sexta-feira, 5 de junho de 2015

Nova Encíclica do Papa sobre ecologia será publicada no dia 18 de junho


A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou na manhã desta quinta-feira, 4, a data da publicação da próxima Encíclica de Francisco, sobre a ecologia: dia 18 de junho. O documento vai abordar as questões do cuidado com a Criação, da ecologia humana e da proteção do meio ambiente. Aguarda-se ainda informações sobre a modalidade com a qual a Encíclica será apresentada ao público e o título oficial do documento.

Antes da Semana Santa, no início de abril, o Papa Francisco reduziu seu ritmo de trabalho para se dedicar à revisão da última versão do documento. Esta será a primeira Encíclica a ser escrita exclusivamente pelo Papa Francisco, pois a primeira, Lumen Fidei, havia sido preparada por Bento XVI, antes de renunciar em 2013.

Quase dois mil atletas competirão nos Jogos Arquidiocesanos no Rio de Janeiro, em diversas modalidades


Faltam pouco mais de 400 dias para os Jogos Olímpicos Rio2016, e para colocar a cidade maravilhosa no clima das Olimpíadas, a Pastoral do Esporte da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro realizará a segunda edição dos Jogos Arquidiocesanos.

A competição começa no próximo sábado, 6, e seguirá até setembro deste ano. A abertura será às 13h, no Centro Esportivo Miécimo da Silva, localizado em Campo Grande, zona oeste da cidade. Mais de 100 delegações estão inscritas no evento, totalizando quase 2 mil atletas participantes.

“Incentivados pelos Jogos Olímpicos, nossa intenção é promover a cultura de paz e transformação, gerada pelo esporte”, diz o assessor eclesiástico da Pastoral do Esporte da Arquidiocese do Rio, padre Marcos Vinícius. “Também foi assim na realização do primeiro evento promovido pela arquidiocese, em 2008, por impulsão também das Olimpíadas de Pequim”.

A abertura dos II Jogos Arquidiocesanos será presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, e terá participação especial de 120 militares da Tropa Marsupial do Corpo de Fuzileiros Navais, que entoarão canções para os desfiles das equipes. A competição contará com disputas de futsal, vôlei, tênis de mesa e atletismo, divididas entre masculino e feminino, nas faixas etárias entre 15 e 18 anos e maiores de 18 anos.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Melhora estado de saúde do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns

Ao meio dia desta quarta-feira (03) foi divulgado um novo Boletim Médico sobre o quadro de saúde do Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Paulo Evaristo Arns, de 93 anos, internado segunda-feira (01/06) no Hospital Santa Catarina, na região da Avenida Paulista.

“Informamos que o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo, internado em nossa instituição desde o dia 1º de junho, apresentou melhora em seu estado de saúde. O paciente continua internado na UTI, Unidade de Terapia Intensiva, para monitorização de seus sinais vitais e cuidados gerais. Está consciente e se alimentando normalmente. Não há previsão de alta. O paciente está aos cuidados do Dr. Humberto Benedetti. O próximo Boletim Médico será liberado segunda-feira, dia 8 de junho, por volta das 12 horas. Dr. Antonio de Oliveira Neto, Médico UTI Geral”.

Veja momentos da missa da solenidade de Corpus Cristhi na paróquia

Conheça o significado da festa de Corpus Cristhi

Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.


No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Salvadorenhos celebram beatificação do mártir Dom Oscar Romero

Depois de 35 anos do assassinato de Dom Oscar Arnulfo Romero os salvadorenhos e salvadorenhas irão celebrar a sua beatificação. Neste domingo (23), às 10h da manhã, na Praça do Divino Salvador do Mundo, considerada símbolo nacional do país, cerca de 250 mil pessoas ouvirão a leitura da Carta Apostólica do Papa Francisco que proclamará a beatificação do arcebispo de San Salvador.

Dom Romero será o primeiro beato destas terras. A Arquidiocese de San Salvador, em nota, destacou a importância desse momento para o todo o país. "É a beatificação do salvadorenho mais conhecido e amado em todo o mundo por seu amor aos pobres, à justiça, à verdade e à Igreja. Sua vida, dedicação e entrega até o final são sinais eloquentes do compromisso de um pastor que assumiu o risco de morrer por defender seu rebanho e as pessoas mais frágeis”, assinala a nota.

"Dom Romero será o primeiro beato destas terras. Cerca de 250 mil pessoas são aguardadas para a cerimônia".

O porta-voz da beatificação, padre Cesar Sanchez, também mencionou a grandiosidade da celebração do mártir salvadorenho para a busca da paz em El Salvador.

“O país explodiu em alegria, em unidade. Nos unimos todos através do sangue de Dom Romero pedindo a paz para este país, que continua sofrendo. As palavras de Dom Romero seguem vigentes. Nos encontramos num ambiente de violência, porque há muita delinquência, organizações juvenis que delinquem, que roubam, que matam. E hoje mais do que nunca a voz de Dom Romero é importante para nós, em El Salvador. Por isso nós estamos felizes. É uma graça especial para este pequeno e sofrido país”, assinalou.

Papa envia carta por ocasião da beatificação de dom Oscar Romero

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Em entrevista à jornal argentino, papa Francisco diz como é ser papa

Uma entrevista sobre vários assuntos, centralizada, sobretudo, no que significa “ser Papa”. Assim foi a entrevista que o Papa Francisco concedeu ao jornal argentino “La Voz del Pueblo” em sua residência no Vaticano, a Casa Santa Marta. 

O Santo Padre fala da sua relação com o povo, do seu amor pelos pobres, de como passa seus dias, suas esperanças e preocupações.

“Gostaria tanto de ir comer uma pizza”, brinca o Papa com o jornalista Juan Berretta, “sempre fui um ‘andador’ e isso é uma coisa da qual sinto falta”. O jornalista perguntou ao Papa porque ele sempre pede que as pessoas rezem por ele. “Porque preciso disso. Preciso que a oração do povo me apoie. É uma necessidade interior”.

A entrevista é marcada por relatos inéditos sobre a vida pessoal do Papa “vindo do fim do mundo”. Jorge Mario Bergoglio diz que nunca tinha pensado em ser eleito como Bispo de Roma. Mas ao mesmo tempo, ele explica que a vida de um religioso jesuíta muda conforme as necessidades e, quando foi escolhido Papa, confiou-se totalmente a Deus, com a oração do Rosário.

O Papa e o povo

Francisco também fala na entrevista sobre o seu relacionamento com o povo e, em particular, sobre o “magnetismo” que gera nas pessoas. “Não sei bem porque isso acontece”, diz o Papa, admitindo, porém, que é como se o povo compreendesse aquilo que ele quer dizer.

“Tento ser concreto e isso que vocês chamam de magnetismo certos cardeais dizem que tem a ver com o fato de que o povo me entende”. De resto, ele diz que estar com o povo faz bem para ele, é como se sua vida se misturasse com o povo. “Psicologicamente não posso viver sem isso”.

Ele conta quais são as coisas de que mais sente falta em relação aos seus anos na Argentina: andar pelo caminho e ir a uma pizzaria comer uma pizza. “Mas pode pedi-la e fazer com que a entreguem (a pizza) no Vaticano”, observou o jornalista. “Sim, mas não é a mesma coisa. O bom é ir lá. Eu sempre fui um caminhador. Quando cardeal, me encantava andar pelos caminhos”.

O Papa tem “sono pesado”

Entrando mais na rotina de Francisco, o jornalista pergunta se o Papa consegue dormir tranquilo apesar das tensões relacionadas ao seu papel. O Papa diz que tem um sono tão profundo que deita na cama e dorme, seis horas por dia.

“Normalmente às 21h vou para o quarto e leio até quase às 22h, quando meus olhos começam a lacrimejar apago a luz e durmo até às 4h, quando me levanto sozinho, é o meu relógio biológico”.

Porém, Francisco não dispensa a “siesta”, ou seja, um pequeno repouso durante o dia. “Preciso dormir de 40 minutos a uma hora, tiro os sapatos e vou pra cama”, conta o Papa.
Com informações: Canção Nova e Rádio Vaticano

No Angelus desse domingo de Pentecotes papa Francisco expressa preocupação com os imigrantes pelo mundo

O Papa Francisco rezou a oração do Regina Coeli neste domingo (24/05), Solenidade de Pentecostes, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Na alocução que precedeu a oração, o pontífice destacou que “a festa de Pentecostes nos faz reviver o início da Igreja”. “O Livro dos Atos dos Apóstolos narra que cinquenta dias depois da Páscoa, na casa onde se encontravam os discípulos de Jesus, veio do céu um ruído, como o agitar-se de um vendaval impetuoso, e todos ficaram repletos do Espírito Santo. Os discípulos foram completamente transformados por essa efusão e o medo cedeu o lugar para a coragem, o fechamento para o anúncio e toda dúvida foi expulsa pela fé, cheia de amor. É o batismo da Igreja que começa assim o seu caminho na história, guiada pela força do Espírito Santo”, disse ainda Francisco.

“Aquele evento, que mudou o coração e a vida dos Apóstolos e dos discípulos, se repercutiu fora do Cenáculo. Aquela porta que ficou fechada durante cinquenta dias se abriu plenamente e a primeira comunidade cristã, não mais fechada em si mesma, começa a falar às multidões de várias proveniências sobre as grandes coisas que Deus fez, ou seja, sobre a Ressurreição de Cristo que foi crucificado. Cada um dos presentes ouve os discípulos falar em sua própria língua. O dom do Espírito restabelece a harmonia das línguas que tinha sido perdida em Babel e prefigura a dimensão universal da missão dos Apóstolos. A Igreja nasce universal, una e católica, com uma identidade precisa, mas aberta, que abraça o mundo inteiro, sem excluir ninguém”, frisou o Santo Padre.

Segundo o pontífice, “o Espírito Santo derramado no Pentecostes, no coração dos discípulos é o início de uma nova era: a era do testemunho e da fraternidade”. “É uma época que vem do alto, de Deus, como as chamas de fogo que pousaram sobre a cabeça de cada discípulo. Era a chama do amor que queima toda amargura; era a língua do Evangelho que atravessa os confins impostos pelos homens e toca os corações da multidão, sem distinção de língua, raça ou nacionalidade.”

“Como no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é derramado continuamente também hoje sobre a Igreja e sobre cada um de nós para sairmos de nossa mediocridade e de nossos fechamentos e comunicar ao mundo o amor misericordioso do Senhor. Esta é a nossa missão! Também nos foi dado como dom a língua do Evangelho e o fogo do Espírito Santo para proclamarmos Jesus ressuscitado, vivo e presente em nosso meio, e aproximar os povos a Ele que é caminho, verdade e vida”, sublinhou ainda Francisco.

“Confiemo-nos à materna intercessão de Maria, que estava presente como Mãe em meio aos discípulos no Cenáculo, para que o Espírito Santo desça abundantemente sobre a Igreja de nosso tempo, encha os corações de todos os fiéis e acenda neles o fogo de seu amor”, disse ainda o pontífice.

Após a oração do Regina Coeli, o Papa disse que acompanha com preocupação a situação dos numerosos deslocados no Golfo de Bengala e no Mar de Andaman. “Exprimo o meu apreço pelos esforços realizados pelos países que acolheram essas pessoas que estão passando por grandes sofrimentos e perigos. Encorajo a comunidade internacional a prestar-lhes a assistência humanitária necessária.”

O Santo Padre recordou que neste sábado, 23 de maio, foram beatificados Dom Oscar Romero, em El Salvador, e Irmã Irene Stefani, no Quênia. O arcebispo de San Salvador foi assassinado por ódio à fé enquanto celebrava a Eucaristia.

“Este pastor zeloso, seguindo o exemplo de Jesus, escolheu estar no meio de seu povo, especialmente dos pobres e oprimidos, pagando com a sua vida. A religiosa irmã Irene, italiana das Missionárias da Consolata, serviu o povo queniano com alegria, misericórdia e terna compaixão. Que o exemplo heroico desses Beatos suscite em cada um de nós o desejo ardente de testemunhar o Evangelho com coragem e abnegação.” Francisco pediu aos peregrinos para rezarem por ele e concedeu a todos sua bênção apostólica.
Com informações: Rádio Vaticano
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