"Existe aquele que escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; aquele que a acolhe, mas não tem constância e perde tudo; aquele que é tomado pelas preocupações e seduções do mundo; e aquele que escuta de forma receptiva como a terra boa: aqui a Palavra dá fruto em abundância" – frisou Bento XVI.
O mesmo Evangelho deste domingo insiste também no método da pregação de Jesus, ou seja, o uso das parábolas. Porque lhes falas em parábola?, perguntam os discípulos e Jesus responde fazendo a distinção entre eles e a multidão: "aos discípulos, ou seja, aqueles que já optaram por Ele, Jesus pode falar do Reino de Deus abertamente, aos outros, deve anunciá-lo em parábolas, para incentivar a decisão, a conversão do coração.
As parábolas, por sua natureza pedem um esforço de interpretação, interpelam a mente e a liberdade. No fundo, a verdadeira Parábola de Deus é Jesus, a sua Pessoa que através da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Deste modo Deus não nos obriga a crer Nele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade de seu Filho encarnado: de fato, o amor respeita sempre a liberdade".
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