Bento XVI preside esta tarde à celebração da via-sacra, devoção católica inserida no programa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que está a decorrer em Madrid, na qual são lembradas as vítimas de aborto, terrorismo e catástrofes naturais.Saudado com o grito “Esta es la juventud del Papa” [Esta é a juventude do Papa] à chegada ao altar montada na Praça de Cibeles, centro da capital espanhola,
As meditações, assinadas pelas religiosas da Santa Cruz, que se dedicam aos mais pobres, recordam os sofrimentos dos jovens causados pela guerra, conflitos, perseguições devidas à fé, marginalidade e toxicodependência.
Os passos da também chamada “via crucis” evocam igualmente “as vítimas do aborto, terrorismo e catástrofes naturais”, diante de dezenas de milhares de fiéis.
Acompanhada por archotes, a Cruz dos Peregrinos, símbolo da JMJ, vai ser carregada por dez jovens de várias procedências.
Cada uma das etapas dispostas ao longo do percurso, no centro da capital espanhola, vai ser sublinhada por uma escultura da Semana Santa espanhola, conjunto de “valor histórico, artístico e devocional incalculável” e revelador de uma “religiosidade popular plurissecular”, segundo a organização da JMJ.
Além das tradicionais 14 estações, que retratam os momentos da condenação e execução de Jesus, está exposta uma outra escultura, dedicada a Nossa Senhora das Dores, à qual o Papa vai dirigir a sua oração conclusiva.
Informações: Agência Ecclesia
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