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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Padre Cícero é reconciliado com a Igreja Católica

A Solenidade de abertura da Porta Santa neste domingo, 13, na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato (CE), teve para os fiéis da Diocese de Crato e romeiros do Padre Cícero Romão Batista um significado ainda maior. O bispo diocesano, Dom Fernando Panico, comunicou, durante sua homilia, que o Papa Francisco havia enviado uma carta na qual autoriza a reconciliação do “Padim Ciço”, como é carinhosamente chamado pelos devotos, com a Igreja Católica. A carta é assinada pelo Cardeal Pietro Cardeal Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.

As palavras aguardadas há décadas pelos fiéis foram recebidas com júbilo. Um quadro com a imagem do padre foi introduzida não no altar, pois ele ainda não foi canonizado, mas dentro da Igreja, próximo ao altar. “Ele vai entrar como romeiro. Seu lugar não será ainda o Altar, mas ficará no meio do Povo, invocando e cantando conosco a misericórdia do Pai”, disse Dom Fernando.

Além de destacar a fé simples e a devoção a Nossa Senhora que o Padre Cícero teve em sua existência, o Papa ainda caracterizou o seu modo de evangelização, vivido no final do século XIX e início do XX, como atual. “Atitude de saída, ao encontro das periferias existenciais, a atitude do Padre Cícero em acolher a todos, especialmente aos pobres e sofredores, aconselhando-os e abençoando-os, constitui sem dúvida, um sinal importante e atual”, afirmou.

Padre Cícero morreu em 1934 suspenso de ordem. A partir da data de seu falecimento o número de fiéis que realizam romarias à cidade que ele fundou, Juazeiro do Norte, só cresce. Diante desta realidade, ao chegar na Diocese de Crato, em 2001, Dom Fernando Panico colocou esta reconciliação como prioridade de seu episcopado.

O bispo formou uma comissão e deu entrada, em 2006, na Congregação para Doutrina da Fé, no Vaticano, ao processo de reabilitação, porém o Papa Francisco foi além. A partir dos estudos realizados pela Equipe de Direito Canônico do Vaticano, foi decidido que a Igreja deveria conceder a reconciliação do padre com a Igreja, permitindo assim que os fiéis realizem sua devoção com a aprovação da Santa Sé.

“Como Bispo Diocesano dessa Igreja particular, fico feliz por poder receber essa grande graça, em nome do Padre Cícero e de seus romeiros e romeiras, em nome de todos aqueles bispos – Dom Quintino, Dom Delgado – que alguma vez pediram que a Igreja e Padre Cícero se reconciliassem, em nome de todas as pessoas que queriam ver o Seu Padrinho ser, de novo, acolhido pela Igreja Católica da mesma forma que sempre foi acolhido por seus afilhados!”, disse.

Imagem de padre Cícero, em Juazeiro do Norte-CE
Reabilitação e Reconciliação

Reabilitação é recuperação de ordens que estavam suspensas. Reconciliação é apagar qualquer oposição à ação do Padre Cícero.

A Diocese de Crato deu entrada ao processo de reabilitação pelo fato do Padre Cícero ter morrido suspenso de ordem, porém como o padre já havia falecido e as punições cessadas, não tinha o que o Papa reabilitar.

De 2006 a 2014 uma equipe de direito canônico do Vaticano estudou como resolver esta questão. Eles chegaram à conclusão de que a Igreja teria que ter uma Reconciliação. “Como a ação do Padre Cícero se tornou crescente mesmo após a sua morte, eles disseram era oportuno a reconciliação da Igreja com o Padre”, disse o chanceler Armando Lopes Rafael.

Em outubro de 2015 o Papa Francisco enviou uma carta reconciliando a Igreja Católica com a herança espiritual do Padre Cícero, porque entendeu que o padre deu continuidade à obra de divulgação do evangelho que Jesus queria. “Ele se dedicou aos humildes e estes permaneceram fiéis à Igreja Católica, por isso a reconciliação”, disse Armando.

A Reconciliação é mais ampla que a Reabilitação pois, conforme explica o chanceler, é uma aceitação e reconhecimento dos frutos feitos através das romarias e devoção ao padre Cícero, propiciando uma maior aproximação dos romeiros com toda a Igreja Católica.

Confira, a seguir, o Resumo da carta-mensagem do Papa Francisco sobre a Reconciliação histórica da Igreja Católica com a memória do Padre Cícero Romão Batista:

Em longa correspondência enviada ao Bispo Diocesano de Crato, Dom Fernando Panico, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, afirmou que: “A presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autêntica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autêntica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explícita o lugar central a Cristo, princípio e meta da História”.

A mensagem lembra, inicialmente, as festas pelo centenário de criação da Diocese de Crato acrescentando “que (essas comemorações) põem em realce a figura do Padre Cícero Romão Batista e a nova Evangelização, procurando concretamente ressaltar os bons frutos que hoje podem ser vivenciados pelos inúmeros romeiros que, sem cessar, peregrinam a Juazeiro atraídos pela figura daquele sacerdote. Procedendo desta forma, pode-se perceber que a memória do Padre Cícero Romão Batista mantém, no conjunto de boa parte do catolicismo deste país, e, dessa forma, valorizá-la desde um ponto de vista eminentemente pastoral e religioso, como um possível instrumento de evangelização popular”.

Lembrando que Deus sempre se serve de pobres instrumentos para realizar suas maravilhas e que todos nós somos “vasos de argila” (2Co 4,7) em Suas mãos, o texto afirma, sem dúvida alguma, que Padre Cícero, pelo seu intenso amor pelos mais pobres e por sua inquebrantável confiança em Deus, foi esse instrumento escolhido por Ele. O Padre respondeu a este chamado, movido por um desejo sincero de estender o Reino de Deus.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Cardeal Hummes convida o Papa a visitar a Amazônia

O Papa Francisco na Amazônia? É o que espera o cardeal brasileiro Cláudio Hummes, que entregou oficialmente ao Pontífice uma carta em que o convida a visitar uma comunidade indígena. Dom Cláudio é o presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam).

A visita à Amazônia seria em 2017, durante a possível viagem de Francisco ao Brasil por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

“O Papa é um homem que tem grande amor pela Amazônia. Está querendo muito ajudar para que a Igreja possa ali realmente desenvolver a sua missão plenamente, cada vez melhor. Então ele nos acompanha muito de perto, com muito carinho. E fará certamente todo o possível para que, de fato, ele possa dar um apoio maior, o que seria simbolicamente muito forte se ele pudesse visitar a Amazônia. Vamos ver. Eu tenho muita confiança, mas ele, é claro, não pode confirmar nada.”

O cardeal contou ainda que os bispos do Pará, do Regional da CNBB Norte 2, enviaram ao Papa uma carta pedindo que visitasse uma missão. O desejo é que o Papa visite uma comunidade indígena.

Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Trabalhar em pastorais da Igreja é assumir com alegria a missão de servir

“Amar e servir com alegria”, esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos. A afirmação foi feita pelo padre Geraldo de Paula, Missionário Redentorista, que trabalhou nos últimos três anos na Pastoral do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Padre Geraldo ressalta que neste trabalho é necessário “o sentimento de pertença a uma Igreja fundada por Jesus Cristo e continuada pelos apóstolos, e o sentimento de estar realizando o que o mestre nos ensinou. Como membros desse corpo, que é Igreja, que tem Cristo como cabeça, os leigos assumem com alegria as pastorais, de acordo com os seus dons e com as necessidades da comunidade”.

O trabalho pastoral é realizado nas igrejas de forma voluntária e é orientado pelas exigências do serviço, diálogo e anúncio do testemunho. São pequenos gestos cotidianos ou projetos de promoção humana que buscam defender a vida, promover a paz e alicerçar a sociedade na justiça. As pastorais da Igreja que lidam com a sociedade explicitamente são as pastorais sociais, como a Pastoral da Terra, da Criança, da Saúde, Pastoral Operária, da Mulher, dos Sem Tetos, da Moradia, do Menor e outras que interferem diretamente na vida social das pessoas.

A Assistente Social Kátia Helena de Andrade participa a 30 anos de pastorais. Para ela, “ser membro de uma pastoral é ser obediente ao chamado de Deus, e com isso contribuir para a mudança na sua comunidade e estar mais próxima das pessoas, na ajuda mútua, compreensão das necessidades e espírito de equipe”. Kátia trabalhou na Pastoral da Juventude e atualmente faz parte da Pastoral da Catequese.

Michele Filomena dos Santos Cursino, dona de casa, em 15 anos participou das Pastorais da Acolhida, Catequese, Música e Liturgia sempre buscando crescer na fé e ocupar o tempo com coisas boas. Michele afirma que o objetivo da participação pastoral é fazer com que Deus chegue aos corações das pessoas.

A maior motivação que o trabalho pastoral busca oferecer para as pessoas que estão envolvidas “é sentir que Deus quer precisar de cada um dos seus filhos para que o seu Plano de Amor e Justiça aconteça no meio da nossa sociedade. Sendo assim, podemos ser canais das bênçãos de Deus para as pessoas, principalmente para aqueles que mais precisam, os pobres e necessitados” explica Padre Geraldo.

O Papa Francisco, em sua primeira Exortação Apostólica, refere-se às pastorais dizendo que é enorme a contribuição da Igreja no mundo atual e completa “Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria. Este testemunho faz-me muito bem e me apoia na minha aspiração pessoal de superar o egoísmo para uma dedicação maior”.

Qualquer pessoa pode participar de uma pastoral dentro da sua igreja; basta verificar as diversas pastorais da comunidade em que atua, e perceber qual ou quais os dons que tem e poderá colocá-los a serviço das pessoas da comunidade. E por outro lado, é necessário estar atento às necessidades da comunidade e “se não há quem assuma, por hora, é preciso colocar-se a disposição para o serviço do bem comum”, conclui Padre Geraldo de Paula.

Por A12

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dia Nacional de Ação de Graças: momento de agradecer por tudo que Deus realiza em nossa vida

O Dia Nacional de Ação de Graças teve origem em 1621, na festa celebrada em gratidão a Deus pela boa safra, que garantiu a sobrevivência da frágil colônia de ingleses “peregrinos”, recém-chegados na América do Norte. Mais tarde esse dia foi oficializado e difundido. Trata-se de uma data em que se reconhece a ação de Deus na vida de um povo. No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, na quarta quinta-feira do mês de novembro, como celebramos até hoje. É interessante ver que essa data surge com um decreto presidencial, marcando para o país a sua cultura cristã de reconhecer a presença de Deus na vida do povo.

Para aqueles que estão no caminho espiritual, o Dia de Ação de Graças anuncia formalmente a chegada de um novo tempo, iniciando o Advento que nos conduz ao Natal e simboliza a gratidão que sentimos à medida que nos aproximamos de Deus. Da mesma forma que o dia de Ação de Graças precede o Natal, o coração que é constantemente agradecido é um precursor do glorioso nascimento interno da Consciência Crística – alegre realização da Presença Divina em toda a criação.

Deve-se aproveitar o Dia de Ação de Graças para se refletir sobre como se tem agido, como cristão, no ano que se finda: como me comportei diante da palavra de Deus? Como agi em relação a meu próximo? Movidos pela Fé, qual foi o testemunho que dei sobre Nosso Senhor Jesus Cristo? Fiz alguma boa ação?

Mas o Dia de Ação de Graças evoca ainda algo mais: o momento em que se deve, sobretudo, agradecer a Deus por tudo que Ele proporciona à vida de cada um de nós, pois ela é um Dom de Deus que d’Ele se emprestou e, por ela, se deve agradecer. Agradecer a Deus, de modo especial pela vida e por tudo que concede ao ser humano, é reconhecer que Ele é o Senhor de tudo e de todos e, para tanto, é preciso estar revestido do espírito de humildade.

Este dia, simboliza a gratidão que sentimos à medida que nos aproximamos de Deus. Ora, se este dia está caindo no esquecimento, isto significa que não estamos tão próximos de Deus como se pensa. Então, devemos parar e rever nossa condição de cristão e se estamos imbuídos do espírito de humildade para reconhecer que o Senhor é nosso Deus. Nesse sentido, devemos nos preocupar em resgatar o verdadeiro valor do Dia de Ação de Graças e torná-lo uma realidade não só em nossas vidas, mas também em nosso calendário, visando a exortar todos os seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo a celebrar este dia como ele realmente merece ser celebrado.

Estamos vivendo uma “mudança de época”. O mundo está em polvorosa, porque, de modo inesperado, se desenha a instabilidade econômica em muitas partes do mundo. A realidade de violência assusta a todos e desestabiliza a sociedade.

O rápido desenvolvimento das comunicações conduz a um processo de globalização cultural, que exerce um significativo impacto sobre a nossa sociedade. Alguns efeitos são positivos, outros, porém, são, sem dúvida, negativos.

Ao ganharmos de Deus e da Igreja a graça de três novos íntimos colaboradores como bispos auxiliares, ontem nomeados, devemos demonstrar sabedoria no seu discernimento, e de coragem nas nossas decisões pastorais. Por isso, vamos dar louvores a Deus neste dia de ação de graças!

Queremos, neste dia de oração, agradecer pela nova evangelização que é levada a efeito em nossa Arquidiocese, para responder às necessidades das circunstâncias presentes, que mudam rapidamente. A nova evangelização exige que o Evangelho seja anunciado de modo novo no seu ardor, nos seus métodos e na sua expressão (cf. Veritatis splendor, 106). A mutável situação que hoje devemos enfrentar apresenta novos desafios, o que requererá imaginação e coragem como aquelas demonstradas pelos missionários que outrora plantaram o Evangelho nesta terra carioca. A tarefa pode parecer enorme, mas «Aquele que vos chama é fiel; Ele o realizará!» (1 Ts 5, 24).

Temos muito que agradecer nesse dia: a nossa caminhada pastoral, a inserção dos jovens em nossas comunidades e a vida de uma Igreja viva e pastoral que caminha em nossa Arquidiocese do Rio de Janeiro. Queremos agradecer a Deus pelos bispos auxiliares que vêm para servir, para criar espírito de trabalho coletivo, como disse o Papa Bento XVI nesta semana: “Não é a lógica do domínio, do poder segundo os critérios humanos, mas a lógica de ajoelhar-se para lavar os pés, a lógica do serviço, a lógica da Cruz, que é a base de todo exercício da autoridade”. “Em todo tempo a Igreja está comprometida em se moldar a esta lógica e a testemunhá-la para fazer transparecer o verdadeiro ‘Senhorio de Deus’, o do amor”, seguiu dizendo.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Dom Geraldo comenta tragédia com barragens em Bento Rodrigues (MG)

A tragédia em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG) é de proporção incalculável, afirma o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha. Em entrevista à Rádio Canção Nova, ele comentou o acidente e a solidariedade do povo e da Igreja Católica para com as vítimas e desalojados.

O rompimento de duas barragens da mineradora Samarco na última quinta-feira, 5, deixou, até agora, cinco mortos e 24 desaparecidos. Uma enxurrada de lama deixou o distrito de Mariana submerso e teve impacto também ambiental: pelo menos 500 mil pessoas devem ficar sem água, pois a lama com resíduos de mineração deve atingir 23 municípios entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. No estado capixaba, já foram afetadas as cidades de Linhares, Baixo Gandu e Colatina.

“A tragédia ganhou proporções ainda maiores porque todo esse detrito está sendo encaminhado para os rios e atingiu o Rio Doce, que é um dos grandes rios aqui de Minas. Ele nasce aqui nas proximidades de Mariana e vai desaguar no Estado do Espírito Santo. Esse rio passa por uma região muio populosa, o Vale do Aço”, explicou Dom Geraldo.

A Igreja Católica está recebendo e distribuindo alimentos, remédios, roupas e outros tipos de ajuda às vítimas e desalojados. Dom Geraldo contou que há uma articulação da arquidiocese, através de suas paróquias, e o poder público tem agido de forma organizada. “Graças a Deus, mesmo no meio da tragédia, a gente pode experimentar os sinais de amor, de solidariedade, de fraternidade”.

O momento é de muita dor e também de muita incerteza, já que os sobreviventes da tragédia não têm para onde ir. Alguns lugares de Bento Rodrigues já nem existem mais, pois ficaram inteiramente destruídos após a enxurrada de lama. Não é possível identificar nem mais o local da igreja, lamentou Dom Geraldo.

O arcebispo informou que nesta quinta-feira, 12, quando a tragédia completa sete dias, haverá uma celebração na catedral de Mariana pelas vítimas da tragédia.

Para ajudar todos os atingidos, a arquidiocese disponibilizou e está monitorando a seguinte conta bancária, onde podem ser depositadas doações:

Titular: Arquidiocese de Mariana
CNPJ: 16.855.611/0001-51
Banco: 104 – Caixa Econômica Federal
Agência: 1701 – Mariana
Operação: 003
Conta Corrente: 00.000.001-7

Mais informações podem ser obtidas no Departamento Arquidiocesano de Comunicação (Dacom) pelo telefone: (31) 3557-3167.
Por Canção Nova

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cáritas Brasileira promove Semana da Solidariedade em prol da paz


A Cáritas Brasileira, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove todos os anos a Semana da Solidariedade. Neste ano, quando a Cáritas Brasileira completa 59 anos, a Semana da Solidariedade acontece até esta quinta-feira, 12 de novembro, com o tema ‘Nunca mais a violência, nunca mais a guerra’.

São dias de celebração pelo aniversário da organização, em que a rede, por meio de seus agentes por todo o Brasil, empenha-se em dar visibilidade às múltiplas ações realizadas na garantia dos direitos das pessoas.

Este período tem o objetivo de apresentar à sociedade denúncias de violação dos direitos da juventude, fortalecendo e pautando o debate social e político em torno das violências e das possibilidades de superação dessa realidade.

A Rede Cáritas, no Brasil, soma forças de solidariedade para vivenciar a Semana da Solidariedade com gestos concretos para a superação da violência. Nessa perspectiva, foram sugeridas atividades para serem trabalhadas em cada local, grupo ou comunidade onde há atuação da Cáritas Brasileira, por meio dos secretariados regionais e entidades-membro.

Sugestão de atividades

Os jogos e esportes coletivos devem ser espaços de viver lúdico e colaborativo. Nessas práticas, pode-se viver a experiência da cooperação, rompendo com o individualismo, sendo também espaço para estimular a criatividade, o diálogo e apoio coletivo, confiança, mediação, resolução de problemas e o desejo de realização.

Por A12

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Padre Victor será beatificado no próximo sábado

Será beatificado no próximo sábado, dia 14 de novembro em Três Pontas (MG), o Beato Padre Victor, sacerdote diocesano que viveu entre 1827 e 1905. O representante do Santo Padre será o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. O Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, escreveu sobre o novo beato brasileiro: 


Beato Padre Vitor

Francisco de Paula Victor nasceu na cidade da Campanha (MG), no dia 12 de abril de 1827, e foi batizado em 20 de abril do mesmo ano pelo padre Antônio Manoel Teixeira. Era filho da escrava Lourença Maria de Jesus. O Santo bispo Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana (MG), na época em que o estado de Minas todos era servido pela Igreja Mãe de Mariana, visitou a cidade da Campanha em 1848. Victor, então alfaiate, procurou Dom Viçoso e disse que tinha o desejo de ser padre. Com isso, ele entrou para o seminário de Mariana, em que foi aceito em 05 de junho de 1849.

Mudou-se para Três Pontas em 14 de junho de 1852, como vigário encomendado e paroquiou na cidade por 53 anos. Era conhecido por sempre visitar doentes, amparar os inválidos e atender a população em suas necessidades. Além disso, fundou a escola “Sagrada Família”.

Victor faleceu no dia 23 de setembro de 1905. A notícia abalou a cidade e toda a região, que já o venerava. Após sua morte, ele ficou insepulto por três dias e o corpo do padre exalava perfume, segundo relatam. Ele foi enterrado na Igreja Matriz de Nossa Senhora D’Ajuda, que também foi construída por Padre Victor. Desde então, muitas pessoas declaram que o religioso intercedeu para que alcançassem seus pedidos e graças.

O memorial do Padre Victor, em Três Pontas, chega a receber até 10 mil visitas durante os dias de novena do religioso, comemorado, anualmente, em 23 de setembro. No local, é possível encontrar vestes litúrgicas usadas pelo padre, objetos de devoção ou utilizados no oficio de sacerdócio pelo religioso, além de uma imagem de Padre Victor.

A Santa Sé Apostólica marcou a data da festa de beatificação de Padre Victor, em Três Pontas (MG). Segundo o nosso amado irmão, o venerável Bispo da diocese da Campanha (MG), Dom Diamantino Prata de Carvalho, OFM, a beatificação acontecerá no dia 14 de novembro, às 16hs, no Campo de Aviação da cidade de Três Pontas.

A Santa Sé Apostólica reconheceu em julho deste ano um milagre atribuído à intercessão do Venerável sacerdote diocesano. O pedido foi feito pela professora Maria Isabel de Figueiredo, que não podia engravidar. Foram dois anos de tratamentos e muitas desilusões, até que ela pediu ajuda a Padre Victor durante uma novena em 2009. Um ano depois, a professora conseguiu engravidar de uma menina, contrariando todas as previsões médicas.

Nhá Chica e Padre Victor representam, sem sombra de dúvida, um tributo a todos os afrodescentes que vivendo as dificuldades próprias do tempo da escravidão demonstraram com a força invencível da fé que Deus quebra todos os grilhões. Nhá Chica, a leiga forte que evangelizou. Padre Victor, o negro sacerdote, que edificou quebrando o preconceito pela sua cor e pela sua condição. Deus destrona os grandes e eleva os humildes.

Agora a centenária e amada Diocese da Campanha doa à Igreja no Brasil dois santos que falam a linguagem do povo. Para o clero, Padre Victor é a luz maravilhosa que nos chama a humildade, ao desprendimento e ao gastar a sua vida por todos os homens e mulheres de boa vontade. Pobre no meio dos pobres, sempre em favor das periferias existenciais.

Padre Victor fundou escolas, edificou hospitais e santificou pela coerência de vida. Não tinha vergonha de sua cor e edificou porque fez de sua pobreza material a riqueza do seu caráter e da sua santidade. Padre Victor entendeu a mentalidade agrícola e rural de seu tempo. Valorizou os trabalhadores rurais e os proprietários, pregando a harmonia e a justiça social.

Com a celebração, Padre Victor será o segundo beato do Sul de Minas. Em maio de 2013, Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, foi beatificada em Baependi (MG), onde passou a vida. Que o exemplo de vida destes dois santos campanhenses nos ajudem a viver a santidade!

Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Arcebispo Metropolitano de Aparecida, SP.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pastorais Sociais do Regional Leste II lançam manifesto sobre a tragédia de Mariana, em MG; leia a íntegra da nota

“A terra é dom do Criador” 
(Dt 8,7)

As Pastorais Sociais do Regional Leste II da CNBB , compreendendo os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, reunidas nos dias 6 a 8 de novembro, na casa de retiros Nossa Senhora da Alegria, no centro do complexo de barragens das mineradoras, dos municípios de Ouro Preto e Mariana, diante da catástrofe causada pelo rompimento das barragens Santarém e Fundão no dia 5 de novembro, denunciam o crime contra a vida, o meio ambiente e a biodiversidade provocado pela companhia Vale e BhpBilliton (Samarco).

A exploração mineral no Brasil vem crescendo de forma desordenada e irresponsável, como resultado de uma política de apropriação extensa de territórios, de bens naturais, culturais e recursos hídricos por grandes grupos econômicos, provocando impactos violentos a povos, comunidades e territórios, gerando conflitos em toda sua cadeia: remoções forçadas de famílias e comunidades, poluição das nascentes, dos rios, do ar, poluição sonora, desmatamento, acidentes de trabalho, de trânsito, falsas promessas de prosperidade, concentração privada da riqueza e distribuição pública dos impactos, criminalização dos movimentos sociais, descaracterização e desagregação sociocultural. 

Esta política excludente foi denunciada pelo Fórum Social da Arquidiocese de Mariana em 2012, em sintonia com o testemunho de Dom Luciano Mendes de Almeida: “Toda atividade mineradora e industrial deve ter como parâmetro o bem estar da pessoa humana, buscando a superação dos impactos negativos sobre a vida em todas as suas formas e a preservação do planeta, com respeito ao meio ambiente, à biodiversidade e ao uso responsável das riquezas naturais” . 

Este desastre criminoso acontece dentro de uma sequência de outras tragédias ocorridas em várias regiões do país, das quais destacamos os ocorridos em Minas Gerais: Miraí, Muriaé, Espera Feliz, Nova Lima/Macacos e Itabirito, ficando impunes as empresas mineradoras que os provocaram.

No entanto esse modelo depredatório e desumano parece não ter fim. Segundo os dados do DNPM existem mais de 700 barragens de rejeito em Minas Gerais, dentre as quais, 43 em alto risco de rompimento, algumas com potencial maior do que as de Santarém e Fundão, o que causou danos humanos e ambientais irreversíveis, contaminando a água na bacia do Rio Doce, agravando ainda mais a crise hídrica na região, prejudicando a vida de milhões de pessoas. A Vale matou o Rio Doce.

Como cristãos representantes das Pastorais Sociais, em sintonia com os apelos do papa Francisco na encíclica LaudatoSí,somos corresponsáveis pelo cuidado com a Casa Comum, exigimos que o Estado garanta o cumprimento de direitos das populações atingidas e afetadas, proteja o meio ambiente e puna com rigor os culpados. 

Em comunhão com Arcebispo de Mariana Dom Geraldo Lyrio Rocha, fazemos nossa suas palavras: “A tristeza é grande, a dor é profunda, os prejuízos são enormes, a desolação não tem tamanho... Entre os escombros brotam sinais de vida e ressurreição. Deus está presente. O Ressuscitado comunica vida onde está a morte. O Espírito Santo ascende a chama da esperança no meio dos gemidos de desespero.”

Distrito de Antônio Pereira/Ouro Preto – MG, 7 de novembro de 2015

Primeiros mártires nascidos no Brasil podem ser canonizados em 2017


Os Bem-aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, conhecidos como Protomártires do Brasil, podem ser canonizados em 2017, quando o Papa Francisco deve retornar ao Brasil por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. O anúncio foi feito pelo Arcebispo de Natal (RN), Dom Jaime Vieira Rocha, em coletiva de imprensa na terça-feira, 3.

O Arcebispo esteve em Roma e participou de uma audiência com o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, no dia 27 de outubro. Na ocasião, abordou a possível canonização destes que serão os primeiros mártires santos nascidos em território brasileiro.

“Desde agosto, vínhamos mantendo contato com o Cardeal Dom Cláudio Hummes, que nos informou que o Papa pretende canonizar os Mártires mais antigos, não só os nossos, mas mártires de outras partes do mundo também”, afirmou Dom Jaime.

Ele informou que o Cardeal Amato lhe mostrou “um escrito do Papa pedindo que o processo de canonização fosse agilizado”.

De acordo com o Prelado, a Arquidiocese começará a intensificar as providências solicitadas pelo Cardeal Amato, que sinalizou a possibilidade de o Papa Francisco canonizar os Mártires Potiguares, em 2017, em sua provável viagem ao Brasil.

Os Mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados por São João Paulo II, na Praça de São Pedro, em Roma, no ano 2000. Sua história remonta ao período em que holandeses calvinistas ocuparam territórios do nordeste do país, entre 1630 e 1654. Na época, quiseram obrigar os católicos a se converterem ao calvinismo e proibiram a celebração da Santa Missa.

Foi nesse contexto que, em 1645, católicos do Engenho de Cunhaú foram martirizados durante a Celebração Eucarística, de maneira violenta. Três meses depois, o caso voltou a se repetir em Uruaçu com crueldade ainda maior. Segundo relatos, nessa ocasião, o camponês Mateus Moreira teve o coração arrancado pelas costas, mas, antes de morrer pôde gritar em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”.

Capelinha de Fátima

Durante a coletiva, o Dom Jaime Vieira Rocha anunciou ainda que recebeu autorização para construir em Natal (RN) uma réplica da Capelinha das Aparições de Nossa Senhora de Fátima no Parque das Dunas, zona norte da capital potiguar.

Também no fim de outubro, o Arcebispo esteve em Fátima, Portugal, “com a finalidade de ter um contato com Dom Antônio Marto, Bispo de Leiria-Fátima”.

“Recebemos dele a autorização para construirmos aqui, no Parque das Dunas, zona norte de Natal, a réplica da capelinha das aparições de Nossa Senhora de Fátima”, contou o Prelado.

Segundo ele, Dom Antônio Marto também presenteou o Santuário de Fátima, em Natal, com uma imagem da Virgem de Fátima.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNBB divulga nota sobre a realidade sociopolítica brasileira; leia a íntegra da nota


A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira (27), durante coletiva de imprensa, nota sobre “A realidade sociopolítica brasileira: dificuldades de oportunidades”. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da instituição, que esteve reunido em Brasília, de 27 a 29 deste mês. 

Na nota, a CNBB manifesta-se a respeito do momento de crise na atual conjuntura. “A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo”, declaram os bispos. 

Confira a íntegra do texto:

A REALIDADE SOCIOPOLÍTICA BRASILEIRA

DIFICULDADES E OPORTUNIDADES

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores humanos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.

A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela “sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre” (Papa Francisco – Alegria do Evangelho, 85). 

Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desigualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá. 

domingo, 11 de outubro de 2015

Círio de Nazaré 2015 reúne mais de 2 milhões de fiéis pelas ruas de Belém




Cerca de dois milhões de pessoas participaram da 223ª edição do Círio de Nazaré, a maior procissão católica do Brasil, realizada neste domingo (11), em Belém. A romaria começou por volta de 6h, após missa de abertura realizada na Catedral de Belém pelo arcebispo metropolitano Dom Alberto Taveira. Às 11h30, a berlinda chegou à Basília Santuário, após percurso de 3,6 km (veja vídeo acima). Na Basílica, milhares de fiéis estão reunidos para assistir a missa celebrada por Dom Irineu Roman, Bispo Auxiliar de Belém, realizada logo após o fim da procissão.

O trajeto do Círio iniciou em frente à Catedral de Belém, na Praça Frei Caetano Brandão, seguindo para a Praça do Relógio, Av. Portugal, Boulevard Castilhos França, Av. Presidente Vargas e Av. Nazaré até a Praça Santuário.

Durante a procissão, 13 carros acompanham a multidão para que os devotos possam depositar suas promessas, em geral grandes velas ou objetos de cera que simbolizam as graças alcançadas.

Chamados de ex-votos, estes objetos são posteriormente catalogados e passam a integrar o acervo do museu do Círio.

Ao longo da procissão, vários devotos traziam imagens da santa e miniaturas de casas, em agradecimento. Vindo de Teresina (PI), Pedro da Conceição Silva trazia consigo um objeto diferente: um terço gigante, pesando 13 quilos. Ele explica que recorreu à Nossa Senhora após os médicos declararem que sua esposa teria apenas dois anos de vida.

"A minha esposa estava muito doente em Teresina. Os médicos desenganaram e deram no máximo dois anos de vida para ela. Então eu recorri à Nossa Senhora pela saúde da minha esposa e disse que pagaria a promessa aqui em Belém. Eu ofereci esse sacrifício. Participo há 23 anos seguidos, e há 13 anos eu venho com o terço, pagando a promessa".

Outros devotos seguiam o trajeto de joelhos. Cleidiane Maria, 40 anos, veio de Ourém, nordeste do Pará, para cumprir a promessa que fez.

A Corda é um dos grandes símbolos da festa religiosa. Assim como a da Trasladação, tem 400 metros e pesa 600kg. Aproximadamente 7 mil pessoas conduzem a corda que puxa a Berlinda de Nossa Senhora de Nazaré. Sob forte calor, os fiéis seguem agarrados à corda em uma emocionante demonstração de fé.

Pedaços da corda são disputados pelos promesseiros ao fim da procissão. Para que ela não seja rompida antes da chegada da berlinda em seu destido, a arquidiocese de Belém realiza desde 2011 uma campanha pelo não corte antecipado da corda. No entanto, às 9h55, romeiros informaram que a corda foi cortada perto da quinta estação.

A Corda faz parte do Círio desde 1855, quando, por causa de uma forte chuva, a feira do Ver-o-Peso ficou inundada. Na época a berlinda era conduzida por um carro de boi, que não pode passar. A solução foi atar cordas a fim de que os romeiros pudessem desatolar a Berlinda.

Desde o Círio 2004 a diretoria da festa alterou o formato da Corda nas procissões, que deixou de ser em forma de “U” para ser linear. Na Trasladação e Círio de 2014, a Corda continua sendo dividida em núcleos (da Cabeça e da Berlinda) e estações (são cinco, ao todo) com cordões de isolamento feitos pela Guarda de Nazaré e fuzileiros da Marinha do Brasil.

O Núcleo da cabeça da corda, com 11 metros, foi conduzido por cerca 92 pessoas. As cinco estações, cada uma com 6 metros, foram levadas por quase de 50 promesseiros.
Informações: G1

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Círio de Nazaré 2015 acontece nesse final de semana e reunirá milhares de fiéis pelas ruas de Belém-PA


Acontecem neste final de semana em Belém, capital do estado do Pará, os tradicional festejos do Círio de Nazaré, maior evento religioso do país e certamente um dos destaques do turismo religioso no Brasil.

Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.

Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.

Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
O domingo do Círio começa com a celebração de uma missa em frente à Catedral metropolitana de Belém, a Sé, às 5h30. Ao término da missa, às 6h30, é iniciada a procissão que percorre as ruas de Belém até a Praça Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6 quilômetros. Em 2004, o trajeto foi cumprido em 9 horas e 15 minutos, sendo registrado como o Círio mais longo de toda a história.

A cada ano, o Círio de Nazaré atrai um número maior de romeiros, reunindo, além dos fiéis de Belém e do interior do Estado, devotos de várias regiões do país e até mesmo visitantes estrangeiros. Durante todo o trajeto feito pela imagem de Nossa Senhora, os devotos fazem diversas manifestações de fé, além de enfeitar as ruas e casas em homenagem à Santa.

Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio cultural de natureza imaterial. Mérito conquistado não só pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, mas também pelo simbolismo da corda do Círio, que todos os anos é disputada pelos promesseiros que enchem as ruas de Belém de fé e emoção; dos carros de promessas, que carregam as graças atendidas pela Virgem; dos mantos de Nossa Senhora, que a deixam ainda mais linda; da Berlinda, que se destaca na multidão carregando a pequena imagem tão singela e do hino “Vós sois o Lírio Mimoso”, canção que embala os milhares de corações que acompanham o Círio em uma só voz.

Após a grande procissão, a imagem da Virgem fica exposta no altar da Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15 dias, período chamado de quadra nazarena.

Curiosidade

O termo “Círio” tem origem na palavra latina “cereus” (de cera), que significa vela grande de cera. Por ser a principal oferta dos fiéis nas procissões em Portugal, com o tempo passou a ser sinônimo da procissão de Nazaré aqui Belém e de muitas outras pelas cidades do interior do Pará.


História da devoção à N. S. de Nazaré

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.

No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.

Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.

Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.

Evento da Canção Nova reunirá dezenas de milhares de fiéis em São Paulo

Monsenhor Jonas Abib, padre Marcelo Rossi e padre Reginaldo Manzoti, além de conhecidos sacerdotes, pregadores e cantores e músicos católicos já confirmaram presença no Abraça São Paulo, grande evento católico que acontecerá no dia 25 de outubro, domingo, no estádio do Morumbi.

Essa é uma excelente oportunidade para quem desejar compartilhar um dia de muita espiritualidade com sacerdotes tão conhecidos e admirados.

Fundador da comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib inspirou milhares de jovens com suas músicas, pregações a atividades em rádio e tevê.

Padre Marcelo Rossi é sacerdote da Diocese de Santo Amaro, que se tornou conhecido pelas suas celebrações na tevê Globo, músicas e livros, enquanto que o padre Reginaldo Manzoti se tornou conhecido pelas suas atividades de evangelização no rádio e tevê, entre outras.

Além deles, o evento da Canção Nova terá a presença de outros sacerdotes, como os padres Serginho e Adriano Zandoná, Kátia Roldi Zavaris, presidente da Renovação Carismática Católica Nacional, Diácono Nelsinho Corrêa, Salette Ferreira, Eliana Ribeiro, Orlando Junior, Ministério de Música Canção Nova, assim como diversos apresentadores da TV Canção Nova.


A expectativa da comunidade Canção Nova, responsável pela organização do evento, é de que o encontro na capital paulista reúna mais de 60 mil pessoas no Estádio do Morumbi, no bairro do mesmo nome, situado na Zona Sul da capital paulista.

Além de disputas esportivas, o estádio já foi palco de grandes eventos religiosos como o Encontro do Papa João Paulo II com os Operários, em 1980, o “Sou feliz porque sou Católico”, realizado pelo padre Marcelo Rossi em 1997, e os Cenáculos da Renovação Carismática Católica, entre o final da década de 80 e início de 90, que tinham à frente o próprio padre Jonas Abib, fundador da comunidade Canção Nova.O Abraça São Paulo terá como tema “Agindo Deus, quem impedirá?” (Is 43,13), inspirado no livro do profeta Ezequiel: “Porei em vós o Meu Espírito para que revivais” (37, 6b: ).

O evento será realizado das 7h30 às 18h00 do dia 25 de outubro e os portões serão abertos a partir das 06h00. A programação inclui momentos de espiritualidade diversos, como pregação da Palavra, Adoração ao Santíssimo Sacramento, cânticos de louvor e animação, sendo encerrada com a Santa Missa.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Brasília (DF) receberá as relíquias de São Dom Bosco

A Família Salesiana celebra no próximo domingo (16) o bicentenário de São Dom Bosco. A urna com as relíquias do santo padroeiro da juventude, que peregrinou pelos cinco continentes a fim de visitar as casas salesianas de todo o mundo, virá para o Brasil no final de 2015 e ficará exposta no Santuário Dom Bosco, em Brasília (DF).

Nos últimos cinco anos a urna que contém suas relíquias, percorreu o mundo todo levando aos jovens, aos educadores e a todas as pessoas o entusiasmo pelo carisma salesiano: educar e evangelizar a juventude.

A notícia foi comunicada oficialmente no início desta semana ao pároco do Santuário, padre Augusto Bartoli, pelo inspetor da Inspetoria São João Bosco (ISJB), padre Orestes Carlinhos Fistarol.

“Somos profundamente gratos ao Reitor-mor e ao Conselho Geral por esta decisão. Estou ciente de que ela não significa um privilégio para a Inspetoria de São João Bosco, mas para o Brasil Salesiano, incluindo toda a Família Salesiana, que considera o Santuário de Brasília um ícone dos sonhos de nosso pai e mestre, que se tornaram realidade histórica na Capital Federal e em nossa Pátria. Hoje Brasília é também a sede das redes salesianas”, afirmou padre Orestes.

O motivo da escolha foi a forte ligação de Dom Bosco com a Capital federal: o Santo profetizou a fundação de Brasília e, por isso, é seu segundo Patrono. Para o inspetor da ISJB, a relíquia é um sinal visível da vida de Dom Bosco, totalmente dedicada aos jovens, e sua presença no Brasil será uma oportunidade para propagar ainda mais a devoção e a imitação ao santo.

A urna

Em 2009, ano em que se comemorou o 150º aniversário de fundação da Congregação Salesiana, teve início a peregrinação, em todos os países em que há presença salesiana, de uma urna com uma estátua de Dom Bosco e uma relíquia insigne do santo – um pedaço do braço direito.

Construída em alumínio, bronze e cristal, a urna é semelhante à original, conservada na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, na Itália. A base representa uma ponte sustentada por quatro pilares sobre os quais foram gravadas as datas relacionadas ao bicentenário: 1815-2015. Os pilares laterais apresentam figuras de rostos de jovens dos cinco continentes. Nas pontas, o escudo da Congregação Salesiana e o lema carismático de Dom Bosco – Da mihi animas, caetera tolle (Dai-me almas, ficai com o resto) – completam a decoração.

A urna já esteve no Brasil entre 3 de novembro de 2009 e 28 de fevereiro de 2010. Em cada cidade que visitou foi recebida com procissões, celebrações e manifestações de fé, com destaque para a grande participação juvenil em todos os eventos.
Por A12

Presidente da CNBB deseja uma Igreja mais presente na sociedade

Diálogo, comunhão e missão são metas que motivam as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2015-2019. Em entrevista à revista Bote Fé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da instituição, dom Sergio da Rocha, explicou que a nova gestão da entidade quer trabalhar com novo ardor e empenho, dando atenção especial à vida comunitária e pastoral.

“Seja a CNBB sempre mais instrumento de diálogo no interior da Igreja e com a sociedade; de comunhão eclesial, em seus vários níveis; e de animação da missão evangelizadora”, disse dom Sergio.

Para o presidente da Conferência, a Igreja quer ser casa para todos, comunidade que compartilha alegrias e esperanças, tristezas e angústias. “Necessitamos ser cada vez mais Igreja solidária e servidora, a serviço da vida, da justiça e da paz”, pontua o arcebispo.

Confira a íntegra da entrevista com dom Sergio.

Dom Sergio, como a CNBB pretende animar as cinco urgências das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) no quadriênio 2015-2019?

As cinco urgências assumidas são as mesmas do quadriênio anterior, que podem ser resumidas nas seguintes palavras: missão permanente, iniciação cristã, animação bíblica, comunidade e serviço à vida. A opção por “atualizar”, ao invés de elaborar novas Diretrizes, expressa a importância de se continuar as principais propostas pastorais das Diretrizes anteriores, acolhidas e vividas nos últimos quatro anos. No planejamento da ação evangelizadora, à luz das novas Diretrizes, é importante considerar não apenas os novos aspectos, mas redobrar o empenho para continuar a considerar atentamente os cinco desafios e a por em prática as cinco perspectivas pastorais. O que foi realizado, no quadriênio anterior, não esgota as cinco urgências ou perspectivas pastorais. Além disso, pela sua importância e amplitude, são propostas de validade permanente.

O que representa essa reflexão nas Diretrizes: “Quero uma Igreja missionária, solidária e que saiba ouvir?”

Nas DGAE, procuramos ressaltar a eclesiologia presente nos documentos do Concílio Vaticano II, cujo Jubileu estamos celebrando, e o ensinamento que o papa Francisco tem nos transmitido por meio de pronunciamentos sobre a Igreja e de gestos pessoais de grande significado eclesiológico. Por isso, dentre as características da Igreja, são enfatizadas: a missão, a solidariedade, a misericórdia, o diálogo e a acolhida. Tais traços e posturas não são novos, pois sempre estiveram presentes no Magistério da Igreja, mas devem ser vividos com novo ardor e empenho, recebendo atenção especial na vida comunitária e na pastoral.

As Diretrizes foram atualizadas a partir do magistério do papa Francisco, o que o texto traz de novidade?

As novas Diretrizes são situadas no atual momento vivido pela Igreja, com o pontificado do Papa Francisco. No contexto do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, do Jubileu de Ouro do Concílio Vaticano II, do Ano da Paz e do Ano da Vida Consagrada. De modo especial, há uma acolhida generosa da Evangelii Gaudium. Iluminados e animados por este valioso documento do papa Francisco, queremos ser uma Igreja, mãe misericordiosa e acolhedora, de portas abertas; uma “Igreja em saída”, que vai ao encontro de todos, especialmente dos mais pobres e sofredores, para compartilhar a alegria do Evangelho. Uma leitura atenta das DGAE revela claramente que muitas reflexões e propostas pastorais são inspiradas nas passagens da Evangelii Gaudium citadas em grande número no texto.

Qual a meta principal desta nova gestão da presidência da CNBB?

O que buscamos por meio da CNBB poderia ser resumido em três palavras muito preciosas, que devem nortear a nossa atuação: diálogo, comunhão e missão. Seja a CNBB sempre mais instrumento de diálogo no interior da Igreja e com a sociedade; de comunhão eclesial, em seus vários níveis; e de animação da missão evangelizadora. Para tanto, é preciso valorizar sempre mais a Assembleia Geral e os Conselhos Permanente e de Pastoral. Nesta perspectiva, queremos dar especial atenção ao cumprimento das decisões tomadas colegialmente pelos Bispos, a começar das DGAE. Além disso, continuamos a cultivar, com grande empenho, a comunhão com o Santo Padre, o papa Francisco.

“Igreja a serviço da vida plena para todos” é uma das cinco urgências. De que maneira pretende-se fomentar essa comunhão efetiva entre as pessoas?

A Igreja quer ser casa para todos, comunidade que compartilha alegrias e esperanças, tristezas e angústias. Necessitamos ser cada vez mais Igreja solidária e servidora, a serviço da vida, da justiça e da paz. Para isso, as DGAE destacam a importância da vida comunitária e da participação dos leigos e leigas na sociedade, como “sal da terra” e “luz do mundo”, segundo a palavra de Jesus. As iniciativas pessoais e espontâneas são sempre muito importantes, mas não bastam. É preciso organizar, de modo comunitário, o serviço da caridade, da justiça e da paz. Daí, a importância das pastorais sociais e de movimentos eclesiais dedicados à evangelização dos campos da política, da economia e da cultura, com a defesa incondicional da vida.
Por Revista Bote Fé CNBB

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Fundador da Fazenda da Esperança perdoa assassino de Ir. Odete


O fundador da Fazenda da Esperança, Frei Hans Stapel, deu uma mensagem de misericórdia ao afirmar que perdoou e reza pelo assassino de Irmã Odete Aparecida dos Anjos, 65 anos, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Siessen. A religiosa foi morta na última sexta-feira (24/07), no Centro de reabilitação de dependentes químicos de Guaratinguetá (SP).

Frei Stapel se encontrava na África quando recebeu a notícia e retornou ao Brasil para participar do velório e sepultamento da religiosa no sábado, 25 de julho. Ele estava certo de que o assassino não era um dos internos da Fazenda.

“Aqui fica o corpo, mas aquilo que ela foi é eterno. Irmã Odete foi uma franciscana autêntica, simples e pobre. O que aconteceu com ela acontece todos os dias no Brasil, mesmo em casas com muita segurança. Precisamos amar mais diante da violência e sermos testemunhas de que o amor vence tudo”, declarou o fundador da Fazenda da Esperança.

O crime

Uma irmã de 65 anos foi morta a facadas na manhã desta sexta-feira (24) em um centro de reabilitação de dependentes químicos em Guaratinguetá-SP. A irmã Odete Franciscana percebeu que o local havia sido invadido por um criminoso e tentou acionar a polícia, mas foi morta enquanto estava ao telefone com oito facadas nas costas. Um homem de 52 anos foi preso pela polícia suspeito de latrocínio (roubo seguido de morte).

A ação ocorreu por volta das 5h30. A irmã Odete estava em um sobrado, dentro da própria fazenda, onde mora com mais duas freiras. No momento do assalto, ela e uma das companheiras estavam no local, enquanto a terceira freira rezava na capela da fazenda.

Ao informar o criminoso que não havia dinheiro no local, ela foi amarrada. A freira conseguiu se soltar e fugir, mas o criminoso a perseguiu, conseguindo capturá-la e voltou a amarrá-la dentro do sobrado.

A irmã Odete, que dormia na parte superior do sobrado, acordou e desceu para o térreo. Nesse momento, foi abordada pelo criminoso, mas conseguiu fugir para um cômodo do abrigo onde existe uma linha de telefone fixo. Enquanto ela ligava para a polícia, o marginal entrou no local e, depois de luta corporal, desferiu oito golpes de faca nas costas dela. Irmã Odete morreu ainda no local e a ligação não chegou a ser completada.
Por Rádio Vaticano/UOL

segunda-feira, 27 de julho de 2015

CNBB e Cáritas prosseguem com Campanha SOS Nepal

Após mais de dois meses dos terremotos que atingiram o Nepal, a Campanha de Solidariedade, lançada no Brasil em 30 de abril, já arrecadou mais de um milhão de reais, respondendo aos apelos de solidariedade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Brasileira.

A iniciativa visa ajudar cerca de 8 milhões de pessoas atingidas pelo desastre. “Até o mês de junho, a Caritas Internacional distribuiu mais de 5 mil itens alimentares, quase 34 mil kits abrigo e cerca de 15 mil kits de higiene, abrangendo um total de 269.610 pessoas”, informou o assessor de gestão de riscos e emergências da Cáritas Brasileira, João Paulo Couto.

No entanto, informações da Caritas Internacional apontam que ainda existem 2,8 milhões de pessoas necessitando de assistência na região. Perdas na agricultura e indústria afetam em torno de um milhão de pequenos familiares, enquanto a saúde pública sofreu graves perdas, com a destruição de mais de 450 instalações públicas e 16 centros privados, tendo ainda 765 estruturas parcialmente danificadas.

A diretora executiva nacional da Cáritas, Cristina dos Anjos, reitera que o cenário ainda inspira apoio. “Dado esse cenário, a CNBB, a Cáritas Brasileira e a Caritas Internacional continuam com o Apelo Emergencial, na perspectiva da aquisição de lonas e kits de abrigo para mais 20 mil domicílios, além de cobertores, cordas, tapetes plásticos, folhas de plásticos, entre outros materiais e objetos necessários. Todos nós podemos contribuir”, pede a diretora.
Por Cáritas Brasileira

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Papa envia mensagem a moradores de rua de São Paulo

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos moradores de rua de São Paulo após ficar comovido com os presentes que recebeu na manhã desta quarta-feira, 22: um crucifixo e rosários feitos com materiais recicláveis por essas pessoas. Elas são acompanhadas pelo trabalho pastoral do padre Júlio Lancelotti.

“Caro padre Júlio Lancelotti e demais colaboradores do trabalho com o povo de rua, quero lhes dizer que recebi com alegria os presentes que me enviaram. Continuem a amar Jesus e os pobres. É o caminho do Evangelho. Tenho certeza de que rezam por mim e é essa oração que me dá forças. Agora vos deixo a minha bênção. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, diz a mensagem do Papa.

Quem entregou os presentes a Francisco foi o cura da Catedral da Sé, padre Luiz Eduardo Baronto, que participou de uma audiência que o Papa concedeu ao Cardeal Claudio Hummes. “O Papa ficou muito comovido quando entregamos os presentes. Ele mandou de volta um solidéu dizendo que com esse gesto é como se ele tocasse cada um dos moradores de rua”, contou padre Baronto.

Francisco quis gravar um vídeo que fosse mostrado aos moradores de rua e ao padre Lancelotti. O vídeo foi feito com um celular pelo padre Baronto, mas por um problema técnico, o vídeo não saiu com a voz do Papa. O sacerdote, porém, anotou as palavras do Pontífice para que sejam transmitidas aos moradores de rua. O Vaticano disponibilizou o vídeo com áudio em português narrado por Silvonei José. Confira:

Já estão disponíveis subsídios para Campanha Missionária 2015

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) disponibilizaram os materiais para a Campanha Missionária 2015. Eles podem ser baixados para o uso das comunidades a fim de preparar as atividades e motivas os fiéis para a campanha.

Os itens já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do país para serem distribuídos entre as paróquias e as comunidades e estão disponíveis para download no site das POM.

O material é comporto por cartaz, novena missionária, oração do mês missionário, mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, além do DVD, da oração dos féis, de marcadores de páginas e do envelope para a coleta do Dia Mundial das Missões.

Também com o propósito de auxiliar nas reflexões sobre o mês missionário nas comunidades ou no lançamento da campanha, as POM colocou à disposição o material de apresentação da Campanha Missionária, em PowerPoint.

Missão é servir

O tema desta edição, “Missão é servir”, destaca a essência da mensagem de Jesus no evangelho de Marcos, Ele veio “para servir” (Mc 10,45).

O lema, “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), é retirado da lição dada por Jesus diante dos que são tentados pelo poder. A reflexão recorda que, mesmo diante do poder e do prestígio, o cristão deve recordar-se de que sua missão é serviço, entrega e doação. A Campanha Missionária 2015 convida todos a expandir o horizonte do serviço.
Com informações das POM

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Inicia-se o período de maior movimento do Santuário de Aparecida

Tradicionalmente, o Santuário Nacional de Aparecida (SP) recebe maior fluxo de devotos no segundo semestre, reunindo cerca de 60% dos visitantes da Basílica durante todo o ano. Este período de alta concentração de peregrinos na Casa da Mãe tem início no próximo sábado, 4, quando acontece a Romaria da Campanha dos Devotos, pelo sexto ano.

As datas de maior movimento no Santuário são 12 de outubro, dia da Festa da Padroeira do Brasil, e 15 de novembro, feriado da Proclamação da República. Em 2014 essas datas reuniram 195 mil e 167 mil devotos, respectivamente.

Para a Romaria da Campanha dos Devotos, neste sábado, a expectativa é de que 57 mil pessoas peregrinem até Aparecida.

A festividade homenageia os fiéis que expressam sua devoção a Nossa Senhora também através do auxílio contínuo às ações de evangelização do Santuário, com doações mensais de recursos para a manutenção das atividades.

O encontro vai comemorar os 16 anos deste projeto mantido pelos devotos. Haverá a celebração da Santa Missa no período da manhã e a Consagração Solene dos devotos na Tribuna Bento XVI, à tarde.


Além das solenidades, a romaria vai contar com dois espaços temáticos com música, oração e interatividade para os jovens e adultos, e apresentações musicais, brincadeiras e pinturas para as crianças. As atividades serão encerradas com show do músico e apresentador Kleber Oliveira.

A estrutura do Santuário Nacional só consegue acompanhar o crescimento das necessidades, ocasionadas pela visita de mais romeiros, graças às contribuições da Campanha dos Devotos. “Todos que visitam Aparecida percebem o crescimento de nosso Santuário, não só do ponto de vista físico e material, mas também como cresceu em termos de evangelização, principalmente pelos meios de comunicação”, destaca o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis.

A Campanha dos Devotos conta com doações voluntárias de todo o Brasil. É responsável pelo suporte financeiro das obras sociais, de evangelização, comunicação, manutenção e de construção do Santuário de Aparecida.

Para conhecer mais a Campanha dos Devotos, acesse o portal www.a12.com
Por ACI
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