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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Papa: “Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se”

Após abrir a Porta Santa na Basílica São João de Latrão, o Papa Francisco retornou ao Vaticano para rezar o Angelus com os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, neste domingo, 13.

A pergunta dirigida a João Batista “Que devemos fazer?”, extraída do Evangelho de Lucas, inspirou a reflexão do Papa sobre o caminho de conversão e salvação.

Francisco observa que três categorias de pessoas interpelam João: a multidão, os publicanos e alguns soldados. “Cada um destes grupos interroga o profeta sobre o que deve fazer para pôr em prática a conversão que ele prega”, explicou. E João responde dizendo que é a partilha dos bens de primeira necessidade: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!”. Aos cobradores de impostos diz: “Não cobreis mais do que foi estabelecido, não cobrem propina”, e aos soldados, por fim: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!”.

“Três respostas para um idêntico caminho de conversão, que se manifesta nos compromissos concretos de justiça e de solidariedade. É o caminho que Jesus indica em toda a sua pregação: o caminho do amor concreto pelo próximo”, disse Francisco.

Para o Papa, estas advertências de João Batista faz compreender quais eram as tendências gerais de quem detinha o poder naquela época, nas mais diversas formas. Mas afirma que nenhuma categoria de pessoas está excluída de percorrer o caminho da conversão para obter a salvação, nem mesmo os publicanos considerados pecadores por definição.

“Deus não fecha a ninguém a possibilidade de salvar-se. Ele está ansioso para usar de misericórdia para com todos e de acolher a cada um no seu terno abraço de reconciliação e de perdão”, afirmou.

O Papa reiterou que as palavras de João propostas pela liturgia são também para os fiéis de hoje. “Convertam-se! É a síntese da mensagem de Batista”, disse o Papa, concluindo que uma dimensão particular da conversão é a alegria.

“Hoje é necessário coragem para falar de alegria, é necessário sobretudo fé! O mundo é afligido por tantos problemas, o futuro marcado por incógnitas e temores. E ainda que o cristão seja uma pessoa alegre, e a sua alegria não é algo superficial e efêmero, mas profunda e estável, porque é um dom do Senhor que preenche a vida. E a nossa alegria vem da certeza de que o Senhor está próximo”, disse.

O Papa conclui, pedindo que Maria “nos ajude a fortalecer a nossa fé, para que saibamos acolher o Deus da alegria, que sempre quer habitar em meio aos seus filhos” e “nos ensine a partilhar as lágrimas com quem chora, para poder dividir também os sorrisos”.

Porta Santas nas catedrais do mundo

Após recitar a oração mariana do Angelus, o Papa saudou os fieis e grupos presentes na Praça São Pedro, recordando que hoje, em todas as catedrais do mundo, serão abertas as Portas Santas, para que o Jubileu possa ser vivido plenamente nas Igrejas particulares.

“Desejo que este momento forte estimule a muitos a serem instrumentos da ternura de Deus. Como expressão das obras de misericórdia, serão abertas também as ‘Portas da Misericórdia’ nos locais em dificuldades e marginalização. A este propósito, saúdo os presos dos cárceres de todo o mundo, especialmente os da prisão de Pádua, que hoje estão unidos a nós espiritualmente neste momento de oração, e os agradeço pelo dom do concerto”.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Papa no Angelus: artífices de Misericórdia em caminho evangélico

No Angelus deste dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, o Papa Francisco convidou os cristãos neste Jubileu da Misericórdia a “olharem para o ícone confiante da Imaculada e a contemplá-la em todo o seu esplendor, imitando a sua fé”.

O Santo Padre afirmou ainda que “celebrar a Festa da Imaculada comporta duas coisas: acolher plenamente Deus e a sua graça misericordiosa na nossa vida; tornarmo-nos, por nossa vez, artífices de Misericórdia mediante um autêntico caminho evangélico.”

Nas saudações após a oração do Angelus o Papa Francisco pediu uma calorosa saudação dos fiéis para o Papa Emérito Bento XVI, presente na Abertura da Porta Santa.

O Papa Francisco recordou ainda que na tarde deste dia 8 de dezembro irá, como habitualmente, rezar junto da imagem da Imaculada Conceição na Praça de Espanha em Roma.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

É o amor que alimenta a relação, diz Papa às famílias durante o Angelus desse domingo

A abertura do Sínodo sobre a Família foi o tema da reflexão que o Papa realizou antes da oração do Angelus, na Praça São Pedro, neste domingo, 4, na presença de inúmeros fiéis e peregrinos.

Durante três semanas, os padres sinodais refletirão sobre a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade, para um atento discernimento espiritual e pastoral. “Manteremos o olhar fixo em Jesus para identificar as estradas mais oportunas para um empenho adequado da Igreja com as famílias e para as famílias”, disse o Papa Francisco.

Reciprocidade

A liturgia deste domingo, 4, propõe o Livro do Gênesis sobre a complementariedade e reciprocidade entre homem e mulher. O Papa disse que, ao deixarem os pais, os esposos se unem numa só carne e numa só vida, e desta unidade, transmitem a vida a novos seres humanos e se tornam pais.

“Participam da potência criadora de Deus”, disse Francisco, que advertiu: “Mas atenção! Deus é amor, e se participa da sua obra quando se ama com Ele e como Ele. É o amor que alimenta a relação, através das alegrias e das dores, momentos serenos e difíceis. É o mesmo amor com o qual Jesus, no Evangelho deste domingo, manifesta às crianças”.

Francisco rezou para todos os pais e educadores do mundo, assim como toda a sociedade, se façam instrumentos daquele acolhimento e daquele amor com o qual Jesus abraça os pequeninos.

“Penso nas muitas crianças famintas, abandonadas, exploradas, obrigadas à guerra, rejeitadas. É doloroso ver as imagens de crianças infelizes, com o olhar perdido, que fogem da pobreza e dos conflitos, batem às nossas portas e aos nossos corações implorando ajuda. O Senhor nos ajude a não sermos uma sociedade-fortaleza, mas uma sociedade-família, capaz de acolher, com regras adequadas, mas acolher. Acolher sempre, com amor.”

Por fim, o Pontífice pediu a oração dos fiéis pelos trabalhos do Sínodo.

Beatificações

Após a oração mariana, o Papa recordou a beatificação em Santander, na Espanha, de 18 monges trapistas, assassinados por sua fé durante a Guerra Civil Espanhola. “Louvemos ao Senhor por esses testemunhos corajosos e, por sua intercessão, supliquemos que libertem o mundo do flagelo da guerra.”

Guatemala e França

Francisco pediu ainda orações e ajudas concretas às vítimas de um deslizamento de terra na Guatemala e dos temporais na Costa Azul, na França. E saudou de modo especial os peregrinos italianos, que festejam neste domingo São Francisco de Assis, padroeiro do país.
Por Canção Nova com Rádio Vaticano

segunda-feira, 25 de maio de 2015

No Angelus desse domingo de Pentecotes papa Francisco expressa preocupação com os imigrantes pelo mundo

O Papa Francisco rezou a oração do Regina Coeli neste domingo (24/05), Solenidade de Pentecostes, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Na alocução que precedeu a oração, o pontífice destacou que “a festa de Pentecostes nos faz reviver o início da Igreja”. “O Livro dos Atos dos Apóstolos narra que cinquenta dias depois da Páscoa, na casa onde se encontravam os discípulos de Jesus, veio do céu um ruído, como o agitar-se de um vendaval impetuoso, e todos ficaram repletos do Espírito Santo. Os discípulos foram completamente transformados por essa efusão e o medo cedeu o lugar para a coragem, o fechamento para o anúncio e toda dúvida foi expulsa pela fé, cheia de amor. É o batismo da Igreja que começa assim o seu caminho na história, guiada pela força do Espírito Santo”, disse ainda Francisco.

“Aquele evento, que mudou o coração e a vida dos Apóstolos e dos discípulos, se repercutiu fora do Cenáculo. Aquela porta que ficou fechada durante cinquenta dias se abriu plenamente e a primeira comunidade cristã, não mais fechada em si mesma, começa a falar às multidões de várias proveniências sobre as grandes coisas que Deus fez, ou seja, sobre a Ressurreição de Cristo que foi crucificado. Cada um dos presentes ouve os discípulos falar em sua própria língua. O dom do Espírito restabelece a harmonia das línguas que tinha sido perdida em Babel e prefigura a dimensão universal da missão dos Apóstolos. A Igreja nasce universal, una e católica, com uma identidade precisa, mas aberta, que abraça o mundo inteiro, sem excluir ninguém”, frisou o Santo Padre.

Segundo o pontífice, “o Espírito Santo derramado no Pentecostes, no coração dos discípulos é o início de uma nova era: a era do testemunho e da fraternidade”. “É uma época que vem do alto, de Deus, como as chamas de fogo que pousaram sobre a cabeça de cada discípulo. Era a chama do amor que queima toda amargura; era a língua do Evangelho que atravessa os confins impostos pelos homens e toca os corações da multidão, sem distinção de língua, raça ou nacionalidade.”

“Como no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é derramado continuamente também hoje sobre a Igreja e sobre cada um de nós para sairmos de nossa mediocridade e de nossos fechamentos e comunicar ao mundo o amor misericordioso do Senhor. Esta é a nossa missão! Também nos foi dado como dom a língua do Evangelho e o fogo do Espírito Santo para proclamarmos Jesus ressuscitado, vivo e presente em nosso meio, e aproximar os povos a Ele que é caminho, verdade e vida”, sublinhou ainda Francisco.

“Confiemo-nos à materna intercessão de Maria, que estava presente como Mãe em meio aos discípulos no Cenáculo, para que o Espírito Santo desça abundantemente sobre a Igreja de nosso tempo, encha os corações de todos os fiéis e acenda neles o fogo de seu amor”, disse ainda o pontífice.

Após a oração do Regina Coeli, o Papa disse que acompanha com preocupação a situação dos numerosos deslocados no Golfo de Bengala e no Mar de Andaman. “Exprimo o meu apreço pelos esforços realizados pelos países que acolheram essas pessoas que estão passando por grandes sofrimentos e perigos. Encorajo a comunidade internacional a prestar-lhes a assistência humanitária necessária.”

O Santo Padre recordou que neste sábado, 23 de maio, foram beatificados Dom Oscar Romero, em El Salvador, e Irmã Irene Stefani, no Quênia. O arcebispo de San Salvador foi assassinado por ódio à fé enquanto celebrava a Eucaristia.

“Este pastor zeloso, seguindo o exemplo de Jesus, escolheu estar no meio de seu povo, especialmente dos pobres e oprimidos, pagando com a sua vida. A religiosa irmã Irene, italiana das Missionárias da Consolata, serviu o povo queniano com alegria, misericórdia e terna compaixão. Que o exemplo heroico desses Beatos suscite em cada um de nós o desejo ardente de testemunhar o Evangelho com coragem e abnegação.” Francisco pediu aos peregrinos para rezarem por ele e concedeu a todos sua bênção apostólica.
Com informações: Rádio Vaticano

segunda-feira, 11 de maio de 2015

No Angelus papa diz que o amor é caminho para seguir Jesus

Na oração do Regina Coeli, o Papa Francisco diz que Cristo convida todos a sair de si para ir em direção aos outros

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, o mandamento de Jesus inspirou as palavras que o Papa Francisco pronunciou antes de rezar a oração do Regina Coeli com os fiéis e peregrinos na Praça de São Pedro.

O Evangelho deste domingo, 10, leva ao Cenáculo, onde Jesus se dirige aos discípulos durante a Última Ceia, acrescentando que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.

O Papa explica que essas palavras resumem toda a mensagem de Jesus, tudo o que Ele fez: deu a vida por seus amigos que, no momento crucial, o abandonaram, traíram e renegaram. “Isso nos diz que Ele nos ama mesmo que não mereçamos o seu amor: assim Jesus nos ama!”.

Deste modo, Jesus mostra que o caminho para segui-lo é o caminho do amor. O seu mandamento não é um simples preceito, é novo, porque Ele por primeiro o realizou, deu a sua própria carne e assim a lei do amor está escrita uma vez por todas no coração do homem.

Indicando o caminho do amor, Cristo convida todos a sair de si para ir em direção aos outros. “Jesus nos mostrou que o amor de Deus se aplica no amor ao próximo. Todos os dois caminham juntos. As páginas do Evangelho estão repletas deste amor: adultos e crianças, cultos e analfabetos, ricos e pobres, justos e pecadores foram acolhidos no coração de Cristo.

Portanto, esta Palavra do Senhor ensina a todos como amar uns aos outros, mesmo que haja divergências e diferenças, mas é justamente ali que se vê o amor cristão.

“Este é o amor que Jesus nos ensinou e que nos leva a realizar pequenos e grandes gestos: gestos de atenção a um idoso, a uma criança, a um doente, a uma pessoa só e em dificuldade, sem casa, sem trabalho, imigrada, refugiada (…) Nesses gestos se manifesta o amor de Cristo”, concluiu o Papa.

Dia das Mães

Neste domingo, Dia das Mães, o Papa enalteceu mais uma vez o valor da maternidade. Depois da oração do Regina Coeli, Francisco recordou “com gratidão e afeto todas as mães”. E se dirigiu à multidão perguntando se havia mães na Praça. Ao ouvir as respostas, pediu um aplauso a todas elas e fez votos de que a salva de palmas abrace todas as mães – as que vivem conosco fisicamente, mas também espiritualmente – e que recebam a proteção de Nossa Senhora.

Em inúmeras ocasiões em homilias, discursos e catequeses, o Papa falou do elo que une a mãe a seu filho. “São elas que testemunham a beleza da vida”, disse na catequese de janeiro deste ano, citando o Arcebispo Oscar Arnulfo Romero, que dizia que as mães vivem um “martírio materno”.
Com informações: Rádio Vaticano

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Papa no Angelus: os verdadeiros cristãos fazem bem ao próximo e à sociedade; saiba ainda as intenções do pontífice para o mês de maio

Papa Francisco durante o Angelus
“É preciso manter-se fiel ao Batismo, e crescer na amizade com o Senhor mediante a oração, a oração cotidiana, a escuta e a docilidade à sua Palavra, ler o Evangelho, participar dos Sacramentos, especialmente o da Eucaristia e o Sacramento da Reconciliação.” Foi o que disse o Papa Francisco no Regina Coeli ao meio-dia deste domingo na Praça São Pedro, diante de mais de 50 mil fiéis, peregrinos e turistas presentes.

Atendo-se ao Evangelho deste domingo que nos apresenta Jesus durante a Última Ceia, o Santo Padre ressaltou que Jesus, sabendo que era chegada a sua hora, quis fixar na mente de seus discípulos uma verdade fundamental: mesmo quando Ele não mais estará fisicamente no meio deles, eles poderão permanecer unidos a Ele num modo novo, e assim dar muitos frutos.

De fato, um cristão pode permanecer tal somente com uma condição, que reste unido a Cristo como um ramo à videira. Esse é o modo novo indicado por Jesus, ressaltou o Pontífice, e que se tornou possível mediante os Sacramentos, o “manter-se fiel ao Batismo”, mediante a “oração todos os dias”, “ler o Evangelho”, numa palavra, no “crescer na amizade com o Senhor”:

“Os ramos não são autossuficientes, mas dependem totalmente da videira, na qual se encontra a fonte de suas vidas. Assim é para nós, cristãos. Inseridos em Cristo mediante o Batismo, recebemos d’Ele gratuitamente o dom da vida nova, e podemos permanecer em comunhão vital com Cristo.”

Verdadeiramente, em um cristão que permanece unido a Jesus tudo é transformado – “alma, inteligência, vontade, afetos, e também o corpo, porque somos unidade de espírito e corpo”, observou Francisco. E os frutos, que daí derivam, são maravilhosos, definiu o Papa:

“Recebemos um novo modo de ser, a vida de Cristo torna-se nossa: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas com os olhos de Jesus. Consequentemente, podemos amar nossos irmãos, a partir dos mais pobres e sofredores, como Ele o fez, e amá-los com o seu coração e assim levar ao mundo frutos de bondade, de caridade e de paz.”

Após a oração mariana, o Papa recordou a Beatificação, este sábado, de Luigi Bordino, leigo consagrado da Congregação dos Irmãos de São José de Cottolengo, que dedicou sua vida aos enfermos e sofredores, sem cessar, em favor dos mais pobres, medicando e lavando suas chagas.

Intenções de oração do Papa Francisco para o mês de maio


Neste mês de maio, a intenção universal de oração do Papa Francisco será, especialmente, para os que sofrem. O pedido do Santo Padre é para que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em particular os doentes e os pobres.

Já a intenção pela evangelização será dedicada à disponibilidade para a missão, a fim de que, a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a disporem-se a anunciar Jesus.

Com informações: Rádio Vaticano
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