sábado, 31 de outubro de 2015

1º de Novembro: Dia de todos os Santos


A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.

Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

A comunhão com os santos: «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus»

Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus».

«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos»

Pastoral da Juventude inicia encontros com adolescentes na paróquia, participe!


Começam nesse domingo, dia 01/11, os encontros da comunidade de adolescentes e jovens da paróquia. Eles irão se reunir sempre após a missa das 19:30h, na igreja matriz de São Domingos. Você é o convidado especial!

Serão momento de aprendizado, partilha e vivência da fé. Venha participar e traga seus amigos. Convide seus filhos, sobrinhos, netos; enfim, aqueles que você ama para esse momento especial! Vamos iniciar juntos essa caminhada, pelo caminho descobriremos muitas coisas. Aceite esse convite!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNBB divulga nota sobre a realidade sociopolítica brasileira; leia a íntegra da nota


A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira (27), durante coletiva de imprensa, nota sobre “A realidade sociopolítica brasileira: dificuldades de oportunidades”. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da instituição, que esteve reunido em Brasília, de 27 a 29 deste mês. 

Na nota, a CNBB manifesta-se a respeito do momento de crise na atual conjuntura. “A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo”, declaram os bispos. 

Confira a íntegra do texto:

A REALIDADE SOCIOPOLÍTICA BRASILEIRA

DIFICULDADES E OPORTUNIDADES

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores humanos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.

A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela “sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre” (Papa Francisco – Alegria do Evangelho, 85). 

Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desigualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Está se aproximando o Dia de Finados; Veja a programação de missas em Mococa e o significado dessa data


Está se aproximando o Dia de Finados, na tradição de nossa igreja um dia de oração e memória daqueles que já foram morar com o Pai. Na nossa cidade, como acontece todos os anos as paróquia realizarão missas campais nos cemitério de Mococa, no Cemitério municipal, no cemitério Água Nova e nos distritos de São Benedito e Igaraí. Veja a programação das celebrações:


Significado do dia de finados

Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.

A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.

“A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal”, disse.

O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.

”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós”, salientou.

Dia de finados e purgatório.

O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

“O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Entenda os principais pontos do relatório final do Sínodo


Com a autorização do Papa, foi publicado na noite de sábado, 24, o Relatório Final do XIV Sínodo ordinário sobre a Família. Composto de 94 parágrafos, votados singularmente, o documento foi aprovado por maioria de 2/3, ou seja, sempre com o mínimo de 177 votos. Os padres sinodais presentes eram 265.

Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, apenas dois parágrafos obtiveram a maioria com margem limitada e são os que se referem a situações difíceis, como a abordagem pastoral às famílias feridas ou em situação irregular do ponto de vista canônico e disciplinar: convivências, casamentos civis, divorciados recasados e o caminho para se aproximar pastoralmente destes fiéis.

Indissolubilidade matrimonial
O Relatório define a doutrina da indissolubilidade do matrimônio sacramental como uma verdade fundada em Cristo mas ressalva que verdade e misericórdia convergem em Cristo e, portanto, convida ao acolhimento das famílias feridas.

Os padres sinodais reiteram que os divorciados recasados não são excomungados e reafirmam que os pastores devem usar o discernimento para analisar as situações familiares mais complexas. O ponto 84 explica que a participação nas comunidades dos casais em segunda união pode se expressar em diferentes serviços: “Deve-se discernir quais formas de exclusão atualmente praticadas nos âmbitos litúrgico, pastoral, educativo e institucional podem ser superadas”.
Discernimento

À situação específica dos casais em segunda união, o ponto 86 do documento faz referência a um percurso de acompanhamento e de discernimento espiritual com um sacerdote, “pois a ninguém pode ser negada a misericórdia de Deus”. Neste sentido, “para favorecer e aumentar a participação destes fiéis na vida da Igreja, devem ser asseguradas as condições de humildade, discrição, amor à Igreja e a seu ensinamento, na busca sincera da vontade de Deus e no desejo de dar uma resposta a ela”.

Em relação ao crescente fenômeno dos casais que convivem antes de se casar ou depois de um matrimônio sacramental, o relatório diz tratar-se de uma situação que deve ser enfrentada de maneira construtiva e vista como uma oportunidade de conversão para a plenitude do matrimônio e da família, à luz do Evangelho.

Pessoas homossexuais e uniões homossexuais
De acordo com o relatório final, pessoas homossexuais não podem ser discriminadas, mas a Igreja é contrária às uniões entre pessoas do mesmo sexo. O Sínodo julga também inaceitável que as Igrejas locais sofram pressões neste campo e que organismos internacionais condicionem ajudas financeiras aos países pobres à introdução do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
Migrantes e refugiados

Alguns parágrafos abrangem questões dedicadas aos migrantes, refugiados e perseguidos cujas famílias são desagregadas e possam ser vítimas do tráfico de pessoas. Os bispos invocam o acolhimento ressaltando os seus direitos e deveres nos países que os hospedam.

Valorizar a mulher, tutelar crianças e idosos
Os padres sinodais condenaram a discriminação contra mulheres em todo o mundo, incluindo a penalização da maternidade. Em relação à violência, ressalta que “a exploração das mulheres e a violência exercida sobre o seu corpo estão muitas vezes unidas ao aborto e à esterilização forçada”. Pede-se também uma maior valorização da responsabilidade feminina na Igreja, com intervenção nos processos de decisão, participação no governo de algumas instituições e envolvimento na formação do clero.

A respeito da reciprocidade e na responsabilidade comum dos cônjuges na vida familiar, afirma-se que “o crescente compromisso profissional das mulheres fora de casa não encontrou uma adequada compensação num maior empenho dos homens no ambiente doméstico”.

Sobre as crianças, o documento entregue ao Papa ressalta a beleza da adoção e do acolhimento temporário, que “reconstroem relações familiares rompidas” e menciona também os viúvos, os portadores de deficiência, os idosos e os avós, que permitem a transmissão da fé nas famílias e devem ser protegidos da cultura do descarte. Também as pessoas não casadas são lembradas por seu engajamento na Igreja e na sociedade.

Fanatismo, individualismo, pobreza, precariedade no trabalho
Como sombras dos tempos atuais, o Sínodo cita o fanatismo político-religioso hostil ao cristianismo, o crescente individualismo, a ideologia ‘gender’, os conflitos, perseguições, a pobreza, a precariedade no trabalho, a corrupção, os problemas econômicos que excluem famílias da educação e da cultura, a globalização da indiferença, a pornografia e a queda da natalidade.

Preparação ao matrimônio
O documento final reúne as propostas para reforçar a preparação ao matrimônio, principalmente dos jovens que hoje têm receio de se vincular. É recomendada uma formação adequada à afetividade, seguindo as virtudes da castidade e do dom de si. Outra relação mencionada no texto é entre a vocação à família e a vocação à vida consagrada. São também fundamentais a educação à sexualidade e a corporeidade e a promoção da paternidade responsável.

Família, porto seguro
Enfim, o a Relatório sublinha a beleza da família, Igreja doméstica baseada no casamento entre homem e mulher, “porto seguro dos sentimentos mais profundos, único ponto de conexão numa época fragmentada, parte integrante da ecologia humana. Deve ser protegida, apoiada e encorajada”.

Pedido ao Papa um documento sobre a família
O documento se encerra com o pedido dos Padres Sinodais ao Papa de um documento sobre a família, indicando a perspectiva que ele deseja dar neste caminho.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Não se esqueça: acontece no próximo domingo o Chá da Primavera na paróquia São Domingos; participe!


Sínodo se aproxima do fim e Papa cria Congregação para áreas da Família, Leigos e Vida

O Papa Francisco anunciou nesta quinta-feira, 22, a criação de uma nova congregação da Cúria Romana para as áreas da Família, Leigos e Vida. O anúncio foi feito ao inaugurar a reunião geral do Sínodo dos Bispos nesta tarde no Vaticano.

Francisco informou ainda aos participantes que uma comissão de estudos vai determinar a nova estrutura, que congregará o atual Conselho Pontifício para a Família, o Conselho Pontifício para os Leigos e a Academia Pontifícia para a Vida.

O anúncio dá mais relevo à área da Família dentro dos organismos centrais de governo da Igreja Católica, que colaboram mais diretamente com o Papa. A proposta de alteração tinha sido feita em setembro pelo conselho consultivo de cardeais.

O Sínodo dos Bispos sobre família se aproxima do fim. Na coletiva desta quinta-feira, 22, grande parte do tempo foi dedicada ao relatório final. Hoje, 23, o relatório deve ser concluído para votação no sábado.

Conversaram com a imprensa o Cardeal Oswald Gracias, que integra a comissão criada pelo Papa para a redação do texto final; o Cardeal Patita Mafi, do Reino de Tonga (Oceania); e o Cardeal José Horacio Gomes, arcebispo de Los Angeles (EUA). Em breves colocações, eles fizeram um balanço de pontos discutidos no Sínodo e dos preparativos para a redação do documento final.

Cardeal Gracias destacou a experiência de caminho conjunto que se faz na assembleia sinodal. Ele disse que a proposta é ver como os bispos podem ajudar o Papa e como podem seguir seus trabalhos pastorais. Ele falou de uma “descentralização”, ou seja, os bispos devem ser formados em nível teológico, moral e canônico para compreender as diferentes abordagens necessárias a fim de enfrentar os problemas específicos de cada país. “O Santo Padre veio agradecer-nos pelo nosso trabalho na Comissão, não ficou para a discussão, mas nos falou sobre a importância da família”.

Metodologia de redação do relatório final

O cardeal explicou ainda como funciona o método de trabalho para a redação o relatório final. Os especialistas analisam as mais de 700 emendas apresentadas para o documento final e escolhem as mais representativas para que a Comissão decida quais delas inserir no texto final.

Ainda na fase de esboço, o relatório possui cerca de 100 páginas, aprovadas por unanimidade pela Comissão. Na abertura, é possível que seja inserido um preâmbulo, a pedido de alguns Círculos menores.

Depois de ter sido apresentado padres sinodais, o texto proposto deve ser colocado em discussão na manhã de hoje. As modificações que forem solicitadas devem ocorrer, de forma escrita, até as 14h, pois a tarde será dedicada à reelaboração do texto. No sábado pela manhã o relatório definitivo será lido na Sala do Sínodo; à tarde o texto será votado parágrafo por parágrafo. Depois, caberá ao Papa estabelecer se vai publicar o relatório ou não.

Globalização e impacto na família

Diretamente de Tonga, na Oceania, Cardeal Mafi, que é o mais jovem do colégio cardinalício (54 anos), voltou ao Sínodo após sua participação na assembleia passada. “Venho com um coração aberto e em escuta para aprender com os meus irmãos bispos do primeiro mundo”.

Ele destacou que, no mundo globalizado atual, há tanto bençãos como desafios que dizem respeito às famílias. Em especial no seu país (Reino de Tonga), Cardeal Mafi falou das dificuldades dos Estados insulares, que ainda não têm instituições fortes, e das transformações que o individualismo tem levado para a família.

Tema das migrações

Com relação às discussões feitas até agora, Cardeal Gomez disse que gostaria de ter tido mais tempo para falar sobre alguns temas, como imigração, a relação entre família e economia e educação. Nos EUA, por exemplo, existem 11 milhões de imigrados irregulares, explicou, e se trata de pessoas que fazem parte das famílias e que precisam de ajuda.

“É importante examinar os temas e, verdadeiramente, ter um sentido de missão para dar a Boa Nova a todos (…) Então há a esperança de que o Sínodo 2015 ajude as pessoas a entender como ser um bom católico na vida diária”.
Por Canção Nova, com informações do Vaticano

CONIC fala sobre Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Em 2016 a Campanha da Fraternidade será Ecumênica (CFE), isso ocorrerá pela 4ª vez coordenada pelo CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) e todas as igrejas que integram este Conselho. 

O A12.com conversou com a secretária-geral do Conic, pastora Romi Márcia Bencke que explicou o que é uma Campanha da Fraternidade Ecumênica, falou sobre a participação das Igrejas do Conic e a história e as expectativas para a CFE2016.

A12 – O que é uma Campanha da Fraternidade Ecumênica?

Romi – No ano 2000, no contexto do Jubileu, optou-se por realizar a Campanha de forma ecumênica. Por isso, naquele ano, a coordenação dos preparativos e execução da Campanha foram entregues ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC. Com isso, as igrejas que fazem parte do Conselho realizaram a Campanha. É por isso que se diz que ocorreram, ao longo da história da Campanha da Fraternidade três Campanhas da Fraternidade Ecumênicas: 2000, 2005 e 2010.

A que acontecerá no ano de 2016 será a 4ª Campanha Ecumênica.

Essa Campanha é coordenada pelo CONIC e todas as igrejas que integram este Conselho, no período da Quaresma irão assumir o tema, lema da Campanha e realizar a coleta da solidariedade para apoiarmos projetos, ações voltadas para a melhoria de vida das pessoas e fortalecimento de ações comunitárias que têm o objetivo de promover ações de participação popular e cidadania. Claro que a participação da igrejas não é restrito apenas às igrejas que fazem parte do CONIC.

Qualquer igreja que se identifica com o tema da Campanha: ‘Casa Comum, nossa responsabilidade’ pode participar. Todas as igrejas e também religiões são bem-vindas. A Campanha da Fraternidade Ecumênica é uma ótima oportunidade de oferecermos um testemunho público comum de que cremos em um mesmo Deus, pai de Jesus Cristo, nosso Salvador.

O Espírito Santo é a força que nos move para superarmos as barreiras da divisão. A Campanha Ecumênica é, portanto, um testemunho de unidade.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA...

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II

Celebramos nessa quinta-feira a memória litúrgica de São João Paulo II, o papa da paz! Ele é o santo de nossos dias, que mostrou com o exemplo de vida o amor pela Igreja e pelo evangelho. Mesmo doente anunciou com fervor Cristo às nações por onde andou. Foi o um dos papas que mais viajou o mundo, indo aonde estavam as ovelhas desgarradas.

João Paulo II nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade deWadovice na Polônia sob o nome de Karol Wojtyla. Sua história está totalmente ligada a história do seu país, oprimido até a 1ª Guerra Mundial e em sua grande maioria católico. A Polônia era praticamente uma vitoriosa em meio a tantos países vizinhos protestantes e ortodoxos. Ali, ser católico era motivo de orgulho a pátria e o nosso papa João Paulo II, desde criança, foi um católico fervoroso e muito nacionalista.

Os primeiros passos na Igreja Católica

Tinha o sonho de ser ator e aos 19 anos seu maior sonho era ajudar a Polônia a vencer a guerra e queria fazer isso através do teatro, utilizando-o como "arma" para "ganhar espíritos". A Polônia tinha sido invadida por Hitler e os nazistas haviamproibido qualquer tipo de missa ou seminário mas em 1942, com 22 anos, entrou para o seminário “clandestinamente” e surpreendeu a todos quando anunciou que queria ser padre. A intenção continuava a mesma, mas agora tinha o propósito da Igreja Católica por trás de dela.
João Paulo II manteve-se firme e tranquilo durante todo o processo principalmente contra os comunistas que eram contra o catolicismo e com seu carisma e diplomacia conseguiu subir rapidamente na hierarquia da Igreja Católica. No dia 1º de novembro de 1946 aconteceu a sua ordenação sacerdotal na Cracóvia e em 1948 após a sua gradução como doutor, voltou a Polônia onde foi vigário e capelão dos Universitários.


A nomeação como PapaEm 1960, a Igreja Católica na Polônia vivia o momento oposto da Igreja Católica no Ocidente. Enquanto uma era muito respeitada e admirada a outra ia de mal a pior. Por conta disso, em 1962 o Papa João XXIII convocou o “Concílio do Vaticano” com o intuito de de modernizar o catolicismo e reverter a atual situação que a Igreja se encontrava.
João Paulo II, recém promovido a bispo, foi um dos convidados do Concílio e sua participação foi muito firme e discreta, fato que despertou o interesse do Papa VI (sucessor de João XXIII) em querer escutar mais as suas propostas e ideias. Karol foi responsável por influenciar muitas realizações na Igreja até a morte do Papa VI e a fatídica morte do Papa João Paulo I (seu sucessor) que morreu após 33 dias no cargo. Diante dessa situação, houve uma votação e com 99 votos de 108 era eleito como novo papa, Karol Wojtyla, que escolheu o nome de João Paulo II em homenagem aos seus 3 antecessores.

Realizações e fatos

Na missa inaugural, João Paulo II declarou publicamente a sua vontade de estar com os poloneses. Nunca um Papa tinha entrado em um bloco comunista, mas sob ameaça de revolta, o dirigente na época foi obrigado a ceder e proporcionar ao povo uma visita de 8 dias a sua terra Natal sendo recebido pelo grito “queremos Deus”.
Em 1981, sofreu um atentado onde levou dois tiros e por pouco não morreu. Até hoje não se sabe quem foram os responsáveis, mas desconfia-se da participação de algum governo comunista. Mesmo depois disso, o Papa seguiu firme nos seus propósitos e continuou criticando os comunistas e usava suas armas mais fortes: diplomacia agressiva, espionagem e encontros secretos. Prova de seu carisma e popularidade foi o encontro de diversos líderes religiosos em 1986 onde a seu pedido houve uma trégua mundial que foi respeitada em várias nações em guerra. Inclusive, foi um dos grandes responsáveis pela queda do comunismo.
Em 1991, lutou contra a queda dos costumes da Igreja e também contra os escândalos de pedofilia na igreja americana além de lutar também dentro da própria Igreja onde acusou muitos dérigos e teólogos que defendiam casamento de padres, ordenação de mulheres e outras teses polêmicas.
No final de seu pontificado, já estava com a saúde bem debilitada e sofrendo do mal de Parkinson e com dificuldades para falar, respirar e andar teve que parar com as viagens que lhe renderam o carinhoso título de “grande missionário” e também com as aparições em público.

Canonização

A trajetória do Papa João Paulo II até o pontificado é cheia de fé, coragem e determinação e não podemos deixar de exaltar esses elementos como fatores essenciais para a sua canonização e popularidade até nos dias de hoje.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Participe do tradicional Chá da Primavera na paróquia que acontecerá no próximo domingo, dia 25/10

Acontecerá no próximo domingo, dia 25/10, o tradicional Chá da Primavera, a partir das 14h, no salão da igreja São Lucas. Participe conosco e concorra a prêmios, nos ajudando na continuidade dos trabalhos pastorais na paróquia.

Compre seu ingresso na secretaria paroquial. Esperamos por você e sua família!


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