quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Evento da Canção Nova reunirá dezenas de milhares de fiéis em São Paulo

Monsenhor Jonas Abib, padre Marcelo Rossi e padre Reginaldo Manzoti, além de conhecidos sacerdotes, pregadores e cantores e músicos católicos já confirmaram presença no Abraça São Paulo, grande evento católico que acontecerá no dia 25 de outubro, domingo, no estádio do Morumbi.

Essa é uma excelente oportunidade para quem desejar compartilhar um dia de muita espiritualidade com sacerdotes tão conhecidos e admirados.

Fundador da comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib inspirou milhares de jovens com suas músicas, pregações a atividades em rádio e tevê.

Padre Marcelo Rossi é sacerdote da Diocese de Santo Amaro, que se tornou conhecido pelas suas celebrações na tevê Globo, músicas e livros, enquanto que o padre Reginaldo Manzoti se tornou conhecido pelas suas atividades de evangelização no rádio e tevê, entre outras.

Além deles, o evento da Canção Nova terá a presença de outros sacerdotes, como os padres Serginho e Adriano Zandoná, Kátia Roldi Zavaris, presidente da Renovação Carismática Católica Nacional, Diácono Nelsinho Corrêa, Salette Ferreira, Eliana Ribeiro, Orlando Junior, Ministério de Música Canção Nova, assim como diversos apresentadores da TV Canção Nova.


A expectativa da comunidade Canção Nova, responsável pela organização do evento, é de que o encontro na capital paulista reúna mais de 60 mil pessoas no Estádio do Morumbi, no bairro do mesmo nome, situado na Zona Sul da capital paulista.

Além de disputas esportivas, o estádio já foi palco de grandes eventos religiosos como o Encontro do Papa João Paulo II com os Operários, em 1980, o “Sou feliz porque sou Católico”, realizado pelo padre Marcelo Rossi em 1997, e os Cenáculos da Renovação Carismática Católica, entre o final da década de 80 e início de 90, que tinham à frente o próprio padre Jonas Abib, fundador da comunidade Canção Nova.O Abraça São Paulo terá como tema “Agindo Deus, quem impedirá?” (Is 43,13), inspirado no livro do profeta Ezequiel: “Porei em vós o Meu Espírito para que revivais” (37, 6b: ).

O evento será realizado das 7h30 às 18h00 do dia 25 de outubro e os portões serão abertos a partir das 06h00. A programação inclui momentos de espiritualidade diversos, como pregação da Palavra, Adoração ao Santíssimo Sacramento, cânticos de louvor e animação, sendo encerrada com a Santa Missa.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Saiba os novos horário de missas e atividades na Paróquia São Domingos


Sínodo dos Bispos: 1º relatório reitera indissolubilidade do matrimônio

Os trabalhos da 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos começaram nesta segunda-feira, 5. Na primeira congregação geral, o relator do Sínodo, Cardeal Peter Erdö, apresentou um relatório inicial dividido em três partes, que indica a necessidade de acompanhamento misericordioso às famílias em situações difíceis, porém sem deixar dúvidas quanto à indissolubilidade do matrimônio.

O cardeal húngaro recordou os diversos desafios que as famílias enfrentam hoje, como o problema das injustiças sociais, migrações, salários baixos e violência contra as mulheres. O relatório, porém, ressalta aspectos positivos, como o matrimônio e a família que transmitem valores e oferecem uma possibilidade de desenvolvimento à pessoa humana. “A família é o local onde se aprende a experiência do bem comum”, destaca o documento.

A missão da família nos dias de hoje é o foco da terceira parte do relatório apresentado nesta manhã. Reitera-se a importância da colaboração das famílias cristãs com instituições públicas e na criação de estruturas econômicas para apoiar os que vivem em situações de pobreza. “Toda a comunidade eclesial deve tentar assistir as famílias vítimas de guerras e perseguições”, lê-se no relatório.

Divórcio

Com relação às famílias feridas, referindo-se, em especial, aos casos de separação, o documento destaca que o método de ação deve ser o da misericórdia e acolhimento, sem deixar, porém, de apresentar a verdade clara sobre o matrimônio. Nesse sentido, o documento encoraja, para os divorciados que não se casaram novamente, a criação de centros de aconselhamento diocesanos para ajudar os cônjuges nos momentos de crise, apoiando os filhos, que são vítimas destas situações, e não esquecendo “o caminho do perdão e da reconciliação, se possível”.

Já sobre os divorciados recasados, pede-se uma aprofundada reflexão. “É imperativo um acompanhamento pastoral misericordioso que, no entanto, não deixe dúvidas sobre a verdade da indissolubilidade do matrimônio, como ensinado pelo próprio Jesus Cristo. A misericórdia de Deus oferece ao pecador o perdão, mas exige a conversão”.

O relatório introdutório também menciona e esclarece o chamado “caminho penitencial”, que se refere aos divorciados recasados ??que praticam continência e que, portanto, poderão ter acesso aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, evitando, porém, provocar escândalo.

Homossexualismo

Outro parágrafo é dedicado ao cuidado pastoral das pessoas homossexuais. A orientação é que elas sejam acolhidas com respeito e delicadeza, evitando qualquer sinal de discriminação. O relatório recorda, porém, que não há fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus para o matrimônio e a família.

“É totalmente inaceitável que as Pastores da Igreja sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem as ajudas financeiras aos países pobres para a introdução de leis que estabeleçam o ‘matrimônio’ entre pessoas do mesmo sexo”.

Defesa da vida

Os últimos parágrafos do Relatório abordam o tema da vida, reafirmando seu caráter inviolável desde a concepção até a morte natural. Não, portanto, ao aborto, à terapia agressiva, à eutanásia, e sim à abertura à vida como uma exigência intrínseca do amor conjugal. O Cardeal Erdo lembra ainda o grande trabalho da Igreja no apoio às mulheres grávidas, às crianças abandonadas, a quem abortou e às famílias impossibilitadas de curar os seus entes queridos doentes.

Recomenda-se também a promoção da cultura da vida diante da cada vez mais difundida cultura de morte e se sugere um ensino adequado sobre métodos naturais para a procriação responsável. Central também é o incentivo à adoção das crianças, “forma específica de apostolado familiar”.

Palavra do Cardeal Baldisseri

Além do Cardeal Erdo, a primeira Congregação Geral desta Assembleia teve o discurso do Secretário-Geral, Cardeal Lorenzo Baldisseri, que percorreu, em ordem cronológica, o caminho preparatório deste 14º Sínodo ordinário. Ele enfatizou que a família é um tema importante e transversal, que diz respeito não apenas aos católicos, mas a todos os cristãos e à humanidade.

Cardeal Baldisseri saudou os muitos casais presentes no Sínodo, na qualidade de Auditores e Peritos. Entre eles, recordou, há uma presença significativa feminina da qual se espera uma contribuição especial para que o Sínodo possa olhar para a família com o olhar de ternura, atenção e compaixão das mulheres.

Por Canção Nova com Rádio Vaticano

Sínodo para a Família: começam as reflexões no Vaticano, papa afirma: "Sínodo é caminhar juntos", acompanhe


Os trabalhos sinodais tiveram início esta segunda-feira (05/10) com a primeira Congregação Geral. Depois de rezarem a hora média e da saudação do Presidente-delegado, Card. Vingt-Trois, os padres sinodais ouviram o discurso do Santo Padre.

Sínodo é caminhar juntos

Francisco recordou que o Sínodo não é um congresso ou um parlatório, não é um parlamento nem um senado. Mas é um caminhar juntos, com o espírito de colegialidade e de sinodalidade, adotando corajosamente a parresia, o zelo pastoral e doutrinal, a sabedoria, a franqueza e colocando sempre diante dos olhos o bem da Igreja, das famílias.

“O Sínodo é uma expressão eclesial, isto é, a Igreja que caminha unida para ler a realidade com os olhos da fé e com o coração de Deus. O Sínodo se move necessariamente no seio da Igreja e dentro do santo povo de Deus, do qual nós fazemos parte na qualidade de pastores, ou seja, de servidores. Além disso, o Sínodo é um espaço protegido onde a Igreja experimenta a ação do Espírito Santo. No Sínodo, o Espírito fala através da língua de todas as pessoas que se deixam guiar pelo Deus que sempre surpreende, pelo Deus que revela aos pequeninos aquilo que esconde aos sábios e aos inteligentes; pelo Deus que criou a lei e o sábado para o homem e não vice-versa; pelo Deus que deixa as 99 ovelhas para procurar a única ovelha perdida; pelo Deus que é sempre maior do que nossas lógicas e dos nossos cálculos.”

Espírito Santo

Todavia, advertiu o Papa, o Sínodo só poderá ser um espaço da ação do Espírito Santo se os participantes se revestirem de coragem apostólica, de humildade evangélica e de oração confiante:

“A coragem apostólica que não se deixa intimidar nem diante das seduções do mundo, que tendem a apagar do coração dos homens a luz da verdade, substituindo-a com pequenas e temporárias luzes; a humildade evangélica que sabe esvaziar-se das próprias convicções e preconceitos para ouvir os nossos irmãos; humildade que leva a apontar o dedo não contra os outros para julgá-los, mas para estender a mão, para erguê-los sem jamais se sentir superiores a eles”.

Sem ouvir Deus, concluiu o Papa, “todas as nossas palavras serão somente palavras que não saciam nem servem. Sem deixar-se guiar pelo Espírito, todas as nossas decisões serão somente decorações que, ao invés de exaltar o Evangelho, o cobrem e o escondem”.

Por fim, o Pontífice agradeceu a todos que trabalham e trabalharam para a realização do Sínodo, pedindo a intercessão da Sagrada Família para os trabalhos sinodais.

Cardeais Falam sobre o Sínodo

A XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem por tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo” teve início neste domingo, 4, no Vaticano.

O Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP), falou de suas expectativas para este sínodo em entrevista ao Programa Brasileiro, da Rádio Vaticano: “As expectativas são as melhores. Esta Assembleia sinodal ordinária é a conclusiva da primeira etapa que começamos no ano passado com o mesmo tema: a família. Na primeira etapa, nós tratamos mais dos desafios que a família enfrenta no mundo de hoje. Nesta segunda etapa, a conclusiva, votaremos um documento final que será entregue ao Santo Padre. E dependerá dele o desejo de fazer uso deste documento para publicar uma Exortação pós-sinodal ou não. Cabe ao Santo Padre esta decisão. Nós esperamos continuar aprofundando os desafios, mas procurando dar uma resposta. Primeiro, analisando esses desafios à luz da palavra de Deus, portanto procurando descobrir a missão da família. Depois, procurar mostrar também o caminho da família no mundo de hoje, que é de ser missionária, uma pequena Igreja doméstica, uma Igreja que não se fecha em si mesma, mas que se abre para evangelizar outras famílias, levar a Boa Nova do Evangelho a outras pessoas.”

Dom Damascendo completou: “Que as famílias possam encontrar na palavra final do Sínodo uma luz para viver a sua vocação matrimonial e possa encontrar também uma inspiração para fazer do seu lar uma Igreja doméstica, missionária, que assuma sua responsabilidade com o futuro da Igreja e da sociedade. Esperamos também que leve um conforto e um consolo e uma orientação aos casais que passam por sérias dificuldades.”

O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer também falou à emissora, e se deteve na relação da mídia com o Sínodo: “Primeiramente, é positivo que a mídia se interesse pelo tema da família e pelo trabalho da Igreja em relação a ela. Seria pior se não se interessasse por nada. Por outro lado, é claro, é preciso ter discernimento e senso crítico em relação às tentativas de eventualmente pautar o Sínodo a partir de certos setores da mídia ou da opinião pública. A mídia certamente levanta questões a partir daquilo que é a vida da sociedade, da cultura do momento. Mas, como o Papa disse, o que nos deve orientar não é simplesmente aquilo que são desejos, mas nossa fidelidade realmente à Palavra de Deus e aos desígnios de Deus sobre a família.”

Dom Odilo lembrou das palavras usadas pelo Papa: “O Sínodo não é um parlamento, disse o Papa, onde se dá a vitória de um sobre o outro. Somos todos discípulos da Palavra de Deus. O trabalho da mídia é importante, mas seria bom se pudesse perceber o trabalho da Igreja.”

O Sínodo acontece até o próximo dia 25. Seu tema é: “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo.”
Rádio Vaticano

É o amor que alimenta a relação, diz Papa às famílias durante o Angelus desse domingo

A abertura do Sínodo sobre a Família foi o tema da reflexão que o Papa realizou antes da oração do Angelus, na Praça São Pedro, neste domingo, 4, na presença de inúmeros fiéis e peregrinos.

Durante três semanas, os padres sinodais refletirão sobre a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade, para um atento discernimento espiritual e pastoral. “Manteremos o olhar fixo em Jesus para identificar as estradas mais oportunas para um empenho adequado da Igreja com as famílias e para as famílias”, disse o Papa Francisco.

Reciprocidade

A liturgia deste domingo, 4, propõe o Livro do Gênesis sobre a complementariedade e reciprocidade entre homem e mulher. O Papa disse que, ao deixarem os pais, os esposos se unem numa só carne e numa só vida, e desta unidade, transmitem a vida a novos seres humanos e se tornam pais.

“Participam da potência criadora de Deus”, disse Francisco, que advertiu: “Mas atenção! Deus é amor, e se participa da sua obra quando se ama com Ele e como Ele. É o amor que alimenta a relação, através das alegrias e das dores, momentos serenos e difíceis. É o mesmo amor com o qual Jesus, no Evangelho deste domingo, manifesta às crianças”.

Francisco rezou para todos os pais e educadores do mundo, assim como toda a sociedade, se façam instrumentos daquele acolhimento e daquele amor com o qual Jesus abraça os pequeninos.

“Penso nas muitas crianças famintas, abandonadas, exploradas, obrigadas à guerra, rejeitadas. É doloroso ver as imagens de crianças infelizes, com o olhar perdido, que fogem da pobreza e dos conflitos, batem às nossas portas e aos nossos corações implorando ajuda. O Senhor nos ajude a não sermos uma sociedade-fortaleza, mas uma sociedade-família, capaz de acolher, com regras adequadas, mas acolher. Acolher sempre, com amor.”

Por fim, o Pontífice pediu a oração dos fiéis pelos trabalhos do Sínodo.

Beatificações

Após a oração mariana, o Papa recordou a beatificação em Santander, na Espanha, de 18 monges trapistas, assassinados por sua fé durante a Guerra Civil Espanhola. “Louvemos ao Senhor por esses testemunhos corajosos e, por sua intercessão, supliquemos que libertem o mundo do flagelo da guerra.”

Guatemala e França

Francisco pediu ainda orações e ajudas concretas às vítimas de um deslizamento de terra na Guatemala e dos temporais na Costa Azul, na França. E saudou de modo especial os peregrinos italianos, que festejam neste domingo São Francisco de Assis, padroeiro do país.
Por Canção Nova com Rádio Vaticano

sábado, 3 de outubro de 2015

Diretor de Imprensa do Vaticano alerta sobre "pressão indevida" sobre o Sínodo dos Bispos

Um gesto “grave” com a finalidade de exercitar uma “indevida pressão midiática” sobre o Sínodo para a família que tem início no domingo (04/10).

A Sala de Imprensa vaticana reage com as palavras do seu Diretor, Padre Federico Lombardi, à entrevista concedida por Mons. Krzystof Charamsa ao jornal italiano Corriere della Sera, na qual o teólogo polonês se declara homossexual e convivente.

"A escolha de usar uma manifestação assim tão clamorosa na vigília da abertura do Sínodo – lê-se na declaração oficial – resulta muito grave e não responsável, porque tem a finalidade de submeter a assembleia sinodal a uma indevida pressão midiática". Por este motivo, prossegue a nota, Mons. Charamsa – "não obstante as situações pessoais e as reflexões em mérito mereçam respeito – não poderá continuar a desempenhar as tarefas precedentes na Congregação para a Doutrina da Fé e as nas Universidades Pontifícias, enquanto outros aspectos da sua situação são de competência do seu ordinário diocesano”.

Acesse o nosso informativo mensal, O Dominicano; saiba também a programação de outubro

 Clique para ampliar as páginas

Entenda estrutura do Sínodo que começa neste domingo, dia 04 de outubro


Mais dinamismo e participação: o Secretário do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, apresentou à imprensa na manhã desta sexta-feira,02, a metodologia de trabalho do iminente evento sinodal, que terá início neste domingo,04, com a celebração da Missa presidida pelo Papa na Basílica de S. Pedro.

“Esta Assembleia representa o momento conclusivo do percurso sinodal iniciado dois anos atrás, com o envio do primeiro questionário a todas as Igrejas particulares”, afirmou o Cardeal.

No total, serão 270 padres sinodais, provenientes dos cinco continentes, assim divididos: 54 da África, 64 da América, 36 da Ásia, 107 da Europa e 9 da Oceania. Acrescentam-se a eles 24 especialistas ou colaboradores, 51 auditores e auditoras e 14 delegados fraternos. Destaque para os casais de esposos, pais e chefes de família, que serão 18 no total.

Metodologia

Quanto à metodologia, os próprios padres sinodais sugeriram modificações para tornar o Sínodo mais dinâmico e participativo. Isso será feito através da distribuição dos discursos pronunciados pelos membros em tempo breve, para poder dedicar mais atenção a cada contribuição. Além disso, os padres sinodais pediram a valorização do trabalho nos Círculos menores, onde se verifica uma participação mais ativa à discussão, um confronto mais direto e imediato entre os padres na própria língua, nos quais os auditores e os delegados fraternos podem eventualmente intervir.

Os trabalhos serão divididos entre congregações gerais e círculos menores. Nas congregações gerais terão direito a se pronunciar 318 participantes (entre padres sinodais, delegados fraternos e auditores), com três minutos à disposição. Serão cerca de 70 pronunciamentos por dia. Ao final de cada sessão, será reservado um período de uma hora para pronunciamentos livres dos padres sinodais. Já os círculos menores serão 13 no total, sem limite de tempo para os discursos.

Serão três semanas, em que serão debatidos três temas: “A escuta dos desafios sobre a família”, “O discernimento da vocação familiar” e “A missão da família hoje”.

Comunicação

Sobre a relação entre o Sínodo e a imprensa, o Cardeal Baldisseri afirma que será mantido o critério já expresso pelo Santo Padre: o Sínodo deve ser um espaço protegido para que o Espírito Santo possa agir; de modo que os padres sinodais tenham a liberdade de se expressarem com coragem.

Durante as três semanas, haverá diariamente uma coletiva de imprensa, com a presença de padres sinodais, e a utilização de todos os meios de comunicação disponíveis. Os participantes são livres de comunicar com a imprensa segundo sua discrição e responsabilidade.

Documento final

A Comissão para a Elaboração do Relatório Final foi nomeada pelo Santo Padre, e é composta por representantes dos cinco continentes: Cardeal Péter Erdo, Arcebispo de Esztergom-Budapeste (Hungria); Dom Bruno Forte, Arcebispo de Chieti-Vasto (Itália); Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Bombaim (Índia); Cardeal Donald William Wuerl, Arcebispo de Washington (EUA); Dom John Atcherley Dew, Arcebispo de Wellington (Nova Zelândia); o Arcebispo Victor Manuel Fernández, Reitor da Pontifícia Universidade Católica Argentina (Argentina); Dom Mathieu Madega Lebouakehan, Bispo de Mouila (Gabão); Dom Marcello Semeraro, Bispo de Albano (Itália); Padre Adolfo Nicolás Pachón, S.I., Propósito Geral da Companhia de Jesus, representando a União dos Superiores Gerais.

Informações posteriores

No sábado, 17 de outubro, acontecerá a Comemoração dos 50 anos do Sínodo dos bispos, na Sala Paulo VI. No domingo, 18, a Missa para a canonização, entre outros, dos Bem-aventurados Ludovico Martin e Amria Azelia Guérin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus.

Na Basílica de Santa Maria Maior, os fiéis são convidados a acompanhar os trabalhos sinodais com a oração. Todos os dias, será rezado o Terço às 17h, com a celebração da Missa às 18h. Na primeira semana se reza pelos filhos, na segunda pelos pais e na terceira pelos avós.

Por Rádio Vaticano

Sínodo deve oferecer indicações concretas; discussões começam nesse domingo, dia 04 de outubro

“Indicações concretas e proximidade”. Esses são os votos que o Secretário do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri, faz para o Sínodo Ordinário sobre a família, que começa neste domingo, 4.

O cardeal, que foi Núncio Apostólico no Brasil entre os anos de 2002 e 2012, recorda que o evento é uma contribuição dos padres sinodais ao Papa. “É a segunda etapa conclusiva de um caminho de dois anos, então é extremamente importante. Vamos ter também o documento final que os padres sinodais entregam ao Santo Padre. O Santo Padre decide. É uma contribuição muito grande em nível colegial e sinodal.”

O sínodo deste ano dará continuidade ao trabalho iniciado no sínodo extraordinário, convocado por Francisco em outubro do ano passado. Foi a primeira vez que uma assembleia sinodal foi realizada em duas etapas. Em 2014, os bispos levantaram proposições sobre a família, e agora será elaborado o documento conclusivo.

“Meus votos é que se possa concluir esse trabalho sinodal com sucesso, com um documento que toque profundamente os temas mais importantes e também ofereça indicações concretas nas pastorais, para que os padres que encontram as famílias possam compreender e dar um alento, uma força a mais, explicar melhor o que é a beleza do matrimônio e da família e também acompanhar as situações difíceis. É isso que queremos de todo o coração”, destacou Dom Baldisseri.

Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

Igreja se une na Campanha Missionária 2015

O mês de outubro, instituído pelo papa Paulo VI como o Mês Missionário, em 1926, é o tempo em que a Igreja no Brasil realiza a mobilização em torno da Campanha Missionária. A iniciativa deste ano propõe o tema “Missão é servir”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015. O lema é “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).

O objetivo principal da Campanha Missionária é “sensibilizar, despertar vocações missionárias, bem como realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões”, que será celebrado no dia 18 de outubro.

Para o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, é preciso animar as pessoas para que vivam a missão em suas respetivas realidades, não somente no sentido pessoal, como também na família, no ambiente profissional e na comunidade em geral. “Não sou eu sozinho a viver a missão, mas sou eu e outros cristãos, na comunidade da qual participo e com outras comunidades também”, afirma. “Cada um de nós é chamado a ser missionário e a viver como missionário e que a missão nos faz mergulhar na vida de Jesus”, diz o bispo.

Segundo o bispo, é importante estar atento para as diversas realidades missionárias do Brasil, presentes nas periferias das grandes e pequenas cidades, nas diferentes regiões do País. “Em especial, a Campanha Missionária chama a atenção para a Amazônia, com características muito específicas, e necessidade de pessoas e de ajuda econômica para que o trabalho de evangelização possa ser desenvolvido”, ressalta.

A Campanha Missionária é organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) com a colaboração das Comissões para a Ação Missionária e para a Amazônia da CNBB, em conjunto com outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

Reprodução/POMDe acordo com as POM, “o tema da Campanha Missionária de 2015 destaca a essência da mensagem de Jesus. Ele veio ‘para servir’”.

Materiais

Os subsídios da Campanha Missionária foram preparados pelas POM e enviados para as 275 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

O conjunto de materiais é composto por cartaz com o tema e o lema, livrinho da Novena Missionária, um DVD com testemunhos missionários, a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, e seis versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária com as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e do papa Francisco. Todos os subsídios estão disponíveis aqui.

Coleta

O Dia Mundial das Missões, que será celebrado no dia 18 de outubro, penúltimo domingo do mês, é o “ponto alto” da Campanha Missionária, quando é feita a coleta.

O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, explica que os recursos arrecadados são para ajudar a Igreja em terras de missão. “São muitas Igrejas, muitos projetos. Mais de 3 mil instituições são ajudadas por essa coleta”, diz. O sacerdote também ressalta o crescimento das doações entre 5 e 6%, na comparação do resultado de 2014 com 2013.

Por CNBB com Pontifícias Obras Missionárias
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...