sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Campanha para a Evangelização 2015 nos aponta o Jubileu da Misericórdia

A Campanha para a Evangelização associa a Encarnação do Verbo e o nascimento de Jesus Cristo com a missão permanente da Igreja que é evangelizar. Inicia-se na festa de Cristo Rei, e encerra-se no terceiro domingo do Advento, quando deve ser realizada nas comunidades a Coleta para a Evangelização.

Durante a Campanha deste ano, ocorrerá a abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. É desejo do Papa Francisco que a Igreja anuncie a misericórdia, caminho que une Deus e os homens, e nutre a esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.

As comunidades são chamadas a prepararem as pessoas para contemplarem o rosto misericordioso de Deus, manifesto na ternura do Filho que Maria Santíssima apresenta a todos, e acolherem os valores que Ele nos anuncia.
No Natal, celebramos a vinda de Jesus Cristo. O Papa Francisco inicia a sua Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia afirmando o seguinte: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré”.2 No Natal, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro na pessoa de Jesus. De- vemos ver nele e aprender dele as exigências da misericórdia, assim como nos alegrar, porque Deus nos ama tanto.

A misericórdia, no dizer do Papa Francisco, é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Deus é amor e a misericórdia é a forma amorosa que Deus escolheu para se relacionar conosco. Jesus nos disse: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34). Jesus nos mostrou o amor misericordioso de Deus para conosco e nós devemos nos aprofundar na vivência da misericórdia para sermos obedientes ao novo mandamento de Jesus.

Para que possamos crescer na vivência da misericórdia, é necessário que façamos a experiência da misericórdia que Deus tem por nós, é necessário que experimentemos o seu amor em nossas vidas. E o amor de Deus se manifesta de forma mais profunda no perdão dos peca- dos. Todos nós experimentamos esse amor, pois todos somos pecadores, mas nem sempre temos consciência disso.

A partir dessa tomada de consciência, poderemos mostrar ao mundo, conforme nos pede o Papa Francisco, que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das suas vísceras”.

Com isso, percebemos a importância da misericórdia no trabalho evangelizador: precisamos levar a humanidade a fazer a experiência do amor misericordioso de Deus, não só em vista da própria salvação, mas também para desenvolver com os irmãos e as irmãs novas formas de relacionamento fundamentadas na misericórdia como caminho de superação da cultura da morte presente na nossa sociedade através da construção da civilização do amor.

O Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus, nos diz que “A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa” (n. 12). Por causa disso, a Campanha para a Evangelização deste ano escolheu como tema a Misericórdia.

O Natal é, por excelência, a experiência do Deus misericordioso que enviou seu Filho ao mundo para concretizar o seu plano salvífico da humanidade. Somos convidados a fazer deste Natal, no contexto do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, uma rica experiência do amor de Deus.

O mundo precisa fazer esta experiência nova de Natal para viver seu verdadeiro espírito. Como sabemos, o Natal se tornou uma festa mundana: a festa do comércio, do lucro, do consumo, da gula e da embriaguez. Em nome do nascimento de Jesus, muita gente faz tudo o que Ele não faria nem gostaria que alguém fizesse. O mito do Papai Noel é o dono da festa e muitos são excluídos dela por falta de recursos. É uma experiência de pura materialidade.

O Papa Francisco nos diz: “A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai”. Que o Natal seja marcado pela presença evangelizadora da Igreja anunciando a misericórdia.

A Campanha para a Evangelização deve sensibilizar todos os fiéis para que possam contribuir, seja pela atuação pastoral, seja pela ajuda material, com o anúncio desta verdade: Jesus é a maior manifestação da misericórdia de Deus.

A Coleta para a Evangelização
O gesto concreto de colaboração dos discípulos e das discípulas missionários(as) na Coleta para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as Dioceses, os 18 Regionais da CNBB e a CNBB nacional, visando à execução de suas atividades evangelizadoras.


Dia 13 de dezembro – Coleta para a Evangelização
A Campanha para a Evangelização segue o exemplo das primeiras comunidades, às quais Paulo recomendava que os que têm se enriqueçam de boas obras, deem com prodigalidade e repartam com os demais (cf. 2Cor 8 e 9).

A destinação da Coleta
Com esse espírito de solidariedade e testemunho, os re- cursos arrecadados por essa Campanha são repartidos, da seguinte maneira:

Organismo da CNBB divulga nota sobre pedido de impeachment contra a presidente Dilma

Nesta quinta-feira, 3, a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) divulgou nota “Para onde caminha o Brasil?”, sobre a decisão de acolhida de pedido sobre a decisão de acolhida de pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Confira, abaixo, a íntegra do texto:

Para onde caminha o Brasil?

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo da CNBB, no ensejo da ameaça de impeachment que paira sobre o mandato da Presidente Dilma Rousseff, manifesta imensa apreensão ante a atitude do Presidente da Câmara dos Deputados.

A ação carece de subsídios que regulem a matéria, conduzindo a sociedade ao entendimento de que há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum.

O País vive momentos difíceis na economia, na política e na ética, cabendo a cada um dos poderes da República o cumprimento dos preceitos republicanos.

A ordem constitucional democrática brasileira construiu solidez suficiente para não se deixar abalar por aventuras políticas que dividem ainda mais o País.

No caso presente, o comando do legislativo apropria-se da prerrogativa legal de modo inadequado. Indaga-se: que autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com consequências imprevisíveis para a vida do povo? Além do mais, o impedimento de um Presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas.

Auguramos que a prudência e o bem do País ultrapassem interesses espúrios.

Reiteramos o desejo de que este delicado momento não prejudique o futuro do Brasil.

É preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável.

O espírito do Natal conclama entendimento e paz.

Carlos Alves Moura
Secretário Executivo
Comissão Brasileira Justiça e Paz

Cardeal Hummes: “Crescer menos para vencer a crise e viver mais”

Nosso prazo expirou. O planeta está mal e a pagar o preço de inundações, desertificação e mudanças climáticas são os mais pobres e os povos mais vulneráveis. Chegou a hora de agir. Com esta mensagem, o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica, foi a Paris, onde estão reunidos Chefes de Estado e representantes de governos do mundo inteiro, na COP 21 – a Conferência sobre o Clima. Até o dia 11 de dezembro, eles têm a missão de planejar um programa que contenha o aumento da temperatura, que está ameaçando nossa saúde, nossa economia, nossa sobrevivência. O desafio é enorme, porque já estamos atrasados, mas como diz o Papa, “ainda há tempo”.

Na capital francesa, junto a líderes sociais e religiosos, Dom Cláudio entregou às autoridades das Nações Unidas e do Governo francês mais de um milhão e 800 mil assinaturas de pessoas todo o mundo recolhidas pelo Movimento Católico pelo Clima (MCGC) pedindo justiça e decisões em favor da humanidade e da Criação. Ouça o cardeal, clicando aqui:

“Foi um momento em que se mostrou a grande participação do mundo, hoje, da sociedade que está se movimentando nestes dias. Mais uma vez como o mundo está preocupado e ao mesmo tempo, esperançoso, que os nossos governantes tenham a vontade política de assumir esta responsabilidade, que não será fácil, claro, de tomar um novo caminho para podermos vencer esta crise do clima. É preciso reduzir as emissões de carbono, diminuir e aos poucos eliminar a utilização de combustíveis fósseis; todos nós sabemos como isto é difícil, pois grande parte do mundo a continua produzindo e faz disto a sua riqueza, suas possibilidades de desenvolvimento. Como conseguir que realmente se comece um processo de diminuir o uso de combustíveis fósseis para passar para outras energias alternativas. Sabemos que este é um processo que deve ser começado. O Papa já disse, agora, em Bangui, que é preciso agir agora ou nunca mais, porque o mundo está à beira de um suicídio. Então é preciso agir, por mais que isto custe e transformar um sistema econômico produtivo baseado neste tipo de energia e combustíveis fósseis, que é, senão a principal, uma das principais causas das mudanças climáticas, que estão havendo e que estão destruindo o planeta”.

“É claro que tudo isso não se resume apenas nos combustíveis fósseis, muitas outras coisas são necessárias: um crescimento menos voraz e menos destrutivo do planeta, menos consumista, com menos desperdício de alimentos, de energias, de água… enfim, há tantas coisas que devem ser abordadas, como a questão de como reciclar lixo, como tratá-lo, para não deixar para o futuro – como diz o Papa – um planeta que na verdade acaba sendo uma lixeira nuclear, industrial, doméstica, de lixo de tantas origens. Tudo isto faz parte deste grande empenho que o mundo terá que assumir para poder vencer esta crise climática e a crise ecológica”.

Dom Cláudio Hummes tem esperanças concretas de que a Conferência obtenha um Acordo vinculante a respeito das emissões de gás carbônico. Nos últimos anos, o acúmulo de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera tem aumentado de forma acelerada e hoje, a aposta em Paris é fechar um Acordo que limite a emissões de gases do efeito estufa. Segundo a Presidente do Brasil, Dilma Roussef, o país vai fazer a sua parte:

“Quero anunciar que será de 37% até 2025 a contribuição do Brasil para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Para 2030, nossa ambição é chegar a uma redução de 43%”.

Por Rádio Vaticano

Trabalhar em pastorais da Igreja é assumir com alegria a missão de servir

“Amar e servir com alegria”, esse deve ser o sentimento de todas as pessoas que aceitam contribuir com seus dons para as mais diversas pastorais da Igreja católica que buscam através de suas ações, atenderem determinadas situações em uma realidade específica, tendo como foco principal difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos. A afirmação foi feita pelo padre Geraldo de Paula, Missionário Redentorista, que trabalhou nos últimos três anos na Pastoral do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Padre Geraldo ressalta que neste trabalho é necessário “o sentimento de pertença a uma Igreja fundada por Jesus Cristo e continuada pelos apóstolos, e o sentimento de estar realizando o que o mestre nos ensinou. Como membros desse corpo, que é Igreja, que tem Cristo como cabeça, os leigos assumem com alegria as pastorais, de acordo com os seus dons e com as necessidades da comunidade”.

O trabalho pastoral é realizado nas igrejas de forma voluntária e é orientado pelas exigências do serviço, diálogo e anúncio do testemunho. São pequenos gestos cotidianos ou projetos de promoção humana que buscam defender a vida, promover a paz e alicerçar a sociedade na justiça. As pastorais da Igreja que lidam com a sociedade explicitamente são as pastorais sociais, como a Pastoral da Terra, da Criança, da Saúde, Pastoral Operária, da Mulher, dos Sem Tetos, da Moradia, do Menor e outras que interferem diretamente na vida social das pessoas.

A Assistente Social Kátia Helena de Andrade participa a 30 anos de pastorais. Para ela, “ser membro de uma pastoral é ser obediente ao chamado de Deus, e com isso contribuir para a mudança na sua comunidade e estar mais próxima das pessoas, na ajuda mútua, compreensão das necessidades e espírito de equipe”. Kátia trabalhou na Pastoral da Juventude e atualmente faz parte da Pastoral da Catequese.

Michele Filomena dos Santos Cursino, dona de casa, em 15 anos participou das Pastorais da Acolhida, Catequese, Música e Liturgia sempre buscando crescer na fé e ocupar o tempo com coisas boas. Michele afirma que o objetivo da participação pastoral é fazer com que Deus chegue aos corações das pessoas.

A maior motivação que o trabalho pastoral busca oferecer para as pessoas que estão envolvidas “é sentir que Deus quer precisar de cada um dos seus filhos para que o seu Plano de Amor e Justiça aconteça no meio da nossa sociedade. Sendo assim, podemos ser canais das bênçãos de Deus para as pessoas, principalmente para aqueles que mais precisam, os pobres e necessitados” explica Padre Geraldo.

O Papa Francisco, em sua primeira Exortação Apostólica, refere-se às pastorais dizendo que é enorme a contribuição da Igreja no mundo atual e completa “Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria. Este testemunho faz-me muito bem e me apoia na minha aspiração pessoal de superar o egoísmo para uma dedicação maior”.

Qualquer pessoa pode participar de uma pastoral dentro da sua igreja; basta verificar as diversas pastorais da comunidade em que atua, e perceber qual ou quais os dons que tem e poderá colocá-los a serviço das pessoas da comunidade. E por outro lado, é necessário estar atento às necessidades da comunidade e “se não há quem assuma, por hora, é preciso colocar-se a disposição para o serviço do bem comum”, conclui Padre Geraldo de Paula.

Por A12

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Vamos viver com intensidade o Jubileu da Misericórdia - Misericordiosos como o Pai


“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia.”

Foi com estas palavras que o Papa Francisco anunciou o Jubileu da Misericórdia, no dia 13 de março, segundo aniversário da sua eleição ao Pontificado, durante a celebração da penitência presidida na basílica vaticana.

Para compreender melhor o que é um Jubileu demos resposta a 7 questões que muitos de nós se fazem neste momento.

O que é um Jubileu?

A celebração do Jubileu católico tem origem no Jubileu hebraico, onde a cada 50 anos, durante um ano, chamado ano sabático, eram libertados escravos, as dívidas eram perdoadas e as terras deixavam de ser cultivadas, entre outras coisas. Estas comemorações são referenciadas na Bíblia, nomeadamente em Levítico (LV 25,8). Na tradição católica o jubileu tem também a duração de um ano, mas tem um sentido mais espiritual, consistindo no perdão dos pecados dos fiéis que cumprem certas disposições eclesiais estabelecidas pelo Vaticano (Indulgências).

De onde surge a palavra Jubileu?

A palavra Jubileu vem do hebraico “yobel” que faz alusão ao chifre do cordeiro que servia como instrumento. Jubileu provém também da palavra latina “iubilum” que significa “grito de alegria”.

Qual a diferença entre Jubileu e Ano Santo?

A celebração de um Jubileu ocorre durante um ano, daí que esse ano seja chamado “Ano Santo” ou “Ano Jubilar”. A designação de “Ano Santo” começou a ser utilizada pelo Papa Sisto IV no Jubileu de 1475.

De quanto em quanto tempo se realiza um Jubileu?

O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. Se a celebração de um Ano Santo ordinário ocorre a cada 25 anos, o Ano Santo extraordinário é proclamado pelo Papa sempre que pretenda celebrar algum facto de forma especial.

Quando se realizará o Jubileu da Misericórdia?

O Jubileu da Misericórdia é um Jubileu extraordinário e o seu início será assinalado oficialmente a 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Neste dia celebra-se também o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016. Este é o primeiro jubileu desde o que foi convocado por João Paulo II, em 2000, para assinalar o início do terceiro milénio.

Por que se abre a Porta Santa no início do Jubileu?

A Porta Santa só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Na cerimónia de abertura, o Papa toca a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Aperite mihi leva justitiae, ingressus in eas confitebor Domino” que significa “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”. Depois de aberta, entoa-se o Te Deum e o Papa atravessa esta porta com os seus colaboradores.

Por que convocou o Papa Francisco este Ano Santo?

«Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho.” – justificou o Papa Francisco aquando do anúncio oficial do 29º Jubileu da história da Igreja, defendendo que «ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus» e que a Igreja «é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém». «As suas portas estão escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta aos que se convertem», realçou.
Por Cristo Jovem via A12

No voo: Papa fala de vatileaks, fundamentalismo e COP21

Como de costume, o Papa Francisco conversou com os jornalistas no voo de volta para Roma nesta segunda-feira, 30, após sua viagem de seis dias à África. Entre os temas abordados, o caso Vatileaks, guerras, fundamentalismo e meio ambiente, em vista da COP21.

Vatileaks

A respeito do processo em andamento no Vaticano em virtude do recente vazamento de documentos reservados do Vaticano, caso conhecido como “vatileaks 2”, o Papa admitiu que se cometeu um erro ao confiar no padre Vallejo Balda e em Francesca Chaouqui – dois dos acusados – que no início do mês foram detidos por furto e divulgação de notícias e documentos confidenciais.

O Papa contou, no entanto, que todo este caso não foi uma surpresa para ele. “Não me tirou o sono, porque foi divulgado o trabalho que se começou a fazer com a Comissão de Cardeais – o C9 – justamente para encontrar casos de corrupção e coisas que não vão bem”.

Francisco recordou que as denúncias sobre a “sujeira” na Igreja remontam ao fim do pontificado de João Paulo II, quando o então Cardeal Joseph Ratzinger tomou “a liberdade de dizer as coisas”. “Desde esse tempo, anda no ar a ideia de que há corrupção no Vaticano”, acrescentou.

Em relação ao julgamento, o Papa disse que gostaria que acabasse antes do início do Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro). Ele recusou a ideia de que a acusação aos dois jornalistas envolvidos seja um ataque da Santa Sé à liberdade de imprensa.

“O fundamental é ser realmente profissional; que as notícias não sejam manipuladas. Isto é importante, porque denunciar injustiças e corrupção é um belo trabalho”, disse, elencando três pecados mais comuns que a imprensa não deve cometer: a desinformação, a calúnia e a difamação.

Fundamentalismo

Questionado sobre o fundamentalismo religioso e a atuação dos líderes políticos, o Papa criticou a rede de interesses que se esconde atrás dos conflitos bélicos, em sua opinião provocados pelo dinheiro e o poder.

Francisco destacou ainda que não se pode rechaçar uma religião porque há grupos fundamentalistas. “Também os cristãos devem pedir perdão por fatos do passado”. Neste sentido, recordou Catarina de Médici e a matança promovida em Paris no século XVI, conhecida como “o massacre de São Bartolomeu” e completou: “O saque de Roma não foi feito pelos muçulmanos!”.

“O fundamentalismo é uma doença que existe em todas as religiões. Nós católicos temos alguns: não alguns, tantos né, que acreditam estar com a verdade absoluta e vão adiante contaminando os outros com a calúnia, a difamação e fazem mal. E isso eu digo porque é a minha Igreja. E se deve combater. O fundamentalismo religioso não é religioso. Por que? Porque falta Deus. É idolátrico, como é idolátrico o dinheiro”.

COP21

O aquecimento climático põe o mundo à beira do suicídio, disse o Papa ao responder a uma pergunta sobre a Conferência do Clima, que começou ontem em Paris. O jornalista perguntou se o Papa acredita que o evento é o início da solução.

“Não estou seguro, mas o que posso dizer é que agora ou nunca se deve atuar diante das mudanças climáticas”, declarou. “Desde a conferência de Quioto, em 1991, pouco foi cumprido e a cada ano, os problemas são mais graves, enquanto tudo parece indicar, empregando uma palavra forte, que estamos à beira do suicídio. A quase totalidade daqueles que estão em Paris querem fazer algo. Tenho confiança de que o farão, têm boa vontade e rezo por eles”, completou.

Uso de preservativo no combate à Aids

Outra pergunta feita no voo foi a respeito da oposição da Igreja católica em relação ao uso de preservativo no combate à Aids. Hoje, 1º de dezembro, celebra-se o Dia Mundial de Luta contra a doença.

Francisco disse que a pergunta parece limitada e parcial, pois o problema é bem maior do que aquilo que o jornalista expôs na pergunta: se a Igreja não deveria permitir o uso de preservativo para prevenir o contágio pela doença.

“O problema é maior. Essa pergunta me faz pensar naquilo que Jesus fez: ‘Diga-me, Mestre, é lícito curar de sábado?’. É obrigatório curar! Essa pergunta, se é lícito curar assim… mas a má nutrição, a exploração das pessoas, o trabalho escravo, a falta de água potável: esses são os problemas. Não falamos se se pode usar esse ou aquele curativo para uma pequena ferida. A grande ferida é a injustiça social, a injustiça do ambiente, da exploração e da má nutrição”.

Confira as intenções de oração do Papa para dezembro

No mês em que a Igreja Católica inicia o Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco coloca a misericórdia divina também no centro das suas intenções de oração.

Na intenção universal, o Papa reza para que todos possam experimentar a misericórdia de Deus, que nunca se cansa de perdoar. Já na intenção pela evangelização, Francisco coloca o Natal como esperança para as famílias. “Que as famílias, de modo particular as que sofrem, encontrem no nascimento de Jesus um sinal de esperança segura”.

As intenções de oração do Santo Padre são confiadas todos os anos ao Apostolado de Oração, uma iniciativa que é seguida por fiéis em todo o mundo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Nesse final de ano ajude sua igreja a cumprir seus compromissos, todos juntos seremos mais fortes!

Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitíssimas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo. 

A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. - O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!

Cada pessoa deve definir livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos seus ganhos irá separar para o dízimo. Como visto, a Igreja não exige a doação de 10% de tudo o que você ganha. Porém, para ser considerado dízimo, é preciso que seja realmente um percentual, isto é, uma porcentagem dos seus ganhos.

No final de ano todos somos acometidos por despesas extras, isso acontece também com a igreja. Por isso, somos encorajados a contribuirmos com maior intensidade. São gastos trabalhistas, de manutenção e demais comprar que são necessárias à vida pastoral. Seria de bom agrada que o fiel contribuísse também relativo ao 13º salário, colaborando assim para a sustentabilidade dos trabalhos. Pense nisso...

A experiência pastoral comprova: aqueles que, confiantes na Providência Divina, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela doação dos 10% de tudo o que ganham, não se arrependeram nem sentiram falta em seus orçamentos: ao contrário, muitos dizimistas dão o seu testemunho: depois que passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, passaram a se sentir especialmente abençoados: Deus não desampara os que nele confiam. "Quem ajuda na evangelização, tem mérito de evangelizador!".


Festa de Santa Luzia acontece em Mococa, participe!

Participe da programação religiosa e da quermesse me louvor a Santa Luzia, em sua paróquia na Cohab II. A trezena começa nesse dia 1º de dezembro, e vai até o dia 13/12, quando celebramos sua festa. Serão momento de crescimento na fé! Participe!


Já estamos em dezembro, época de festa!





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