jaime Vieira Rocha, em coletiva de imprensa na terça-feira, 3.

O Arcebispo esteve em Roma e participou de uma audiência com o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, no dia 27 de outubro. Na ocasião, abordou a possível canonização destes que serão os primeiros mártires santos nascidos em território brasileiro.

“Desde agosto, vínhamos mantendo contato com o Cardeal Dom Cláudio Hummes, que nos informou que o Papa pretende canonizar os Mártires mais antigos, não só os nossos, mas mártires de outras partes do mundo também”, afirmou Dom Jaime.

Ele informou que o Cardeal Amato lhe mostrou “um escrito do Papa pedindo que o processo de canonização fosse agilizado”.

De acordo com o Prelado, a Arquidiocese começará a intensificar as providências solicitadas pelo Cardeal Amato, que sinalizou a possibilidade de o Papa Francisco canonizar os Mártires Potiguares, em 2017, em sua provável viagem ao Brasil.

Os Mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados por São João Paulo II, na Praça de São Pedro, em Roma, no ano 2000. Sua história remonta ao período em que holandeses calvinistas ocuparam territórios do nordeste do país, entre 1630 e 1654. Na época, quiseram obrigar os católicos a se converterem ao calvinismo e proibiram a celebração da Santa Missa.

Foi nesse contexto que, em 1645, católicos do Engenho de Cunhaú foram martirizados durante a Celebração Eucarística, de maneira violenta. Três meses depois, o caso voltou a se repetir em Uruaçu com crueldade ainda maior. Segundo relatos, nessa ocasião, o camponês Mateus Moreira teve o coração arrancado pelas costas, mas, antes de morrer pôde gritar em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”.

Capelinha de Fátima

Durante a coletiva, o Dom Jaime Vieira Rocha anunciou ainda que recebeu autorização para construir em Natal (RN) uma réplica da Capelinha das Aparições de Nossa Senhora de Fátima no Parque das Dunas, zona norte da capital potiguar.

Também no fim de outubro, o Arcebispo esteve em Fátima, Portugal, “com a finalidade de ter um contato com Dom Antônio Marto, Bispo de Leiria-Fátima”.

“Recebemos dele a autorização para construirmos aqui, no Parque das Dunas, zona norte de Natal, a réplica da capelinha das aparições de Nossa Senhora de Fátima”, contou o Prelado.

Segundo ele, Dom Antônio Marto também presenteou o Santuário de Fátima, em Natal, com uma imagem da Virgem de Fátima.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II, o papa da paz! Ele é o santo de nossos dias, que mostrou com o exemplo de vida o amor pela Igreja e pelo evangelho. Mesmo doente anunciou com fervor Cristo às nações por onde andou. Foi o um dos papas que mais viajou o mundo, indo aonde estavam as ovelhas desgarradas.

João Paulo II nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade deWadovice na Polônia sob o nome de Karol Wojtyla. Sua história está totalmente ligada a história do seu país, oprimido até a 1ª Guerra Mundial e em sua grande maioria católico. A Polônia era praticamente uma vitoriosa em meio a tantos países vizinhos protestantes e ortodoxos. Ali, ser católico era motivo de orgulho a pátria e o nosso papa João Paulo II, desde criança, foi um católico fervoroso e muito nacionalista.

Os primeiros passos na Igreja Católica

Tinha o sonho de ser ator e aos 19 anos seu maior sonho era ajudar a Polônia a vencer a guerra e queria fazer isso através do teatro, utilizando-o como "arma" para "ganhar espíritos". A Polônia tinha sido invadida por Hitler e os nazistas haviamproibido qualquer tipo de missa ou seminário mas em 1942, com 22 anos, entrou para o seminário “clandestinamente” e surpreendeu a todos quando anunciou que queria ser padre. A intenção continuava a mesma, mas agora tinha o propósito da Igreja Católica por trás de dela.
João Paulo II manteve-se firme e tranquilo durante todo o processo principalmente contra os comunistas que eram contra o catolicismo e com seu carisma e diplomacia conseguiu subir rapidamente na hierarquia da Igreja Católica. No dia 1º de novembro de 1946 aconteceu a sua ordenação sacerdotal na Cracóvia e em 1948 após a sua gradução como doutor, voltou a Polônia onde foi vigário e capelão dos Universitários.


A nomeação como PapaEm 1960, a Igreja Católica na Polônia vivia o momento oposto da Igreja Católica no Ocidente. Enquanto uma era muito respeitada e admirada a outra ia de mal a pior. Por conta disso, em 1962 o Papa João XXIII convocou o “Concílio do Vaticano” com o intuito de de modernizar o catolicismo e reverter a atual situação que a Igreja se encontrava.
João Paulo II, recém promovido a bispo, foi um dos convidados do Concílio e sua participação foi muito firme e discreta, fato que despertou o interesse do Papa VI (sucessor de João XXIII) em querer escutar mais as suas propostas e ideias. Karol foi responsável por influenciar muitas realizações na Igreja até a morte do Papa VI e a fatídica morte do Papa João Paulo I (seu sucessor) que morreu após 33 dias no cargo. Diante dessa situação, houve uma votação e com 99 votos de 108 era eleito como novo papa, Karol Wojtyla, que escolheu o nome de João Paulo II em homenagem aos seus 3 antecessores.

Realizações e fatos

Na missa inaugural, João Paulo II declarou publicamente a sua vontade de estar com os poloneses. Nunca um Papa tinha entrado em um bloco comunista, mas sob ameaça de revolta, o dirigente na época foi obrigado a ceder e proporcionar ao povo uma visita de 8 dias a sua terra Natal sendo recebido pelo grito “queremos Deus”.
Em 1981, sofreu um atentado onde levou dois tiros e por pouco não morreu. Até hoje não se sabe quem foram os responsáveis, mas desconfia-se da participação de algum governo comunista. Mesmo depois disso, o Papa seguiu firme nos seus propósitos e continuou criticando os comunistas e usava suas armas mais fortes: diplomacia agressiva, espionagem e encontros secretos. Prova de seu carisma e popularidade foi o encontro de diversos líderes religiosos em 1986 onde a seu pedido houve uma trégua mundial que foi respeitada em várias nações em guerra. Inclusive, foi um dos grandes responsáveis pela queda do comunismo.
Em 1991, lutou contra a queda dos costumes da Igreja e também contra os escândalos de pedofilia na igreja americana além de lutar também dentro da própria Igreja onde acusou muitos dérigos e teólogos que defendiam casamento de padres, ordenação de mulheres e outras teses polêmicas.
No final de seu pontificado, já estava com a saúde bem debilitada e sofrendo do mal de Parkinson e com dificuldades para falar, respirar e andar teve que parar com as viagens que lhe renderam o carinhoso título de “grande missionário” e também com as aparições em público.

Canonização

A trajetória do Papa João Paulo II até o pontificado é cheia de fé, coragem e determinação e não podemos deixar de exaltar esses elementos como fatores essenciais para a sua canonização e popularidade até nos dias de hoje.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Igreja se une em apelo à COP21

Partindo da inspiração na Encíclica do Papa ‘Laudato si’, o Pontifício Conselho da Justiça e da Paz está lançando um apelo em vista da Conferência sobre as Mudanças Climáticas, COP 21, marcada para Paris, de 30 de novembro a 11 de dezembro próximos.

O documento se intitula “Apelo de Cardeais, Patriarcas e Bispos de diversas partes do mundo à COP21” e será apresentado segunda-feira (26/10) aos jornalistas, na Sala de Imprensa da Santa Sé. No início do encontro, haverá a assinatura do Apelo por alguns representantes do Episcopado mundial.

Quem estará presente

Participarão da coletiva os Cardeais Oswald Gracias, Presidente da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC), Arcebispo de Bombaim (Índia); e Rubén Salazar Gómez, Presidente do Conselho Episcopal latino-americano (CELAM), Arcebispo de Bogotá (Colômbia). Também falarão com a imprensa representantes de Associações Continentais de Conferências Episcopais da Oceania e da Europa. Como convidado especial, estará presente o Prof. Jean-Pascal van Ypersele de Strihou, Universidade Católica de Lovaina (Bélgica).

Assista ao vivo

O apelo estará disponível no site da Aliança Internacional de Organizações Católicas de Desenvolvimento, www.cidse.org. 
Por Rádio Vaticano

terça-feira, 28 de julho de 2015

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre doa alimento a 13 mil famílias de refugiados iraquianos

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, (AIS) promove um novo projeto no Iraque. No fim de junho passado, o organismo católico doou alimentos a 13 mil famílias cristãs refugiadas no Curdistão iraquiano, num total de 690 mil euros.

Desde o início do avanço do Estado Islâmico, em junho de 2014, AIS ajudou a Igreja iraquiana com mais de 7 milhões e 300 mil euros. Só na arquidiocese caldeia de Irbil, onde encontraram refúgio os cristãos que fugiram de Mosul e da Planície de Nínive, a fundação contribuiu com mais de 60% da ajudas enviadas por todo mundo.

A contribuição de AIS para alojamentos e escolas pré-fabricadas

Os cristãos iraquianos se preparam para viver o primeiro aniversário da fuga da Planície de Nínive. Na noite entre 6 e 7 de agosto do ano passado, mais de 120 mil fiéis foram obrigados a deixar suas casas por causa do avanço do Estado Islâmico.

Depois dos primeiros meses vividos debaixo de tendas, em igrejas e casas abandonadas, graças à fundação pontifícia, as famílias cristãs encontraram abrigo em casas alugadas ou em estruturas pré-fabricadas fornecidas pelo organismo. Daqui a pouco, terão início as aulas nas oito escolas pré-fabricadas doadas por AIS a fim de garantir um futuro aos pequenos refugiados.

As famílias têm alimento para pelo menos um mês

“A ajuda da fundação teve um grande impacto na vida de nossa comunidade”, escreveu o arcebispo caldeu de Irbil, Dom Bashar Matti Warda, depois do envio dos alimentos. “Quero agradecer ao organismo, do fundo coração, por estar próximo de nossas famílias num momento tão dramático”, frisou o prelado.

Os alimentos foram distribuídos por grupos de voluntários de 15 a 18 anos. Cada família recebeu arroz, açúcar, óleo, feijão, carne, queijo e água para pelo menos um mês. ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ continuará recolhendo fundos para garantir o envio constante de alimentos nos próximos meses.
Por Rádio Vaticano
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