Quando dizemos que Maria é a mãe das mães, sempre queremos dizer que ela é a melhor mãe que existe na face da terra. Mas não é apenas isso. Devemos considerá-la também como a única mãe... das mães. Como assim? Expliquemos: Os filhos, em momentos de carência afetiva, em situações de perigo e nas necessidades e aflições da vida, buscam suas mães biológicas, querem colo, pedem proteção. E as mães que já entregaram a Deus suas mãezinhas de carne e osso, a quem recorrem em suas necessidades? Certamente a Maria, a Mãe de todas as mães! E ela, solícita e prontamente acolhe e consola a nós, as mãezinhas órfãs.
Porque a mãe de Jesus é um modelo de mulher, exemplo de força, perseverança, piedade, humildade e instinto maternal. Por isso foi escolhida por Deus. Não pela beleza, nem pela riqueza e sim pela santidade.
Este modelo de mãe nos ensina a confiar no Senhor. Ela espera que também nós, seus filhos, aceitemos os planos divinos e acreditemos que ele atenderá às nossas necessidades, assim como ela confiou em seus desígnios transmitidos pelas palavras do Anjo e na mensagem do sonho de José, concordando em fugir para o Egito para salvar seu filho da perseguição de Herodes.
Maria era também perseverante. Procurou seu filho até encontrá-lo falando no templo aos sábios doutores. Apoiou-o enquanto era perseguido e ridicularizado. Testemunhou a negação de Pedro. Viu Tomé desacreditar de sua ressurreição. E não desistiu... Como deve ter sido difícil para este exemplo de mãe dedicada ver seu filho sendo chicoteado e espancado pelas próprias pessoas a quem ele veio salvar! Horrorizada deve tê-lo visto carregando a cruz onde seria pendurado até experimentar a morte lenta e dolorosa.
Entretanto, mesmo sendo humana, colocou todo seu esforço e sua confiança para cumprir os planos de Deus. Passou por momentos de tristeza e desespero, mas não desistiu. Humilde e desprovida de orgulho e vaidade, submeteu-se aos planos dele sem questionar ou vacilar.
Nossa Senhora de Fátima, de Lourdes, da Conceição, do Rosário, das Graças, de Guadalupe, da Glória, do Belém, das Candeias. Antes de explicar a razão de tantos nomes, é preciso deixar claro que a Mãe de Jesus só tem um nome: Maria, como nos diz S. Lucas ao narrar a aparição do arcanjo Gabriel para anunciar-lhe sua escolha para Mãe do Salvador: “E o nome da Virgem era MARIA” (Lc 1,27). Todas as denominações com as quais reverenciamos merecidamente a mãe das mães são títulos honrosos de lugares onde apareceu, de graças que concedeu, de locais onde é padroeira, de graças que atendeu e até nomes atribuídos em função de nossas necessidades. Em todas as situações, ela está sempre presente
Importante é ver Maria como modelo, com os traços de caráter que todas as mulheres devem se esforçar para que pareçam com a Santidade, piedade e humildade dela. Olhemos para ela não apenas para admirá-la, mas para aprendermos.
Ana Maria Zeferino
Paróquia São Domingos
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