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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Como alcançar indulgências plenárias no Ano da Misericórdia

Conforme o ensinamento da Igreja Católica, “Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, 1967, Papa Paulo VI, Sobre a doutrina das indulgências, n.1).

Embora, no Sacramento da Penitência, a culpa do pecado seja perdoada, tirada e com ele o castigo eterno por motivo dos pecados mortais, ainda permanece a pena temporal exigida pela Justiça Divina, e essa exigência deve ser cumprida na vida presente ou depois da morte, isto é, no Purgatório. Uma indulgência oferece ao pecador penitente meios para cumprir essa dívida durante sua vida na terra ou oferecer pelas almas do Purgatório. O Catecismo da Igreja Católica afirma: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (CIC, 1498).

A misericórdia é mais forte que os pecados

“No sacramento da reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos permanece. A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, por meio da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e o liberta de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado” (Misericordiae Vultus, Papa Francisco).

O Papa Paulo VI, na Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências (DI), ensina toda a verdade sobre essa matéria. Começa dizendo: “A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica, há vários séculos, encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual, vindo dos Apóstolos ‘se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (Dei Verbum, 8)’” (DI, 1). Assim, fica claro que as indulgências têm base sólida na doutrina católica (Revelação e Tradição) e, como disse Paulo VI, “desenvolve-se na Igreja sob a inspiração do Espírito Santo”.

Como obter indulgências no Jubileu da Misericórdia?

“Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo afeto a qualquer pecado, até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice” (Normas,7-10).

Sendo o Ano Santo um período em que se enfatiza o perdão, a libertação e a misericórdia, a Igreja propõe, de modo especial, nessas ocasiões, as indulgências.

O Papa Francisco anunciou o Jubileu da Misericórdia, um Ano Santo Extraordinário, instituído por ele e que terá como centro a misericórdia de Deus. O Jubileu da Misericórdia é extraordinário, e seu início foi no dia oito de dezembro, dia da Imaculada Conceição. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016: “Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da misericórdia”.

O que significa viver a indulgência no Ano Santo

“Viver a indulgência no Ano Santo significa aproximar-se da misericórdia do Pai, com a certeza de que o seu perdão cobre toda a vida do crente. A indulgência é experimentar a santidade da Igreja, que participa em todos os benefícios da redenção de Cristo, para que o perdão se estenda até às últimas consequências aonde chega o amor de Deus. Vivamos intensamente o Jubileu, pedindo ao Pai o perdão dos pecados e a indulgência misericordiosa em toda a sua extensão”.

Será, portanto, um Ano Santo extraordinário para viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do Seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a Sua vida. A Igreja sente, fortemente, a urgência de anunciar a misericórdia de Deus. A sua vida é autêntica e credível, quando faz da misericórdia seu convicto anúncio.

O que um católico deve fazer para receber indulgências?

Segue o que o Papa Francisco diz:

“Para viver e obter a indulgência, os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta da Santa, aberta em cada catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo bispo diocesano, e nas quatro Basílicas Papais, em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que, tradicionalmente, são identificadas como jubilares. É importante que esse momento esteja unido, em primeiro lugar, ao sacramento da reconciliação e à celebração da Santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.

E as pessoas enfermas?

“Penso também em quantos, por diversos motivos, estiverem impossibilitados de ir até a Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, as quais, muitas vezes, se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor, que, no mistério da Sua Paixão, Morte e Ressurreição, indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa esse momento de provação, recebendo a comunhão ou participando da Santa Missa e da oração comunitária, inclusive nos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar”.

E os encarcerados?

“O meu pensamento se dirige também aos encarcerados, que experimentam a limitação da sua liberdade. O jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande anistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres, poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que esse gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também transformar as grades em experiência de liberdade”.
Por Padre Mário Marcelo Coelho via Canção Nova

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Decreto de Dom David estabelece diretrizes pera o Jubileu da Misericórdia na diocese

Divulgado o decreto de criação na diocese de São João da Boa vista do Ano da Misericórdia, aberto oficialmente no dia 08/12 pelo papa Francisco, em Roma. Dom David Dias Pimentel, bispo dicesano, instituiu alguns locais onde serão abertas as portas santas, e pede ao povo de Deus que aproveite esse tempo oportuno de conversão e graça. 

Na diocese a abertura do jubileu será no dia 13 de dezembro, em missa solene na catedral de São João da Boa Vista; em Mococa, a abertura ocorrerá no dia 20 de dezembro, na paróquia Santa Luzia, onde pelo decreto sera aberta a porta santa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Papa no Angelus: artífices de Misericórdia em caminho evangélico

No Angelus deste dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, o Papa Francisco convidou os cristãos neste Jubileu da Misericórdia a “olharem para o ícone confiante da Imaculada e a contemplá-la em todo o seu esplendor, imitando a sua fé”.

O Santo Padre afirmou ainda que “celebrar a Festa da Imaculada comporta duas coisas: acolher plenamente Deus e a sua graça misericordiosa na nossa vida; tornarmo-nos, por nossa vez, artífices de Misericórdia mediante um autêntico caminho evangélico.”

Nas saudações após a oração do Angelus o Papa Francisco pediu uma calorosa saudação dos fiéis para o Papa Emérito Bento XVI, presente na Abertura da Porta Santa.

O Papa Francisco recordou ainda que na tarde deste dia 8 de dezembro irá, como habitualmente, rezar junto da imagem da Imaculada Conceição na Praça de Espanha em Roma.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A igreja do mundo está na expectativa da abertura do Jubileu da Misericórdia

 Em coletiva nesta sexta-feira, 4, o Vaticano deu detalhes sobre a abertura do Ano da Misericórdia na próxima terça-feira, 8. Segundo o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, será uma experiência de misericórdia que permitirá a todos sentir o amor de Deus.

O Ano Santo começa com a abertura da Porta Santa na Basília de São Pedro. Segundo Dom Rino, será uma celebração muito simples na Praça São Pedro. A data – 8 de dezembro – coincide com o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II.

Nesse contexto, serão lidos alguns trechos das quatro constituições conciliares: Dei Verbum, sobre a Palavra de Deus, Lumen Gentium, sobre a Igreja, Sacrosantum Concilium, sobre liturgia, e Gaudium et Spes, sobre a Igreja no mundo contemporâneo. Também serão lidos trechos do decreto sobre ecumenismo, Unitatis Redintegratio, e sobre liberdade religiosa, Dignitatis Humanae.

Na celebração eucarística haverá a procissão do Evangeliário criado para este evento. Trata-se do livro com os Evangelhos dominicais e festivos do Jubileu da Misericórdia, ilustrados por mosaicos do sacerdote jesuíta, padre Marko Ivan Rupnik.

“O Evangeliário será colocado no mesmo trono que, durante as sessões do Concílio, era colocado no altar da Basílica de São Pedro para tornar evidente a todos o primado da Palavra de Deus. Então, também com este pequeno sinal queremos recordar os 50 anos do Concílio”, informou Dom Rino.
Abertura da Porta Santa

Para a abertura da Porta Santa, a recitação das palavras do Salmo, que permanecem sempre as mesmas: “Aperite mihi Porta Iustitiæ”, “Abra-me a Porta da Justiça”. Depois do Papa, atravessam a Porta os cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos. A procissão chegará ao túmulo do apóstolo Pedro onde haverá o rito conclusivo da Santa Eucaristia.

Depois, o Papa recitará, como de costume, o Angelus da janela do Palácio Apostólico. Todos os fiéis presentes poderão atravessar a Porta Santa. E a partir do dia 8 de dezembro, todos os dias será rezado o Rosário na estátua de São Pedro.

Às 19h (hora local) do dia 8 de dezembro, haverá um evento que Dom Rino classificou como “único” e “sugestivo”: a projeção de fotos na fachada da Basílica e na cúpula.

“Tal evento é inspirado na última encíclica do Papa Francisco, ‘Laudato sì’. Quer propor a beleza da Criação, também em ocasião da 21ª Conferência sobre o Clima das Nações Unidas iniciada em Paris no último dia 30 de novembro e que terminará em 11 de dezembro”.

No dia 18 de dezembro, o Papa Francisco fará um gesto simbólico abrindo a “Porta da Misericórdia” no albergue da Caritas romana Don Luigi di Liegro, na via Marsala.

“Esse gesto será o primeiro com o qual o Papa dará início aos sinais que uma sexta-feira por mês pretende oferecer como expressão das obras de misericórdia”. Dom Fisichella observou que cada encontro terá o caráter de uma visita privada para exprimir proximidade e solidariedade.

Sobre a importância do significado do Jubileu para as outras religiões e o ecumenismo, Dom Rino recordou que no dia 25 de janeiro o Papa estará na Basílica de São Paulo Fora dos Muros para uma celebração jubilar em nível ecumênico. Também foi confirmada a presença do Papa, um sábado ao mês, para a audiência geral, a tradicional catequese.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mais de 25 milhões de fiéis devem ir a Roma para o Jubileu da Misericórdia

O Jubileu da Misericórdia deve reunir 25 milhões de peregrinos em Roma, afirmou o vice-presidente da Obra Romana de Peregrinações (ORP), Monsenhor Liberio Andreatta. Convocado pelo Papa Francisco, o Jubileu terá início no próximo dia 8 de dezembro e segue até 20 de novembro de 2016.

Durante a apresentação do relatório “O impacto do Jubileu Extraordinário da Misericórdia”, monsenhor Liberio informou que a cidade de Roma e a ORP assinaram um memorando que inclui regras para a rede hoteleira local. Cada hotel deve respeitar os “dez mandamentos” estabelecidos caso queira ser incluído na lista de hotéis indicados aos peregrinos que visitarão a capital italiana neste período.

Além de atentar para o valor ético, o memorando foca também a necessidade de uma calorosa boas vindas aos peregrinos bem como o respeito por cada um deles, tanto em relação à fé, como à cultura e às suas tradições. “Em Roma, ninguém se sentirá estrangeiro”, acrescentou.

O relatório foi elaborado pela Câmara de Comércio de Roma e a Faculdade de Economia da Universidade la Sapienza. Segundo estimativas do documento, o Ano Santo pode criar 5 mil empregos em Roma.

De acordo com o presidente da Câmara de Comércio, Giancarlo Cremonesi, serão tomadas medidas imediatas em áreas como segurança, infraestrutura, tráfego, limpeza, manutenção das ruas e decoro urbano.
Por Rádio Vaticano

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Vaticano poderá canonizar a beata madre Teresa de Calcutá durante Jubileu da Misericórdia

O Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou ao Grupo ACI: “Podemos declarar como uma hipótese de trabalho a possibilidade da canonização da Beata Madre Teresa de Calcutá durante a celebração do Jubileu da Misericórdia”.

“Não existe uma data oficial para a canonização, mas podemos dizer que a Congregação para as Causas dos Santos está estudando esta causa”, afirmou o porta-voz da Santa Sé.

Os rumores da canonização da Beata albanesa começaram após a publicação do calendário oficial para o Jubileu da Misericórdia. Este Ano Jubilar começará no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição e terminará no dia 20 de novembro de 2016, Solenidade de Cristo Rei do Universo.

Conforme o calendário publicado pela Santa Sé, no domingo 4 de setembro de 2016 se celebrará uma jornada titulada “Jubileu dos voluntários e operadores da misericórdia” em memória da Beata Madre Teresa, cuja festa se celebra no dia seguinte, 5 de setembro.

No último 5 de maio, durante a apresentação oficial do Jubileu da Misericórdia, Dom Rino Fisichella, principal responsável pelo evento e Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, afirmou: “Atualmente, quem poderia ser mais reconhecida do que a Madre Teresa como aquela que viveu as obras de misericórdia? Quem seria mais capaz do que ela de sustentar o compromisso de milhões de pessoas, homens, mulheres, jovens que nas diversas formas de voluntariado que expressam a misericórdia da Igreja? Quantas associações vivem esta missão? Por que não o 4 de setembro como uma oportunidade de encontro entre eles? Não vejo a dificuldade de que isso aconteça”.

Durante mais de 45 anos a Madre Teresa atendeu os pobres, doentes, órfãos e moribundos da Índia, ao mesmo tempo, ela impulsava o crescimento da sua congregação, as Missionárias da Caridade. Morreu em 1997, aos 87 anos de idade em Calcutá, na Índia.

O milagre que requeria sua beatificação aconteceu em 1998, quando Mónica Besra, uma mulher que tinha um tumor maligno no abdômen ficou curada de maneira inexplicável. Esta mãe de cinco filhos, relatou que foi acolhida em Roma pelas Missionárias da Caridade depois de terem sido suspensos todos os cuidados médicos.

No dia 19 de outubro de 2003 o Papa São João Paulo II, grande amigo da religiosa, a beatificou na Praça de São Pedro no Vaticano.
Com informações: ACI

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Vaticano disponibiliza site do Jubileu da Misericórdia


O Vaticano criou um website do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que acontecerá de 8 de dezembro deste ano até 20 de novembro de 2016. O endereço eletrônico está disponível em seis idiomas e possui o anúncio do Jubileu, a Bula de Convocação, notícias, vídeos, galeria de fotos e um formulário para contato com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, responsável pela organização do Ano Santo.

O papa Francisco realizou a convocação oficial do Jubileu extraordinário da Misericórdia no dia 11 de abril. Na ocasião foi entregue aos quatro cardeais-arciprestes das basílicas papais de Roma a Bula “Misericordiae Vultus” (O rosto da Misericórdia).
Durante a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu em Aparecida (SP), de 15 a 24 de abril, o bispo de Amparo (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da entidade, dom Pedro Carlos Cipollini, apresentou um breve comentário sobre o documento divulgado pelo papa.

Dos 25 itens da bula papal, o presidente da Comissão para Doutrina da Fé destacou três pontos. Os fundamentos teológicos, a aplicação à Igreja e indicações práticas sobre como viver um itinerário espiritual de conversão durante o Ano Santo.

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