O Papa denunciou hoje as injustiças por motivos religiosos que vitimam os cristãos, durante o primeiro discurso que proferiu em Espanha, onde até domingo participa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
“Há muitos que, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”, afirmou o Papa no aeroporto de Barajas, em Madrid, minutos depois de chegar à capital espanhola.
Bento XVI criticou também as ideologias que querem afastar os jovens de Cristo, “privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome”, tendo apelado aos fiéis para se manterem firmes na fé.
“Volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: Que nada e ninguém vos tire a paz, disse o Papa, que apelou a um testemunho dos católicos “sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.
O discurso lembrou os problemas experimentados pelos jovens, nomeadamente a “dificuldade de encontrar um trabalho digno”, a perda de emprego ou um estatuto laboral “muito precário”, enquanto que outros “precisam de prevenção para não cair na rede das drogas, ou de uma ajuda eficaz, caso desgraçadamente já tenham caído nela”.
A intervenção salientou os objetivos da viagem à capital espanhola: “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência”.
A pertença religiosa “revigora os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo onde vivem, com as suas possibilidades e limitações”, frisou o Papa, que aludiu à “superficialidade”, “consumismo” e “hedonismo imperantes”, bem como à “banalidade na vivência da sexualidade”, “egoísmo” e “corrupção”.
Os jovens “sabem que, sem Deus, seria difícil afrontar estes desafios e ser verdadeiramente felizes”, afirmou Bento XVI, depois do discurso de boas vindas proferido pelo rei Juan Carlos.
Agência Ecclesia
No dia 08/01/12 precisei comparecer ao Pronto Socorro da Av Saudade em Mococa, por volta das 20:30hrs começou a chover e os funcionários tiveram que deixar de atender alguns pacientes para poderem puxar a água dos corredores e das salas que a chuva invadia, onde vi pacientes tomando soro e goteiras sobre a maca do mesmo...
ResponderExcluirPerguntei para algumas pessoas da secretária se aquela cena era normal, e para minha surpresa, SIM.
Estou indignado com a falta de respeito pela população que necessita de atendimento público por serem atendidos nestas condições.
Divisão de obras precisa tomar atitude e resolver o problema, sendo que ao que me parece o Pronto Socorro passou por reformas há pouco tempo.